quarta-feira, 28 de setembro de 2011

GRANULOMATOSE DE WEGENER

EÎTA DOENÇA FOLHETINESCA!!!

Jornal Brasileiro de Pneumologia

Print version ISSN 1806-3713

J. bras. pneumol. vol.31  suppl.1 São Paulo July 2005

http://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132005000700007 

CAPÍTULO 5

Granulomatose de Wegener*

Wegener's granulomatosis


Telma AntunesI; Carmen Sílvia Valente BarbasII
IDoutora em Pneumologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo (SP) Brasil
IIProfessora Livre-Docente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP - São Paulo (SP) Brasil




RESUMO
A granulomatose de Wegener caracteriza-se por vasculite necrosante granulomatosa que acomete preferencialmente vias aéreas superiores, inferiores e rins. Seu diagnóstico é feito associando-se as manifestações clínicas, radiológicas (multiplos nódulos escavados) e os achados anatomopatológicos e o anticorpo anticitoplasma de neutrófilos positivo. O tratamento com corticosteróides e ciclofosfamida leva a 90% de remissão da doença em 1 ano.
Descritores: Granulomatose de Wegener/terapia; Vasculite/diagnóstico; Granulomatose de Wegener/radiografia; Granulomatose de Wegener/diagnóstico

ABSTRACT
Wegener's granulomatosis is characterized by granulomatous necrotizing vasculitis that primarily affects the airways (upper and lower) and the kidneys. The diagnosis is made by analyzing the clinical and radiological manifestations (multiple pulmonary cavitations), together with the pathological findings and results of the test for cytoplasmic-pattern antineutrophil cytoplasmic antibodies. Treatment consists of corticosteroids and cyclophosphamide and leads to remission of the disease within one year in 90% of cases.
Keywords: Wegener's granulomatosis/tharapy; Vasculitis/diagnosis; Wegener's granulomatosis/radiography; Wegener's granulomatosis/diagnosis



INTRODUÇÃO
A granulomatose de Wegener é uma doença sistêmica caracterizada por vasculite necrosante granulomatosa com acometimento preferencial das vias aéreas superiores e inferiores, pulmões, além de glomerulonefrite e graus variados de vasculite sistêmica.(1) Acomete homens e mulheres sem predileção por sexo, com maior freqüência em indivíduos na quinta década de vida,(2-3) podendo ocorrer, no entanto, em qualquer faixa etária.(4)
Os sinais e sintomas iniciais são bastante inespecíficos e o tempo até o diagnóstico pode ser bastante prolongado, principalmente nos casos de evolução mais indolente.(3,5) Sintomas constitucionais (febre e emagrecimento) estão presentes em cerca de 40% e 70% dos pacientes, respectivamente, no momento da apresentação.

MANIFESTAÇÕES PULMONARES
O envolvimento pulmonar ocorre em cerca de 45% dos casos no início da doença e entre 66%(3) e 85%(4) no seu decorrer. Os sintomas mais comuns são tosse e hemoptise, seguidos de dispnéia. Os achados radiológicos mais freqüentes são infiltrados pulmonares (67%) e nódulos (58%), estes geralmente múltiplos, bilaterais e cavitação em cerca de 50% dos casos. A tomografia computadorizada de tórax revela infiltrados e nódulos não observados no radiograma convencional em 43% a 63% dos pacientes.(6) Manifestações menos freqüentes incluem derrame pleural (5% a 20% dos pacientes), presença de massas mediastinais e aumento de linfonodos.
Alterações em vias aéreas inferiores são bastante comuns (37%) como achado incidental,(5) sendo a estenose subglótica a manifestação mais freqüente. São relatados dispnéia aos esforços, tosse e estridor nas formas mais graves. Em 75% dos casos o achado broncoscópico é o de segmento estenótico da via aérea, com aparência cicatricial, sem alterações inflamatórias agudas. A estenose subglótica é a manifestação mais comum, sendo freqüentemente necessárias dilatações, muitas vezes com múltiplos procedimentos. Nos casos extremos de insuficiência respiratória, utilizam-se próteses intratraqueais e traqueostomia. Em geral são realizadas dilatações, ressecções com laser de CO2 e injeções intralesionais de corticosteróide. Cerca de 45% dos pacientes necessitam de procedimentos múltiplos para resolução da estenose.(7)

MANIFESTAÇÕES EXTRAPULMONARES
O acometimento de vias aéreas superiores é a manifestação clínica mais freqüente, estando presente em 73(3) a 93%(4) dos pacientes na apresentação do quadro e em 92% no decorrer do tempo. Podem ocorrer sinusite, rinorréia purulenta, úlceras mucosas, crostas nasais, epistaxe e obstrução nasal. O nariz em sela, secundário ao desabamento da ponte nasal, raro (12%), é bastante característico da doença, apesar de não ser patognomônico. Existe ainda predisposição à infecção crônica por Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa.(8)
Otite média e otalgia também são bastante freqüentes, assim como perda da audição. Também podem estar presentes úlceras orais dolorosas, gengivite hiperplástica e aumento doloroso das glândulas submandibulares e parótidas.
O acometimento renal ocorre entre 70%(3) e 77%(4) dos pacientes no decorrer da doença, com leucocitúria, hematúria e proteinúria, mas raramente é devido à doença granulomatosa. As manifestações histopatológicas vão desde formas leves, como a glomerulonefrite segmentar e focal, a glomerulonefrite rapidamente progressiva, que freqüentemente cursa com insuficiência renal dialítica.
Manifestações oculares inespecíficas estão presentes em 15% dos pacientes no início da doença e em até 61% no seu decorrer.(4) Podem ocorrer hemorragias conjuntivais, esclerite, uveíte, ceratite e episclerite, além de obstrução do ducto lacrimal. Proptose, secundária à formação de pseudotumor retroorbitário, ocorre em até 15% dos pacientes, em geral associada a dor ocular, diplopia ou perda de visão.
Manifestações cutâneas aparecem em até 60% dos pacientes no decorrer da doença,(4) caracterizando-se por úlceras, púrpuras palpáveis, nódulos subcutâneos, pápulas e vesículas. Pioderma gangrenoso e fenônemo de Raynaud são raramente relatados.
O envolvimento neurológico é bastante raro na apresentação da doença, mas pode chegar até 33,6% no seu decorrer.(9) A manifestação mais comum é a neuropatia periférica, sendo mais freqüentes mononeurite multiplex e polineuropatia distal simétrica sensitivo-motora.(9-10) O acometimento do sistema nervoso central é menos freqüente (4%) e pode se manifestar como infarto cerebral, hematoma subdural e hemorragia subaracnóidea. Acometimento dos pares cranianos, especialmente do II, VI e VII, pode ocorrer. Oftalmoplegia pode ocorrer de forma independente ou associada ao pseudo-tumor retroorbitário.(10)
Ainda podem ocorrer acometimento do sistema gastrintestinal, com úlceras e hemorragia digestiva, isquemia cardíaca devida a lesões coronarianas, e manifestações genitourinárias, e músculo-esqueléticas.
Na Figura 1 estão as principais manifestações iniciais de 50 pacientes acompanhados em nosso serviço, de 1985 a 2000.(11)



Os achados laboratoriais são os de uma doença inflamatória sistêmica como anemia normocrômica e normocítica, trombocitose e velocidade de hemossedimentação elevada.(5) Alterações nos níveis de uréia e creatinina e sedimento urinário rico (com proteinúria e leucocitúria) ocorrem na vigência de envolvimento renal.

APRESENTAÇÃO RADIOLÓGICA
Alterações no radiograma simples de tórax estão presentes em até 85% dos casos. Os achados radiológicos mais freqüentes são infiltrados pulmonares (67%) e nódulos (58%), estes geralmente múltiplos, bilaterais e cavitação em cerca de 50% dos casos. A tomografia computadorizada de tórax é superior ao radiograma simples, revelando infiltrados e nódulos não observados no radiograma convencional em 43% a 63% dos pacientes.(6)
Nódulos são identificados em até 70% dos casos, variando de poucos milímetros a 10cm. Tendem a ser múltiplos, com distribuição homogênea bilateral, e podem aumentar em tamanho e número com a progressão da doença.(12) Cavitação é vista na maioria dos nódulos com mais de 2cm de diâmetro.(13)
Áreas de consolidação e vidro fosco são vistas em até 50% dos casos, e podem seguir diversos padrões, entre eles consolidação com distribuição peribrônquica, consolidação focal sem ou com cavitação, bandas parenquimatosas, áreas de consolidação periférica mimetizando infartos pulmonares, e áreas de vidro fosco difusas e bilaterais, em geral representando hemorragia alveolar. Manifestações menos freqüentes incluem derrame pleural (5% a 20% dos pacientes), presença de massas mediastinais e aumento de linfonodos, em geral em associação com infiltrados parenquimatosos.(12,13) Exemplos de achados radiológicos estão demonstrados na Figura 2.



ANTICORPO ANTICITOPLASMA DE NEUTRÓFILO
Em 1982 foi descrito o anticorpo anticitoplasma de neutrófilo (ANCA), presente em pacientes com glomerulonefrite e vasculite sistêmica. Inicialmente associado a uma arbovirose, posteriormente foi identificado como marcador sérico para a granulomatose de Wegener.(14) O padrão citoplasmático (cANCA) na imunofluorescência indireta é um marcador do anticorpo dirigido à proteinase-3, protease presente nos grânulos azurófilos dos neutrófilos, e o padrão perinuclear (P-ANCA) é um marcador do anticorpo antimieloperoxidase, enzima presente nos lisossomos dos neutrófilos. O padrão citoplasmático relaciona-se com a granulomatose de Wegener, com especificidade de até 90%. O padrão perinuclear correlaciona-se a outras vasculites, como a poliangeíte microscópica. Os estudos iniciais mostraram sensibilidade e especificidade acima de 90% na doença em atividade.(15)
O título do ANCA parece relacionar-se com a atividade de doença e deve ser acompanhado. Em um paciente em remissão, a presença de ANCA positivo sem outras manifestações deve ser interpretada como um sinal de alerta, e tal paciente deve ter uma monitorização cuidadosa.(15)
Descrições de ANCA falso-positivos foram feitas em pacientes com linfoma de Hodgkin, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana, perfuração do septo nasal, gamopatias monoclonais e doença semelhante à granulomatose de Wegener induzida por drogas, algumas dessas enfermidades potenciais diagnósticos diferenciais com granulomatose de Wegener.(15)

ACHADOS HISTOPATOLÓGICOS
A realização de biópsia e análise histopatológica é essencial para a confirmação diagnóstica e diagnóstico diferencial. Nos casos de acometimento renal, o achado histopatológico tem correlação com a gravidade de doença e potencial resposta ao tratamento.(16)
As manifestações histológicas da granulomatose de Wegener incluem necrose parenquimatosa, vasculite e inflamação granulomatosa.(17-18) Os granulomas necrosantes associados a vasculite granulomatosa ou necrosante são a lesão pulmonar típica. A vasculite em geral envolve pequenas artérias e veias, mas pode acomete vasos maiores. O infiltrado inflamatório consiste de neutrófilos, linfócitos, plasmócitos, células gigantes e eosinófilos. Os granulomas podem ser discretos ou confluentes, com necrose do parênquima, esta podendo se apresentar como microabscessos neutrofílicos ou necrose geográfica. Também estão presentes células gigantes de distribuição aleatória ou formando aglomerados, além de pequenos focos de histiócitos em paliçada, arranjados ao redor do aglomerado de neutrófilos. Recentemente, nosso grupo descreveu o achado de apoptose em células endoteliais pulmonares na granulomatose de Wegener (Figura 3)



Nos casos de hemorragia alveolar com ANCA positivo a biópsia pouco acrescenta ao diagnóstico, uma vez que o substrato anatomopatológico da hemorragia alveolar é a capilarite, achado inespecífico. A morbidade da biópsia nestes casos é muito elevada e o diagnóstico da granulomatose de Wegener pode ser feito com a presença de ANCA positivo.

DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da granulomatose de Wegener é baseado em critérios clínicos, radiológicos, sorológicos e anatomopatológicos. A recomendação atual da Academia Americana de Reumatologia é o preenchimento dos critérios diagnósticos publicados em 1990:(19) inflamação nasal ou oral; nódulos, infiltrados fixos, ou cavitações na radiografia simples de tórax; hematúria microscópica ou mais de cinco eritrócitos por campo de grande aumento; inflamação granulomatosa na biópsia.
Pacientes que apresentem pelo menos dois desses quatro critérios podem ser diagnosticados como portadores de granulomatose de Wegener, com sensibilidade e especificidade relatadas, respectivamente, de 88,2% e 92%, em relação a outras vasculites. Porém, pacientes com outras vasculites (poliarterite nodosa, poliangeíte microscópica) também podem preencher os critérios. Por outro lado, alguns pacientes com quadro muito sugestivo e ANCA positivo não conseguem preencher os critérios diagnósticos.(20)
Alguns pacientes podem apresentar um quadro menos agressivo, sem acometimento renal e associado a um prognóstico melhor. Nestes casos, a doença recebe a denominação de granulomatose de Wegener forma localizada. Porém, esta doença limitada pode não ter um curso tão benigno, e progredir com glomerulonefrite e perda da função renal.(3,21)
Existe um subgrupo de pacientes que apresentam doença extensa e aguda, com hemorragia alveolar, acometimento do sistema nervoso central ou glomerulonefrite rapidamente progressiva.(3-4,22) Estes pacientes devem ser rapidamente diagnosticados e tratados agressivamente, uma vez que a mortalidade nestes quadros é bastante elevada.

TRATAMENTO E SEGUIMENTO DOS PACIENTES COM GRANULOMATOSE DE WEGENER
As formas estáveis devem receber o tratamento convencional com prednisona 1mg/kg/dia por quatro a seis semanas, com retirada lenta (2,5 mg por semana ou a cada quinze dias), completando-se a retirada em seis meses. Deve-se associar ciclofosfamida na dose de 2-3 mg/kg/dia, dose esta que deverá ser ajustada de acordo com o número de linfócitos - mantido ao redor de 1.000/mm3. A ciclofosfamida deverá ser retirada um ano após a remissão da doença.(3,5)
Dada a citotoxidade do esquema convencional, vários trabalhos têm sido conduzidos com outras drogas. O uso de azatioprina (2 mg/kg/dia) substituindo a ciclofosfamida no tratamento de manutenção após indução de remissão foi proposto por um estudo recente. Este estudo, randomizado e controlado, mostrou taxas semelhantes de recidivas entre os grupos tratados com azatioprina e ciclofosfamida, com menor incidência de efeitos colaterais no primeiro grupo.(23)
Metotrexato (0,3 mg/kg/semana) é outra opção terapêutica para pacientes refratários ou com efeitos da toxicidade da ciclofosfamida. Estudos com esta droga são limitados, e sua eficácia não é totalmente estabelecida. Em um estudo aberto não controlado, metotrexato foi utilizado em 42 pacientes como droga de manutenção após remissão com ciclofosfamida, porém com recidiva de 52%.(24)
As formas graves devem ser tratadas agressivamente com pulso de metilprednisolona (500 a 1.000 mg/dia por três dias), e ciclofosfamida (2 a 3 mg/kg/ dia).(3-5) A realização de plasmaferese pode ser considerada nos casos refratários.
Trimetoprim-sulfametoxazol (800mg/dia de sulfametoxazol) deve ser associado aos pacientes com granulomatose de Wegener com diminuição do número de recidivas, e também como profilaxia de P. carinii na fase de imunossupressão.(25)

OUTROS TRATAMENTOS
Em um estudo com 34 pacientes com vasculite ANCA-relacionada ativa cronicamente, refratária ao tratamento convencional, a aplicação de uma dose de imuneglobulina (400 mg/kg/dia por cinco dias) mostrou beneficio em relação ao placebo. Este benefício estendeu-se por três meses, não havendo melhora a partir de então.(26)
Plasmaferese deve ser tentada em casos refratários, sendo efetiva em outras doenças auto-imunes, como vasculite hipocomplementêmica, e lúpus eritematoso sistêmico refratário. Em um estudo sobre eficiência da plasmaferese os pacientes foram randomizados para terapia adjunta com aférese ou três pulsos de metilprednisolona. A mortalidade foi semelhante em ambos os grupos, mas com função renal melhor no grupo com aférese.(27)
O infliximab, droga que bloqueia o fator de necrose tumoral, vem sendo pesquisado, agora na fase de estudo clínico para pacientes refratários ao tratamento convencional, ainda sem conclusão. Estudo aberto realizado em seis pacientes associando-se infliximab a ciclofosfamida e prednisona mostrou remissão em cinco deles. Problemas relacionados a infecção e reativação de tuberculose são relatados.(28)
A monitorização do número de leucócitos e linfócitos é essencial para a redução de infecções relacionadas à imunessupressão; eles devem ser mantidos, respectivamente, ao redor de 5.000/mm3 e 1.000/mm3, e a ciclofosfamida deve ser suspensa sempre que estas células estiverem abaixo deste limite. Após controle de hemograma com recuperação do nível de linfócitos a ciclofosfamida deve ser reintroduzida em menor dosagem. Cuidado especial deverá ser tomado em pacientes com insuficiência renal. Este controle deve ser realizado a cada quinze dias na fase inicial e mensalmente na fase de manutenção da ciclofosfamida.
Atenção deve ser dada à hematúria, pelo efeito citotóxico da ciclofosfamida, com cistite hemorrágica e associação com neoplasia de bexiga em longo prazo. A incidência de cistite hemorrágica diminui com a ingesta hídrica abundante, e a tomada preferencial da medicação pela manhã (para evitar permanência prolongada na bexiga dos metabólitos tóxicos da ciclofosfamida).
O ANCA deve ser pesquisado rotineiramente, de preferência com o acompanhamento do seu título, que está associado à atividade de doença.

REFERÊNCIAS
1. Fauci AS, Wolff SM. Wegener's granulomatosis: studies in eighteen patients and a review of the literature. Medicine. 1973;52(6):535-61.        [ Links ]
2. Gonzalez-Gay MA, Garcia-Porrua C. Epidemiology of the vasculitides. Rheum Dis Clin North Am. 2001;27(4):729-49. Review.        [ Links ]
3. Hoffman GS, Kerr GS, Leavitt RY, Hallahan CW, Lebovics RS, Travis WD, et al. Wegener granulomatosis: an analysis of 158 patients. Ann Intern Med. 1992;116(6):488-98.        [ Links ]
4. Reinhold-Keller E, Beuge N,Latza U, de Groot K, Rudert H, Nolle B, et al. An interdisciplinary approach to the care of patients with Wegener's granulomatosis

terça-feira, 31 de maio de 2011

"Ô Idéia Ótima!"

Fátima Boa Viagem,Cleópatra,Chininha,Luciana Ti ti Ti,Gleice,Beth Balanço,Cristina Azul,Sandra Veneno,Graciete Copacabana,Márcia Pápápá,Simone Moreno,Sandrinha Toda Pura,Sandra Ótima,Catiroba,Sheylla Sexy,Dominique Vera,Thalya Stêicy,Silvinha Rotwayler,Clara Brau,Clô Kellay,Daniella Blau-Blau-Blau,Maky Baltimore,Beth La Byanca e Natalie Lamou'r é o nome das chacretes da boite dançante "Cassino do Chacrinha",que será palco dos acontecimentos mais alegres,tensos e divertidos da próxima novela de Glória Perez,"Sem Nome".As meninas vão revezar-se entre dançar e fazer massagens nos clientes da casa.Elas não são prostitutas,pois todas são casadas,umas com os faxineiros,outras com os seguranças e outras com os taxistas da casa-conta a autora.-Mas isso não as escapará,as isentará  de serem bastante assediadas,gerando confusões!-conta mais.
O ambiente da casa de shows variados será igualzinho ao cenário ultra-colorido do saudoso "Cassino do Chacrinha",programa histórico da Globo que animava muitíssimo as tardes de sábado,e que ninguém esquece.Daí a homenagem da autora.E não pára por aí.O nome do dono da casa de shows é Abelardo Barbosa,coincidentemente o mesmo nome do "Chacrinha",seu ídolo eterno,vestindo-se igual a ele,com microfone,buzina e tudo.Ele ganhou na mega-sena acumulada em 1994,e daí decidiu virar empresário da noite carioca,fazendo o maior sucesso.
-A idéia é trazer ao "Cassino do Chacrinha" fictício da novela gente famosa para fazer show's no palco como Banda Calypso,Fafá de Belém,Simone,Gal Costa,Alcione,Beto Barbosa,Leila Pinheiro,Jane Duboc,Francisdalva,Odair José,Wanderléa,Márcio Greik,Perla(A Índia Paraguaia) e muitos outros a cada capítulo,trazendo uma espécie de magia circense musical à trama,alegrando-a.Gente que participou bastante do programa na época e outros que não tiveram essa oportunidade,mas terião-na se o "Velho Guerreiro" fosse vivo.Isso acontecería com a Banda Calypso,que tá "explodindo" aí na mídia,constantemente,por exemplo.Vamos trazer essa constelação pro vídeo pra ver como vai ficar-detalha Glória.
E uma novidade:artistas famosos vão e apresentar caracterizados e dublando músicas de estrelas e astros que já morreram.Gente imitando e se apresentando como a Clara Nunes,o Elvis Presley,os Mamonas Assassinas,a Dalva de Oliveira e a Elis Regina,por exemplo,trazendo todo um glamour nostálgico,brilhantemente popular,resgatando-na para a televisão-quase concluí a novelista que agora o faz.-E vamos trazer grupos folclóricos e cantores  regionais dos 27 Estados brasileiros para se apresentar no "Cassino",para fazer o Brasil conhecer culturalmente o próprio Brasil em horário nobre.Ou seja,vamos pesquisá-los pelo Google e convidá-los para se apresentar na trama,patrocinados em suas estadias e viagens para o Rio de Janeiro,pelas secretarias de cultura dos governos locais,divulgando em massa o que a maioria da população não conhece,usando também a novela como gigantesca vitrine cultural,mostrando que o regional pode ser muito chique,alegre,curiosíssimo e interessantíssimo,claro!-concluí finalmente a escritora.
Um detalhe:as pessoas vão pagar para entrar.Isso na novela.Na vida real elas não pagarão nada,pois entrarão nas gravações via caravana.Para todos os efeitos estarão numa fila,na bilheteria.Meros figurantes.
Com tudo isso o finado Chacrinha,que será o grande homenageado,estará fazendo "Festa no Céu",enquanto a teledramaturgia brasileira e a cultura popular do Brasil se encarregará do festejo na Terra.Promete!
Que tempo ótimo!As tardes de sábado da "TV Brasileira" nunca mais foram as mesmas,daí que quando o Chacrinha morreu eu e a minha mamãe choramos!Aleluia!

sábado, 28 de maio de 2011

"Expurgação Contra a Corrupção!!!"

"CORRUPÇÃO:A CARA DO BRASIL!!!"

Por ano ela consome bilhões!E o preço que se paga é altíssimo:muitos morrendo pelos roubos dos investimentos nas áreas da saúde,educação,saneamento básico,tratamento de potabilidade da água,sistema penitenciário,limpeza urbana,lazer,turismo,segurança pública e claro,cultura!Logo,logo,vocês vão saber aonde quero chegar!Se já não estão sabendo...Óbvio que estou abordando a corrupção!A nossa grande vilã,a protagonista-título,"estrela" maior de nossa crônica policial de agora!
Em meus muitos passeios com a vovó ao longo destes anos,tenho visto muita coisa,que darião cenas intermináveis de telenovela,que creio,só a Janete Clair sería capaz de criar se fosse viva haja em vista que conhecia com muita profundidade o gosto popular!!!Se bem que a Glória Perez é boa(mas ainda não chega a ser ótima!)em abordar temas ligados ao quotidiano,visto ser intelectualmente conectada aos problemas do povão!Enfim nesse último 19 de março de 2011,sábado,levei-a para passear ao "Parque Zoobotânico Museu Emílio Goeldi",daqui da Grande Belém,uma espécie de mini-zoológico da cidade,onde vemos até onças belíssimas enjauladas!Vale a pena visitar!Quando saímos do parque,estávamos passeando pela "Avenida Magalhães Barata",quando ao chegarmos em frente à "Secccional de São Brás",uma viatura parou.Dois policiais descendo cada um com uma caixa de sapatos,tirando do camburão dois ladrões algemados.Do outro lado da rua,uma ambulante,a Lucimar(muito parecida com a atriz Lucélia Santos),que vende bombons em cima de um tabuleiro,que aqui em Belém chamamos de "bombonzeira",em frente à delegacia,falou,sentada:
-Foram "preso" por "roubá" sapato!Vê se pode?!...-falou,enquanto os policiais conduziam os gatunos ao flagrante de prisão por furto qualificado.
E ouvindo-a falar falei-a:
-É,e tanto prefeito ladrão roubando milhões,estão "solto" por aí rindo da cara do povo!...-"soltei" o foguete da verdade.E fui-me embora,conduzindo a vovó na cadeira de rodas.Na sequência,quase chegando na parada de ônibus coletivo,vi um ambulante com uma caixa de chicletes nos braços batendo violentamente em outra condução,pois o motorista "bigodudo" não deixou ele subir,o impediu de trabalhar.Gênio forte tinha aquele homem do Ceará...(Havia descoberto a sua naturalidade!)
Agora voltando à tônica desta crônica.Não tem jeito,já virou clichê!"Ladrão rico no Brasil é ladrão solto!", e "Ladrão pobre é ladrão preso,atrás das grades!"-em meu raciocínio fechei.O que é bastante errado!Tanto roubar os investimentos que deverião beneficiar o povo,quanto furtar sapatos,tudo isso e muito mais não deixa de ser um delito!E como tal deve ser obrigatoriamente penalizado!Sendo que para a corrupção há agravantes muito mais-do-que macabros,já que ela mata muita gente,obrigando muitos a se prostituír e a se marginalizar!!!Um crime contra a humanidade!Daí que tenho certeza:esses ladrões da mais alta periculosidade deverião ser presos e mostrados algemados diante do povo "puxa-saco" que o elegeu,em praça pública(específicamente na "Praça do Operário"),sob um palanque,pára depois serem extraditados para o exterior,onde serião julgados e condenados pelo "TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL",na Holanda.Dali pegarião prisão perpétua e submetidos a trabalhos forçados.Mesma pena tão severa deverião pegar os que cometessem crimes hediondos contra seres inocentes e quem criminaliza contra o meio ambiente!Afinal como determina o Alcorão:"Matar um inocente é como matar a humanidade!" e "Matar a Amazônia é destruír com o pulmão do mundo!"-Consequentemente um crime ambiental contra a humanidade!Mas esse é um outro tema a ser futuramente cronizado.
Enquanto isso os políticos corruptos roubam bilhões e não acontece nada!E é verdade!Essa corrupção é a cara muito horrível do nosso Brasil!!!"
"Observação final:a corrupção começou quando os portugueses aqui chegaram em 1.500,e roubaram todo o nosso "Pau-Brasil"!E o Brasil sempre foi muito rico!Daí que sempre foi muito,muito roubado!Eis a origem da generalização(injusta,mas muito comum nas bocas das pessoas,tanto as do nosso país quanto as do exterior):"No Brasil só tem ladrão!"-"O PERFEITO RETRATO DA CORRUPÇÃO!"
E quanto ao que foi escrito no "Amazônia Jornal" daqui da capital sob o tema vínculado à corrupção,relacionado ao finalzinho do trecho transcrito a seguir:"Porque a corrupção é um lamaçal e os corruptos são porcos que nela chafurdam."-Eu acrescentaría,corrigindo a "injustiça" contra os suínos:"Nem porcos!Porque porcos são muito dignos e não sabem roubar!Daí que todo corrupto é uma bosta!Eis a exata definição destes "seres humanos" fétidos!"
E num só côro deveríamos protestarmos:"Expurgação!Expurgação!Contra a corrupção!!!"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

"Bem dançante também!"

Não resisti e tive de colocar este vídeo também!Dancei muito essa música de vinil em casa,enchendo-a bastante de alegria!Ela me transporta para o "Planeta da Felicidade"!...É tudo colorido!!!Uau,que legal!

"Dancy'n Days Discotheque" na Amazônia Urbana!!!

Isto sim que era som!Tocava muito na capital,Grande Belém,e em "Boa Vista de Iritêua",um povoado de beira de estrada do Pará,para onde as aparelhagens da capital são contratadas para tocar por diversos municípios do Estado, nas festas da sede "Clube de Mães",de Boa Vista,onde rola de tudo um pouco!E quem sabe dançar rápido vira "celebridade"!

domingo, 15 de maio de 2011

"Ô Novela Boa!!!"

Isto sim que era novela!!!Anos 70,direto do túnel do tempo!E olhem o que eu escrevi sobre o vídeo abaixo,exibido pelo Youtube:
"Gente o pessoal devia copíar toda a novela,só mudar o elenco e a equipe técnica!Até manter a mesma abertura!Janete Clair é imodificável!Nada de querer mudar uma linha!Este é erro dos remakes de hoje!Querer fazer outra novela baseada na trama original!Nada de atualizar!Fazer uma novela de época,da mesma época em que a trama originalmente foi ao ar,em 1978!Aí sim provocaría o impacto do público neste ano de 2011!Utilizando a mesma sonoplastia!Sería geníal!..."
Ah, se os "Deuses da Teledramaturgia" pudessem ressuscitar Janete Clair!!!...

terça-feira, 3 de maio de 2011

"Uma explosão de beleza este lugar!..."

E "É do Pará!"...É a "Amazônia Culturalmente e Turísticamente Diversificada!!!"-Mas tem mais,muito mais!Aguardem!...

"Ai,que delícia de lugar!"

E vovó já passeou lá!Magnific!
Maiores informações: http://www.parquedosigarapes.com.br/
Show!!!

"Jardim Botânico da Amazônia"

Um dos muitos roteiros de nossos "SuperVovós-Passeios"!Fica bem pertinho de casa!Um must!

"Túnel do Tempo Legal na Amazônia Urbanísticamente Musical!"

Música que fazia o maior sucesso nas casas de shows da Grande Belém nos anos 60 e 70!"Saudosa Maloca",a mais famosa de todas elas!Ih,todos os amantes dançavam!Inclusive uma que se meteu com o próprio enteado!...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

"A Magia da Música na Amazônia Urbana!!!"

Nossa a música é muito boa e o clip tão bom quanto ela!!!É para viajar por "outros mundos" através da visão e audição!!!É cultura!!!.............................**********************************************************************************************

sábado, 26 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

"UMA EXPLOSÃO DE CULTURA:A MARUJADA DE BRAGANÇA,NO PARÁ!"-DÁ-LHE YOUTUBE E GOOGLE CULTURA!

>> Marujada de Bragança


A origem
A Marujada,  em Bragança,  teve inicio em 1798 quando os senhores brancos atendendo ao pedido de seus escravos, permitiram a organização de uma Irmandade e a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores.
A Marujada é constituída na maioria por mulheres, cabendo lhes a direção e a organização. Não há número limitado de marujas, nem papéis a desempenhar. Nem uma só palavra é articulada, falada ou cantada como auto ou como argumentação. Não há dramatização de qualquer feito marítimo. A Marujada é caracterizada pela dança, cujo ritmo principal é o retumbão. A organização e a disciplina são exercidas por uma "capitoa" e uma "sub-capitoa". É a "capitoa" quem escolhe a sua substituta, nomeando a "sub-capitoa", que somente assumirá o bastão de direção por morte ou renúncia daquela.
A maruja traja saia vermelha, bem rodada, blusa de cambraia branca bordada e, sobre esta, uma faixa larga de fita vermelha de gorgorão, com uma grande rosa do mesmo material. A parte mais vistosa é o chapéu. Este, é de palha, forrado de tecido branco, com uma espécie de armação de arame onde ficam as flores feitas de penas de pato, brancas. Essas flores cobrem inteiramente o chapéu, com abas que pendem fitas largas, de cores diversas, bem compridas. A “Capitoa”, sempre a mais velha do grupo, carrega na mão um bastão dourado, o símbolo da sua autoridade. Homens e mulheres dançam sempre descalços. Os homens, músicos e acompanhantes, são dirigidos por um capitão. Eles se apresentam de calça e camisa brancas ou de cor, chapéu de folha de carnaúba revestido de pano, sendo a aba virada de um dos lados. Os instrumentos musicais são: tambor grande e pequeno, cuíca, pandeiros, rabeca, viola, cavaquinho e violino.
As apresentações são, preferentemente, no período de 25 de dezembro ao dia 6 de janeiro, do ano novo. No dia 25 as mulheres dançam com saias azuis e os homens com camisas da mesma cor. Já no dia 26, quando São Benedito é festejado, as mulheres usam as saias vermelhas, e os homens, a roupa branca. Além de Bragança a manifestação se ramificou em outros municípios vizinhos como Quatipuru, Augusto Correa, Primavera e Tracuateua.
A Marujada de outros lugares
A Marujada do Nordeste e outras partes do país, é uma dança dramática, de inspiração náutica, de origem ibérica, com diversas denominações diferentes, de região para região. Denominada de Nau Catarineta, Barca, Fandango ou Chegança de Marujos. São danças realizadas através de um autodramatizado da tragédia da nau Catarineta, com o domínio do canto sobre a dança. Barca é a dança realizada em João Pessoa/PB, onde os personagens vestem-se marinheiros, o enredo narra as tormentas em alto mar e trabalhos a bordo, como também o episódio da "libertação da Saloia", iniciadas com troca de sinais entre a "Nau Catarineta" e a "Fortaleza do Diu". Consta o auto de cantos, recitativos, diálogos e da "morte e ressurreição do Gajeiro". Os personagens são masculinos, excluindo a Saloia, que é interpretada por uma menina moça.
O fandango tem vários sentidos no Brasil. Em alguns estados do nordeste, fandango é o bailado dos marujos ou marujada, ou ainda, chegança dos marujos ou barca. Em São Paulo e nos estados do Sul, fandango é a festa, baile com danças regionais. Acredita-se que os portugueses tenham introduzido o fandango no Brasil, sobretudo pelos nomes que as variações dessa dança recebem no sul do Brasil: marrafa, manjericão, tirana, ciranda, cana verde e outras. 
Fonte: Marujada de Bragança(PA): (Des)construções e Construções - Luíndia Azevedo, L.E. Profª Dept. de Comunicação Universidade do Amazonas e Doutoranda do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos- N.A.E.A./U.F.P.A.
Design: Cristina Silveira


Marujada

A Marujada surgiu em Bragança no final do século XVIII, quando 14 escravos negros receberam o consentimento de seus senhores para a organização da Irmandade de São Benedito, o Santo Preto, como é chamado por seus devotos. Os negros foram dançar pelas ruas da cidade em agradecimento pela conquista.
Por mais de dois séculos, de 18 a 26 de dezembro, o povo bragantino festeja ao ritmo do retumbão, xote, roda, valsa e mazurca. Os instrumentos musicais usados pelo tradicional grupo regional são tambores, cuíca, pandeiros, rabeca, viola, cavaquinho e violino.
As organizadoras do evento são a Capitoa e a Sub-capitoa, nomeada pela primeira. A Sub-capitoa assume o bastão de direção em caso de morte ou renúncia da Capitoa.
As marujas usam blusa branca pregueada e rendada e chapéu ornado com fitas coloridas. A saia, comprida e rodada, é vermelha ou branca com ramagens coloridas. As marujas mais antigas usam um número maior de fitas.
Os homens são dirigidos por um Capitão.
As marujas caminham ou dançam em filas. À frente de uma delas, a Capitoa, e à outra, a Sub-capitoa. A dança acontece em passos curtos e volteios rápidos, que descrevem graciosos movimentos que encantam o público.
Durante as festividades, Bragança recebe cerca de 80 mil visitantes

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"O MEU PARAISO E O DA VOVÓ!"

Que praia linda à beça!Ô!Sim!Yes! Yes! Yes! Beautiful!

"UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS!"

"ÔNIBUS ESPECIAIS DE BELÉM DO PARÁ!"

EU E A VOVÓ OS UTILIZAMOS MUITOS EM NOSSOS "VOVÓS-PASSEIOS"!

"A LAMBADA DA ABELHA!"

'VOVÓ-PASSEIO:A ARTE DE PASSEAR COM A VOVÓ!"

Algumas das vezes quando estou passeando com a minha avó paterna,Dona Maria Êurita,pelos espaços turísticos de Belém,aqui no Pará,sou abordado de várias maneiras que vão desde as mais ignorantes até as mais carinhosas.Por exemplo tem gente que diz:"Passeando com ela nessse sol quente!" e eu rebato:"Pra quê tem chapéu e o guarda-sol?!",acrescentando:"Além do mais acabou de ficar nublado!"-esquivo-me e com razão de intenções e circunstâncias.Detalhe: a vovó tem 93 anos,sofre de hipertensão arterial,diabetes e o famigerado "Mal de Alzheimer".E é cadeirante. Aí que de novo  os ignorantes parecem protestar num só côro:"Essa senhora devia estar deitada em casa!",aí eu rebato:"Negativo!Só se fosse para ela morrer mais rápido!Pois o médico recomendou passeios para ajudar na saúde!"-defendo-me e com absoluta razão!Pois muitos não sabem e se o sabem fingem não sabê-lo.Aí que entra a cultura.Pois o psicólogo geriátrico disse-me que é excelente passear com o idoso,para "pegar um ár puro",desfrutar dos benefícios terapêuticos de vitamina D propiciados pelos raios solares,não ficar condicionado a um só ambiente(ressaltando que o confinamento causa-lhes depressão,acelerando a vossa morte!),assim devendo ter contato com outros ambientes(principalmente os arborizados) e consequentemente com outras pessoas.Daí serem passeios benéficos.
E eu só agradeço a Deus por cada passeio com esta querida "sinhôra",e ter-nos proporcionado tão momentos bons,que passamos e continuamos a passarmos juntos!Porém não é definitivamente nada fácil,apesar do resultado final ser agradável!Ainda bem que aqui na Grande Belém há "ÔNIBUS COM ADAPTAÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS".Coisa de primeiro mundo,nessa abençoada "SELVA DE PEDRA DA AMAZÔNIA,NO PARÁ"! Isto facilita muito,já que não pagamos passagens,visto que estamos usufruíndo  de uma lei federal.
Raras são as exceções em que há os motoristas que recusam-se a nos levar.A maioria pára sim e é prestativa.Se não,levam multas da CTBEL (Companhia de Transportes do Município de Belém);
E passear com a vovó também traz outras vantagens:não enfrentamos filas de bancos,não pagamos entradas para shows,teatros,cinemas,ela sempre tem atendimento prioritário nos hospitais e tem livre acesso a parques ecológicos da cidade! Esta é a recompensa,aqui na Terra,garantida pelo  "Estatuto do Idoso",de cuidarmos de pessoas com idades tão raras e especiais.A maior virá dos "Céus"!...
Mas enfim essa é a arte de cuidar e passear com a vovó!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"TRAGÉDIA DO BRIGUE PALHAÇO"

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A tragédia do Brigue Palhaço, também referida como massacre do Brigue Palhaço, foi um episódio da História do Pará, ocorrido na cidade de Belém em 1823, no contexto da Guerra da Independência do Brasil (1822-1825).

[editar] História

Na noite do dia 16 de Outubro de 1823, um grupo de soldados do 2º Regimento de Artilharia de Belém e de desordeiros embriagados, voltou a efetuar ataques a estabelecimentos comerciais portugueses na cidade, iniciados na noite anterior. As patrulhas, compostas por praças de segunda linha, sem conseguir coibir as desordens, informaram a força naval Imperial, sob o comando de John Pascoe Grenfell. Este determinou, já alta noite, o desembarque de tropas, reforçadas por elementos dos navios mercantes surtos no porto, que detiveram e recolheram à cadeia todas as pessoas encontradas pelas ruas e casas suspeitas e denunciadas, indistintamente.
No dia 17 foram sumáriamente fuzilados cinco indivíduos. Os soldados, inclusive os cidadãos detidos na noite anterior, em número de duzentos e cinqüenta e seis, foram recolhidos à cadeia pública até ao dia 20, quando foram transferidos para bordo de um brigue no porto, denominado "São José Diligente", depois "Palhaço", sob o comando do 1º Tenente Joaquim Lúcio de Araújo.
Confinados no porão da embarcação,tendo sido fechadas as escotilhas e mantendo-se aberta apenas uma pequena fresta para a entrada de ar, devido à superlotação e ao calor a bordo, os prisioneiros começaram a gritar reclamando por água e mais ar, alguns chegando mesmo a ameaçar a guarnição, em seu desespero.
Da narrativa dos sobreviventes, depreende-se que, tendo sido lançada água do rio aos prisioneiros numa tina existente no porão, agravou-se o tumulto pela disputa, renovando-se os protestos dos prisioneiros.
A guarnição decidida a acalmar os ânimos, disparou alguns tiros de fuzil para o interior do porão, em cujo interior, ato contínuo, espargiu quantidade de cal viva, cerrando a abertura do porão.
No dia seguinte, às sete horas da manhã do dia 22, aberto o porão do navio na presença de seu comandante, contaram-se duzentos e cinquenta e dois corpos (com sinais de longa e penosa agonia) e quatro sobreviventes, dos quais, no dia seguinte, apenas um resistiu, de nome João Tapuia. No total pereceram 252 homens, sufocados e asfixiados:
Grenfell não assumiu a culpa pelo incidente, argumentando que o ataque não fora executado sob suas ordens.

[editar] Aspectos historiográficos

Um levantamento documental dos fatos ocorridos em 1823 e que culminaram com o massacre do Brigue Palhaço foi efetuado pela socióloga Célia Gomes de Azevedo, com o respaldo da "Comissão Permanente dos Direitos Humanos" da Câmara Municipal de Belém. De acordo com a pesquisa, nos arquivos da cidade de Belém não existem documentos sobre o episódio. Sobre a adesão à Independência do Brasil, existe correspondência trocada entre o governo do Grão-Pará e a Coroa Portuguesa, em Lisboa.
Entre o que foi possível levantar, a pesquisadora destaca que, da "Coordenação Geral de Divulgação e Acesso Documental" do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, proveio uma relação nominal dos mortos no brigue Palhaço, um histórico sucinto dos fatos e referências a uma segunda devassa (de quatro efetuadas).
O "Translado da devassa que se procedeu sobre a morte de presos a bordo de São José Diligente", contém a relação nominal de duzentos e cinquenta e seis detidos, dos quais, segundo afirma o documento, sobreviveram apenas quatro. Entretanto, o mesmo documento menciona os nomes de cinco sobreviventes:
  • Sabino José Gonçalo;
  • Antônio Duarte, furriel do Regimento de Cavalaria;
  • Apolinário Antônio, do Regimento de Artilharia;
  • Constantino, do Regimento de Cavalaria; e
  • Lourenço Ginsimiano, listado duas vezes, entre os mortos e os sobreviventes.
Segundo a referida devassa, era necessário o testemunho de trinta pessoas para o pleno esclarecimento dos fatos, mas apenas doze foram ouvidas tendo o mesmo sido dado como elucidado, concluindo pela afirmativa de que os presos haviam se matado entre si, por estrangulamento.
De acordo com o historiador João Lúcio, as doze testemunhas ouvidas faziam parte do grupo autor da chacina, embora o documento afirme que as quatro primeiras testemunhas tenham sido os sobreviventes.
Na Biblioteca Nacional, também no Rio de Janeiro, Célia Gomes encontrou a "Exposição breve de como foram fuzilados cinco brasileiros e mortos 252 no porão do navio São José Diligente". Este documento narra que, no dia 17 de Outubro, 255 pessoas foram presas. Grenffel, diz o documento, determinou que elas fossem afastadas braço-a-braço e conduzidas com brutalidade para o navio.
Este documento cria uma controvérsia, ao negar a teoria de que os presos teriam sido mortos por corrosão provocada por cal (óxido de cálcio) virgem. No navio, diz o documento, havia uma tina de água envenenada e os presos estavam encarcerados no porão, com as escotilhas fechadas.
Segundo tal documento, a morte dos presos teria sido conseqüência da sede, que os obrigou a tomar a água envenenada, falta de ar e uma luta desesperada para alcançar e forçar a abertura das escotilhas. Diante da situação, Grenffel mandou abrir fogo sobre os presos e determinou ao comandante da embarcação, Joaquim Lúcio Araújo, que cortasse as cabeças e braços que aparecessem fora das escotilhas. Pela manhã, havia 252 pessoas mortas e os quatro sobreviventes foram presos incomunicáveis e nada mais se soube deles. O documento relata uma cena emblemática que teria ocorrido na manhã do dia 21: sobre o tombadilho do "São José Diligente" foi estendida uma imensa peça de pano, vedando a visão do barco para o continente. Sob este anteparo, que segundo João Lúcio, "ainda hoje cobre a nossa visão", os mortos foram trasladados do brigue Palhaço para outro navio que estava por trás e que transportaria os corpos para a localidade de Penacova, na área de Miramar, nas imediações do antigo depósito de inflamáveis do "Port of Pará" (arrendatária inglesa do porto de Belém, à época). O documento informa, ainda, que foi constituída uma junta para fazer os exames de corpo de delito. A junta era presidida por José Antônio Roso e complementada por dois vogais, cujos nomes não são citados. A junta ouviu três testemunhas: Grenffel e dois boticários, os farmacêuticos da época. João Lúcio alerta para a relação entre os boticários e o veneno encontrado no porão do brigue. Um terceiro documento, intitulado "Defesa do 1º tenente da Armada Nacional Joaquim Lúcio Araújo", foi localizado na Biblioteca Nacional. Neste documento, o autor, Antônio Ferreira de Lima, menciona duas devassas: a primeira, cuja conclusão foi morte por estrangulamento e uma segunda, chamada "La devassa", que ainda não foi encontrada. Esta segunda devassa, segundo a pesquisadora Célia Gomes, anularia a primeira e apontaria, como causa morte, envenenamento por água forte, uma substância ácida, altamente corrosiva, utilizada em procedimentos gráficos. Isto, porém, diz ela, "não faz sentido, já que os corpos estavam enterrados e não houve exumação dos cadáveres, para a realização de exames necrológicos".
Célia Gomes solicitou à Biblioteca Nacional a remessa para Belém dos documentos ali encontrados, a fim de compor o acervo do Arquivo Municipal a ser criado. Também foram requisitados, à Biblioteca do Senado Federal, em Brasília, os três decretos do imperador D. Pedro I:
  • o primeiro decreto imperial, datado de 21 de Janeiro de 1824, julga a devassa ocorrida em Belém, em Outubro de 1823;
  • o segundo, datado de 27 de Fevereiro de 1824, dispõe sobre as "nulidades insanáveis na devassa"; e
  • o terceiro, de 16 de Março de 1824, que declara sem efeito o decreto anterior, de 27 de fevereiro, ou seja, anula as "nulidades insanáveis da devassa" (TADHEU, 2003).

[editar] Bibliografia

  • RAYOL, Domingos Antônio. Motins Políticos (vol. I), Belém: Universidade Federal do Pará, 1970.
  • TADHEU, Raul. Jornal O Liberal, Outubro de 2003. apud: CAMPOS, Ademar da Silva. Atos e Relatos da História do Pará. 2006.
 

"CRÔNICA URBANA DA AMAZÔNIA": "TELEPHONE"

Um certo Alexander Graham Bell (1847-1922), físico escocês, inventou-no sob genialidade indivídual para impulsionar e favorecer a genialidade coletiva,propiciando contatos locais,intermunicipais,interestaduais e internacionais!
O tempo esvaíu-se,"rolou" pelo "ralo" efêmero das passagens temporais aceleradas.Explosões solares,tempestades de areias,terremotos,maremotos,chuvas com granizos,"choques térmicos entre a sabedoria e a ignorância",furacões figurados,os oásis imaginários e as verdadeiras paisagens!...Enfim,ele continua,como sempre continuará lá!Independentemente de ser real ou o de estar em âmbito ficcional!Ele é figura cem por cento protagonista!
E com o aval dos novos e constantes avanços tecnológicos!Eí-los:internet,modem,wyreless(perdoem-me se em relação ao escrito deste "estrangeirismo" poderá haver ,ou não, erro ortográfico,afinal sou brasileiro!...),fax,skype,msn,orkut,facebook,câmeras áudio-visuais digitais,enfim com a moderna robotização  e "maquinização" dos instrumentos que permeiam o nosso cotidiano,ele permanece lá!E "permane-cer-à" até o fim dos tempos!
Concluíndo:com o "aparelho- gênio" falamos "ao objeto" com Della Torres,Caios,Marianas,Suecas,Wanderleys,Glórias,Edson's,Ryclas e com todo o mundo!Seja pelo DDL(Discagem Direta Local),DDD(Discagem Direta À Distância),DDI(Discagem Direta Internacional) ou simplesmente pelo 0800!
Finalmente pelo (ou ao) "TELEPHONE" somos muito mais felizes ou muito mais espertos!Isso depende de você!E quem foi quem inventou mesmo aquele negócio de "Cornofone"?IH,tá na hora de acessar o "Google"!...(Risos)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"ICOARACÍ"

Icoaraci



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Orla de Icoaraci
Icoaraci é um distrito de Belém, capital do estado do Pará, distante aproximadamente 20 km, possui cerca de 300 mil habitantes. Localiza-se próximo da Ilha de Marajó com quem mantém travessias diárias de balsa.
Compreende os bairros Águas Negras, Agulha, Campina de Icoaraci, Cohab, Cruzeiro, Maracacuera, Paracuri, Parque Guajará, Ponta Grossa, Tapanã, Tenoné. Seu núcleo original a partir do qual se expandiu, em forma de tabuleiro de xadrês, guarda os termos Travessa e Rua, essas últimas, chamadas popularmente de 1a, 2a, 3a e assim sucessivamente até a Sétima Rua. Sua economia é baseada no Parque Industrial que abriga, atuando principalmente nos ramos de pesca, madeira, marcenaria e palmito. Outro pólo ecônomico de Icoaraci é a famosa Feira da Oito de Maio, situada no bairro da agulha, é uma feira a céu aberto das mais movimentadas de Belém, onde é possível encontrar as mais variadas espécies de peixes, mariscos e produtos amazônicos.
Mas Icoaraci se destaca mesmo como importante pólo de Artesanato em cerâmica, instalado precisamente no bairro do Paracuri onde se produz réplicas de vasos típicos de antigas nações indígenas principalmente Marajoara e Tapajônica a partir de peças catalogadas pelo Museu Emílio Goeld. O que garante ao lugar imensurável importância, sobretudo Cultural mais até do que econômica, não só para Belém ou para o Pará, mas para a região amazônica, já que também é lar de diversos Grupos Folclóricos de danças típicas (Asa-Branca, Vaiangá, Balé Folclórico da Amazônia,GECAM(Grupo de Expressões Culturais Art Marajoara) de músicos (Verequete, Nazaré Pereira) e do poeta Antônio Tavernard, que lá viveram, entre outros expoentes da arte amazônica que ainda lá vivem como Mestre Cardoso (ceramista), professora Etelvina (dança folclórica) ambos pioneiros na arte em que atuam.
Por sua estrutura de serviços com bancos, hospitais, fórum, cartório, supermercados, etc, Icoaraci mantém-se importante centro para onde converge pequenos municípios ribeirinhos e bairros próximos.
O turismo também tem resposta na " Vila Sorriso", com a exposição da cerâmica indígena na Praça São Sebastião, bem na orla banhada pela Baia de Guajará, onde o visitante é bem servido por um pólo gastronômico composto da típica culinária (tacacá, maniçoba, pato-no-tucupi) com destaque para a caldeirada com frutos dos rios amazônicos, seja nos restaurantes, nos quiosques que circundam a Praia do Cruzeiro ou uma simples água de côco no Pontão ao se apreciar o belo pôr do sol, sugestionado pelo próprio nome tupi Ico-araci (onde o sol repousa) nesse recanto que é uma maravilha em segredo dos paraenses.

Índice

[esconder]

[editar] Pontos turísticos

[editar] Acesso

[editar] Ruas, Travessas e avenidas

  • Avenida Dr. Lopo de Castro (antiga Travessa Cristovão Colombo)
  • Estrada do Outeiro
  • Rua 8 de Maio
  • Rua 15 de Agosto
  • Rua Coronel Juvêncio Sarmento
  • Rua Manuel Barata
  • Rua Padre Júlio Maria
  • Rua Santa Izabel
  • Travessa Berredos
  • Travessa Itaboraí
  • Travessa Moura Carvalho
  • Travessa São Roque
  • Travessa Souza Franco
  • Rua 2 de Dezembro (7ª rua:)
  • http://www.icoaraci.com.br/

"Google Cultura":Onde a Cultura não Acaba Nunca!!!

Pará: Grude vale ouro na cidade de Vigia

"A Grude De Peixes:Uma das Fontes de Riqueza dos Estados da Amazônia,específicamente no município de Vigia, no Pará!"
Enviada em 15 de fevereiro de 2009 – Imprimir esta matériaEnviar para um amigo
Pará: Grude vale ouro na cidade de Vigia Eles têm as casas mais bonitas da cidade, o carro do ano, propriedades espalhadas pelo Estado e o sonho de consumo de muitos vigienses: uma casa ou apartamento na capital paraense, geralmente para que os filhos venham cursar o ensino médio e a universidade. São os ‘reis ‘da’ grude’, empresários que enriqueceram exportando para diferentes países um subproduto do peixe, especialmente da gurijuba, típica da região do salgado. Quase todos moram próximo aos rios do município de Vigia, não nasceram na cidade e em comum têm a mesma forma de ganhar dinheiro e o medo em falar sobre ele.
O grude - ou ‘a’ grude como a população prefere chamar - é a bexiga natatória do peixe (órgão que faz o animal flutuar). Ela é retirada no barco, ainda em alto mar. Depois, é colocada para secar na embarcação, após ser amassada, para que fique em um formato plano. Os pescadores dizem que se o produto não for ‘esticado’, o sol não penetra por todo o grude e ele perde o valor comercial.
Em época de chuvas intensas, os atravessadores compram o chamado ‘grude verde’ (produto fresco) e secam em estufas em um dos vários entrepostos de comércio do produto existentes em Vigia. A cadeia econômica que movimenta mensalmente milhares de reais no município começa com a ‘contratação’ dos barcos que irão fornecer o produto. O atravessador financia a viagem, pagando uma quantia estipulada previamente com o dono do barco. Terceirizar a contratação do barco é a melhor alternativa, pois o mercado se ramifica: enquanto uns trabalham com o filé do peixe, a outra parte fica com o grude, que é até mais valiosa.
Após voltarem das viagens na costa, a tripulação, que conta com em média cinco pescadores, entrege o produto para o atravessador e este negocia com os compradores do exterior. Além dos pescadores, os atravessadores de grude empregam diretamente cerca de 20 pessoas, que cuidam dos depósitos, descarregam a produção e embalam o que será exportado.
O lucro desse mercado não costuma ser revelados e os compradores de grude também não gostam de dar entrevistas. Quem se dispõe a contar o quanto já ganhou com o mercado de grude faz a exigência de não ser identificado. A explicação é simples: ‘ a cidade é pequena e revelar essas coisas chama muita atenção’, conta o segundo maior revendedor de grude da cidade. Nas ruas, quando a população vigiense é questionada sobre as pessoas que mais têm dinheiro na cidade, sempre respondem que ’são aqueles que mexem com peixe’.
O empresário diz ainda que o número de assaltos na cidade aumentou nos últimos três anos, ‘e quem tem família, não pode dar mole de ficar divulgando o dinheiro que tem’. Ele já foi vítima de oito assaltos. Hoje, os carros que saem para levar o produto até Belém, de onde segue de navio para exterior, são escoltados por segurança particular.
Os compradores de Vigia pagam, em média, R$ 80 reais pelo quilo do grude aos donos dos barcos e vendem até pelo triplo ao mercado externo. Como exportam cerca de três toneladas mensalmente, para países como China e Inglaterra, o faturamento pode chegar a mais de R$ 200 mil. Contudo, a crise internacional abalou o mercado do grude, que hoje está quase sem procura, mesmo quando a oferta ainda é alta. Há dois anos, conta o empresário, já foi possível vender o quilo do grude a R$ 250 e mais de dez empresários trabalhavam no ramo, concorrência que encolheu para apenas quatro.
Falta legislação específica para a pesca da gurijuba no Estado do Pará
Ao contrário do que ocorre no estado do Amapá, o Pará não tem legislação específica para a pesca da gurijuba. Não existe aqui um período de defeso, o que compromete a reprodução da espécie, segundo levantamento feito pelo Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (Cepnor) e pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), sob a coordenação da engenheira de pesca Rosália Cotrim Souza.
Os pesquisadores monitoraram durante os anos de 2005 e 2006 a cadeia comercial do grude, acompanhando desde o desembarque do produto no cais da cidade até o Ver-o-Peso. Fizeram contato com o casal de chineses que compra quase toda a produção vigiense e exporta para o país de origem. Além da sopa, os engenheiros souberam que o material é usado na fabricação de cosmésticos como o batom.
Um dos principais problemas encontrados para a proteção da espécie é que não há legislação que proíba a captura na época do defeso e não estipula tamanho mínimo para que o peixe possa ser comercializado. ‘É preciso muita cautela com qualquer proibição naquela área, pois são muitos os pescadores artesanais que vivem disso, ainda mais que a proibição não atingiria só o comércio do peixe, mas do grude, de maior valor econômico’, afirma Rosália Cotrim
A gurijuba tem, ainda, uma peculiaridade: Joga poucos ovócitos para a fecundação e é um peixe de baixa fertilidade. Além disso, protege os filhotes na boca, um risco se capturada antes do tempo. Para Rosália Cotrim, é necessário investimento em uma campanha que estimule a preservação da espécie. A equipe de pesquisadores continua monitorando o comércio, medindo e pesando os peixes.
‘Acredito que não há exploração dentro desse mercado. O pescador que trabalha com grude tem uma margem de lucro muito maior que os demais. Já é rentável para eles, mesmo quando o atravessador ganha o valor quadriplicado’, diz Rosália Cotrim.
Fonte: O Liberal

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COTIJUBA BEACH

Ilha de Cotijuba



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Cotijuba é uma ilha pertencente ao município de Belém, saídas de barco a partir de Icoaraci, travessia está com duração de 45 minutos.
Possui uma área de cerca de 60 km² uma costa com 20 km de praias praticamente inexploradas e livres da poluição ambienta, algumas apresentam infra-estrutura de serviços – as do Farol, a do Cravo e da Saudade – e outras são completamente selvagens, como a praia do Vai-Quem-Quer. Com seus inúmeros atrativos naturais como praias e igarapés de água doce.Turistas e povos nativos desfrutam desta beleza incomensurável. Porém a ilha vem sofrendo inúmeros impactos ambientais principalmente em sua orla,com a ocupação desordenada e acúmulo de lixo e no interior várias áreas desmatadas.
Maiores detalhes sobre este magnífico lugar,cuja geografia,com muita convicção,traz muita felicidade,como toda natureza abençoada por Deus é só acessar este site: http://www.cotijuba.com/

"Figuras da Amazônia Urbana"

                                             Estamos Apresentando:"Francisdalva"

Quem foi Francisdalva.
Esta não é uma personagem de ficção.Ela existe na vida real.Francisdalva nas décadas de 70,80 e 90 foi uma das mais atuantes e brilhantes cantoras da “Amazônia Urbana” no Estado do Pará,específicamente nascida na ilha de Caratatêua,”um interior do interior” do município litorâneo paraense,de Bragança,a “Pérola do Caetés”,onde podemos encontrar uma belíssima praia banhada pelo oceano atlântico,chamada Ajurutêua,cujos vídeos podem ser acessados pelo Youtube e maiores detalhes encontrados no Google.Esta é a “Amazônia Atlântica”.Mas voltando à bragantina Francisdalva,tem uma discografia muito rica e interessante.Chamada,inclusive de uma das “Rainhas das Músicas Românticas,Lambadas e Xotes das Gravadoras de Belém,a Gravasom da Amazônia”.No ápice da fama,ela chegou a apresentar-se em alguns países da Europa e até no afortunado “Xou da Xuxa”,no fim dos anos 80.Sua participação está arquivada na Globo.O tempo passou,ela foi embora do Pará,morou muitos anos em Brasília,onde simulou suicídio para chamar atenção e conseguir um emprego.Não conseguiu.Voltou ao Pará.E hoje é funcionária pública municipal da prefeitura da Grande Belém,na capital paraense.Infelizmente,após tornar-se evangélica,abandonou a música,mas a música não abandonou ela,visto que tudo que é bom dura pra sempre e sua arte está eternizada.Se quizerem saber mais dela é só buscarem-na pelo Google,que conseguirão ouvir suas ótimas músicas,acessando-na pelo Youtube,vendo vossos vídeos.Digitem na busca:Francisdalva.
Pela arte ela está eternizada!

sábado, 29 de janeiro de 2011

"A Tragédia da Chuva no Sudeste"

Meteorologicamente explica-se a tragédia que a chuva provocou na região serrana do Estado do Rio de Janeiro:a mega-umidade da Amazônia foi jogada pelo vento para o Sudeste,provocando chuvas torrenciais.Foi como se houvesse uma "Estrada dos Ventos" que começasse na Amazônia,específicamente em sua porção florestal,e terminasse na região Sudeste do país,mais particularmente no Rio de Janeiro,vitimizando-o com tragédias pluviais,caracterizado por enchentes e deslizamentos.Graças a meu boníssimo Deus a geografia de minha metrópole,Grande Belém,aqui no Pará,isto não acontece,visto que estamos na "Planície Amazônica",o que significa que aqui não há morros,nem favelas.Os "bolsões de pobreza" das suas áreas periféricas, são denominados de "baixadas",por estarem em áreas mais "baixas",discriminadas,periféricamente,da cidade!É a morada dos pobres.E como em toda metrópole èxistem pessoas representantes de todas as classes sociais.Graças a Deus como pertencente "À CLASSE MÉDIA-MÉDIA",eu moro bem! Aliás dizem que o "justo paga pelo pecador".Um grande empresário do ramo da mineração natural do Sudeste,já destruíu muitas áreas florestais da Amazônia,como continua a destuír,tudo em prol da mineração!A ganância que provoca a vingança da floresta,"mandando chuva" e tragédias para a região geográfica de seu algoz!Que fatalidade,pois tenho certeza que em nada este senhor foi prejudicado.Todas as vítimas são inocentes,visto que nunca pisaram na Amazônia para maltratá-la!Mas estas foram para o Céu,ao contrário do destruidor das benesses florestais,que da sentença de Deus não há de escapar!!!Afinal,quem "planta destruição,colhe tempestade"!!!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

"Google Cultura":Oração de São Bento(Contra espiritos perversos e de proteção contra o inimigo)

Santa Cruz do Santo Pai Bento
A Cruz sagrada seja minha Luz
Não seja o Dragão meu guia
Retira-te Satanás
Nunca me aconselhes coisas vãs
É mal o que tu me ofereces
Bebe tu mesmo do teu veneno
Em latim:
Crux Sancti Patris Benedicti
Crux Sacra Sit Mihi Lux
Non Draco Sit Mihi Dux
Vade Retro Satana
Numquam Suade Mihi Vana
Sunt Mala Quae Libas
Ipse Venena Bibas
Esta oração é tão forte e poderosa contra os espíritos perversos que a Igreja Católica a usa em exorcismos. Para ter mais proteção ainda, deve-se usar uma medalha de São Bento, a qual tem as iniciais desta oração no verso