Mãe trava batalha para engravidar com óvulos de filha morta
Mulher de 60 anos entrou na Justiça inglesa para ter o direito de levar os óvulos para os EUA para serem usados com o esperma de um doador
24 fev 2016
15h42
atualizado às 15h52
Uma mulher luta na Justiça inglesa para ter o direito de usar os óvulos
da filha morta e dar à luz ao próprio neto. As informações são do
jornal
Daily Mirror
.
Dois juízes analisam o recurso da mulher, de 60 anos, e do marido que
por meio de um advogado contestaram a decisão de outro magistrado que
negou a autorização.
Durante o processo na Alta Corte, foi dito que a filha, que por razões
legais só pode ser referida como “A”, estava desesperada para ter filhos
e perguntou a mãe se ela poderia gerá-los.
Seus pais, que são referidos como “Sr. e Sra. M”, entraram com um ação
contra uma entidade reguladora independente para que fosse possível usar
os “óvulos de sua filha muito amada” e os transferir para uma clinica
de fertilidade nos Estados Unidos para serem usados com o esperma de um
doador.
A clínica Fertilização e Embriologia Humana (HFEA, na sigla em inglês),
onde eles estão guardados em Londres, se recusou a liberá-los alegando
que “A” não deu seu consentimento por escrito antes de morrer em 28 de
junho de 2011.
A família alega que ela ficaria “devastada” se soubesse que seus óvulos
não podem ser usados. Mas o juíz decidiu que a HFEA tinha direito para
negar o pedido e que não houve violação dos direitos da família.
Ele afirmou que deveria “descartar a afirmação, apesar de fazê-lo
consciente do sofrimento adicional que isso vai causar nos requerente,
cujo objetivo foi o de honrar o último desejo de sua filha para que algo
dela que pudesse viver após sua prematura morte”.
O advogado afirmou aos juízes do recurso de que havia “claras provas”
do que “A” queria que acontecesse após sua morte. Ele argumentou que
todas as evidências disponíveis apresentadas mostram que ela era uma mãe
que “queria dar a vida ao seu filho após sua morte”.
A Sra. M participou brevemente do processo, disse que estava
“esperançosa” de que o tribunal lhe daria permissão. Caso vença, ela
será a primeira mulher a engravidar usando os óvulos da filha morta.
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