segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

8 PASSOS(9 EU DIRÍA!!!) PARA A FELICIDADE!

8 coisas que as pessoas felizes fazem, mas não comentam

A maioria das pessoas gosta de pensar que é feliz, mas no fundo, elas podem não necessariamente acreditar nisso ou se sentirem realmente felizes.
Quando você olha ao redor e vê pessoas com quem cresceu tirando o máximo de proveito da vida, enquanto você continua indo para um trabalho de que você não gosta e repetindo a mesma rotina dia após dia, é fácil se sentir menos grato pela vida que tem.
Então, quais são os segredos das pessoas felizes? O que elas fazem de diferente para tirar o máximo de proveito da vida, enquanto o resto de nós apenas observa?

1 E PRIMEIRÍSSIMO PASSO: BUSQUE DEUS,SEMPRE!!!-

COM CERTEZA ESSE É O PASSO FUNDAMENTAL PARA ALCANÇAR-SE A FELICIDADE,POIS QUANDO BUSCAMOS A DEUS,SENTIMOS COM CERTEZA O DIVINÍSSIMO TOQUE DE SUAS MÃOS(O VERDADEIRO TOQUE DE MIDAS) EM NOSSAS VIDAS,CHAMANDO OU ATRAÍNDO TUDO DE ÓTIMO PRA GENTE,POIS SEM DEUS NUNCA ACHAREMOS DE FATO A VERDADEIRA FELICIDADE!POR ISSO INDEPENDENTE DE RELIGIÃO,SE VC FOR CATÓLICO,VÁ SEMPRE ÀS MISSAS,REZE EM SUA CASA/OU NO CASO SE FORES EVANGÉLICO CONSAGRE-SE,ORE,JEJUE,FAÇAPROPÓSITOS,AJOELHE-SE,PEÇA PERDÃO,CHORE,LOUVE A DEUS,ORE COM TODO O FERVÔR,DÊ O SEU TESTEMUNHO,COM TODA A FÉ,PARA JESUS TIRAR TODO O MAL,RESOLVER OS SEUS PROBLEMAS,PROMOVER CURAS,LIBERTAÇÕES,ALCANCES DE GRAÇAS!ASSIM PROCEDENDO TUDO DARÁ CERTO!FAÇA O BEM SEMPRE!ASSIM DEUS ESTARÁ SEMPRE CONTIGO,TE PROTEGENDO E TE DANDO VÁRIOS MOMENTOS DE FELICIDADE!!!AMÉM.

2. Elas dão

Focar apenas no dinheiro é a maneira mais certa de ser infeliz. De fato, em estudos sobre a felicidade, os pesquisadores descobriram que uma vez que você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades básicas, existem apenas duas outras maneiras como que o dinheiro pode ajudá-lo. Uma delas é melhorando a sua posição social e o outra é para doar. Ao usar o seu dinheiro para ajudar aos outros, em vez de desnecessariamente amontoá-lo, as pessoas felizes se sentem como se elas estivessem fazendo uma contribuição positiva para o mundo.

3. Elas evitam o drama

Pessoas felizes tendem também a cuidar de suas próprias vidas. Enquanto outras pessoas se apegam a provocações e fofocas, as pessoas felizes optam por se concentrarem em suas próprias coisas. Elas prestam maior atenção em si mesmas e deixam que outras pessoas vivam e digam o que quiserem. Com certeza essa é uma maneira simples para maximizar a felicidade.

4. Elas são gratas

Elas não passam o tempo todo querendo o que as outras pessoas possuem ou sonhando com uma vida melhor. Em vez disso, elas reservam alguns momentos de cada dia para pensar sobre todas as coisas que elas apreciam e fazem questão de serem gratas por elas.

5. Elas olham para o lado positivo

Quando as coisas ficam difíceis, os verdadeiramente felizes são muitas vezes inabaláveis. Fixar-se em falhas e imaginar o pior cenário pode ser a opção padrão para a maioria das pessoas, mas se você realmente quiser ser feliz, você precisa ter fé no fato de que as coisas vão dar certo. Mantenha a sua perspectiva e saiba que, não importa o que aconteça, você pode voltar  atrás, recomeçar ou tentar coisas novas.

6. Elas valorizam os relacionamentos

Em vez de se concentrarem apenas no dinheiro e buscar implacavelmente a progressão na carreira, trabalhando longas horas, as pessoas mais felizes concentram mais do seu tempo em relacionamentos pessoais. No final de sua vida, você não vai se lembrar muito do tempo que você gastou no trabalho. Em vez disso, você vai valorizar as refeições em família e tempo compartilhado com os amigos. Colocar as pessoas antes do dinheiro é uma ferramenta poderosa para alcançar a felicidade.

7. Elas cultivam muitas partes diferentes de suas vidas

As pessoas felizes não se definem por um aspecto de suas vidas. Elas mantêm carreiras de que elas gostam, elas têm passatempos e elas adoram aprender e crescer como indivíduos. Ao prestar atenção a vários aspectos de suas vidas, as pessoas felizes não ficam sobrecarregadas quando um elemento da sua vida diária sai fora dos trilhos. Se ela levar um fora, ela ainda tem uma carreira gratificante. Se ela se lesiona e não pode jogar seu esporte favorito por um tempo, ela ainda tem amigos para sair. Não colocar todos os ovos na mesma cesta é uma chave para ser uma pessoa feliz.

8. Elas não se concentram em coisas materiais

Enquanto alguns de nós podem pensar que o shopping é uma ótima maneira de aliviar o stress e que ter coisas nos fará mais felizes, outros optam por experiências de valor. É uma delícia ter roupas novas, mas, é difícil obter o máximo de prazer de uma camisola. O que você acha de um mergulho em um recife de corais? Qual dessas histórias será mais significativa a longo prazo?

9. Elas seguem suas paixões

Finalmente, as pessoas felizes seguem suas paixões. Se elas acordarem e perceberem que estão insatisfeitas com seus trabalhos, elas não têm medo de deixá-los para perseguir algo com que elas realmente se importam. Elas assumem o risco e podem até fracassar, mas, as pessoas felizes não têm medo de colocar seu pescoço para fora e perseguir o que todo mundo está com medo de. Por isso são felizes. :)
Por STEVE KUX, via life hack


DARÍA UM NOVELÃO!!!

...PARA NENHUMA JANETE CLAIR OU GLÓRIA PEREZ BOTAR DEFEITO!!!

Mãe trava batalha para engravidar com óvulos de filha morta

Mulher de 60 anos entrou na Justiça inglesa para ter o direito de levar os óvulos para os EUA para serem usados com o esperma de um doador

24 fev 2016 15h42
atualizado às 15h52
Uma mulher luta na Justiça inglesa para ter o direito de usar os óvulos da filha morta e dar à luz ao próprio neto. As informações são do jornal Daily Mirror .
Dois juízes analisam o recurso da mulher, de 60 anos, e do marido que por meio de um advogado contestaram a decisão de outro magistrado que negou a autorização.
Foto: Getty Images
Durante o processo na Alta Corte, foi dito que a filha, que por razões legais só pode ser referida como “A”, estava desesperada para ter filhos e perguntou a mãe se ela poderia gerá-los.
Seus pais, que são referidos como “Sr. e Sra. M”, entraram com um ação contra uma entidade reguladora independente para que fosse possível usar os “óvulos de sua filha muito amada” e os transferir para uma clinica de fertilidade nos Estados Unidos para serem usados com o esperma de um doador.
A clínica Fertilização e Embriologia Humana (HFEA, na sigla em inglês), onde eles estão guardados em Londres, se recusou a liberá-los alegando que “A” não deu seu consentimento por escrito antes de morrer em 28 de junho de 2011.
A família alega que ela ficaria “devastada” se soubesse que seus óvulos não podem ser usados. Mas o juíz decidiu que a HFEA tinha direito para negar o pedido e que não houve violação dos direitos da família.
Ele afirmou que deveria “descartar a afirmação, apesar de fazê-lo consciente do sofrimento adicional que isso vai causar nos requerente, cujo objetivo foi o de honrar o último desejo de sua filha para que algo dela que pudesse viver após sua prematura morte”.
O advogado afirmou aos juízes do recurso de que havia “claras provas” do que “A” queria que acontecesse após sua morte. Ele argumentou que todas as evidências disponíveis apresentadas mostram que ela era uma mãe que “queria dar a vida ao seu filho após sua morte”.
A Sra. M participou brevemente do processo, disse que estava “esperançosa” de que o tribunal lhe daria permissão. Caso vença, ela será a primeira mulher a engravidar usando os óvulos da filha morta.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

FAFÁ DE BELÉM:"PORTUGUESA DO PARÁ"!!!

  Confraria do Periquita recebe ilustres em Azeitão

 
1/8 - António e Domingos Soares Franco com Dr. Jorge Sampaio - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
2/8 - António Maria Soares Franco, Fafá de Belém e Sofia Soares Franco - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
3/8 - António Soares Franco e Rui Paula - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
4/8 - Mesa Jantar - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
5/8 - Pedro Marques, Chef Leonel Pereira, Nuno Pires, Chef Rui Paula, Rui Falcão e António Soares Franco - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
6/8 - Ricardo Pereira - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
7/8 - Rui Paula, Ana Maria Botelho Neves e Isabel Soares Franco - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
8/8 - António e Domingos Soares Franco com José Manuel Espírito Santo - XXI Capítulo da Confraria do Periquita reúne-se em Azeitão Foto: Divulgação
No passado dia 31 de Maio reuniu-se em Azeitão o XXI Capítulo da Confraria do Periquita com a presença de ilustres embaixadores dos quatro cantos do mundo da marca de vinho de mesa mais antiga em Portugal.

Em 2014, a Confraria recebeu antigos Confrades como Ricardo Pereira, Fafá de Belém, Jorge Sampaio e José Manuel Espírito Santo e entronizou, entre outros, o Chef Rui Paula.

Atualmente, a Confraria conta com 220 membros já entronizados e no XXI Capítulo foram entronizados 17 novas Confreiras e Confrades.

Recorde-se que o Primeiro Capítulo realizou-se no dia 31 de Maio de 1993 em Vila Nogueira de Azeitão nas instalações de José Maria da Fonseca e a Confraria reúne atualmente em anos pares, sempre na mesma data e no mesmo local.

A Confraria do Periquita foi criada para «promover o Prestígio e a Tradição do Vinho do mesmo nome, divulgar as suas características singulares de Aromas e Sabores, e proporcionar Momentos de Glória a todos os seus apreciadores».É MARAVILHOSO,SABE?!!!!

JESUS TIRA!MAIS DO QUE DEUS,NINGUÉM!

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  • Mau-olhado – O que é o olho gordo?
Evil eye – What is the evil eye?
Índice [Exibe]

1. Mau-olhado – Uma introdução

Muitas culturas no mundo acreditam que através dos nossos pensamentos ou através de um olhar invejoso, uma pessoa é capaz de causar danos aos outros, sobe a forma de doenças, ferimentos ou até mesmo a morte. Embora existam muitos termos diferentes para este fenômeno, vamos usar o termo “mau olhado” neste artigo.
Em nossa série de artigos sobre o mau-olhado, vamos explicar o que é mau olhado, como podemos tornar-se aflitos pelo olho do mal, os sintomas que podem ocorrer se estamos aflitos pelo olho do mal, e o que podemos fazer para removê-lo.

2. O que é o olho gordo?

O mau-olhado é um termo usado para descrever o processo de ser afligido por Raja-Tama vibrações de uma outra pessoa. A outra pessoa pode nos afligir com o olho do mal, intencionalmente ou não.
No mundo competitivo e materialista de hoje, a maioria das pessoas tem defeitos e vícios na personalidade, tais como o ciúme, o ódio, a fome de sua publicidade, etc Raja-Tama são vibrações geradas a partir desses vícios que tem um efeito espiritualmente angustiante sobre nós. É este conceito que é de ser atingidas pelo mau-olhado. Angústia experimentada devido a ser afetado ou possuído por energias negativas (fantasmas, demônios, diabos, etc) também é um tipo de afliçãopelo mau-olhado.
Enquanto o olho do mal foi visto por muitas pessoas como uma pura superstição e um fenômeno que não tem direito racional, eles não conseguem reconhecer ou entender como vários aspectos da dimensão espiritual pode ter um efeito direto sobre nós. Através de nossa pesquisa sobre os vários métodos e rituais para remover omau-olhado, temos verificado que os indivíduos que os rituais foram realizados em experimentaram tem um alívio imediato de vários problemas que eles sofreram, que não poderia ser aliviada por meios convencionais.

3. Quem ou o que podem ser atingidas pelo mau olhado?

O mau-olhado pode ser lançado em alguém ou alguma coisa. Isto inclui um indivíduo, de um animal, planta, bem como objectos inanimados.

4. Como uma pessoa pode ser aflito por o mau olhado?

Um aspirante que tem capacidade de sexto sentido avançado, a Sra. Priyanka Lotlikar, desenhou a imagem sutil abaixo baseada em conhecimento sutil que mostra o seu efeito sutil quando ela observou quando uma pessoa lança mau-olhado em outro indivíduo.
Subtle picture observed when a person casts evil eye on another
O desejo orientados das ondas geradas em uma pessoa sobre um outro indivíduo são transmitidos para o indivíduo e um olho mau-se lança sobre eles. A partir da imagem sutil, podemos ver que o fluxo de energia transmitida para a outra pessoa é Raja-Tama predominante e ataca o corpo denso (sthūladēha), corpo vital (prāṇa-dēha), corpo mental (manodēha) e o corpo causal (kāraṇdēha). Isso cria uma cobertura sutil negra em torno do indivíduo e, conseqüentemente, a angústia experiências individuais.
Abaixo listamos alguns disparadores de aflição pelo mau-olhado.

4.1 Através dos pensamentos desejosos

Às vezes, quando as pessoas vêem uma criança sorridente e saudável, sem saber que eles tem alguns pensamentos dos desejos-relacionados. Como esses pensamentos são Raja-Tama predominante, a criança fica aflita negativamente como seu corpo sutil é muito sensível.
Outro exemplo é quando uma mulher usa roupas provocantes. Os indivíduos do sexo oposto podem ter pensamentos desejosos sobre ela. Quando estes pensamentos são gerados na mente, eles aumentam o Raja-Tama do indivíduo tendo os pensamentos desejosos e afetam a mulher alvo, bem como os outros no ambiente

4.2 Através de pensamentos invejosos

Em algumas situações, uma energia individual ou negativo fica em pensamentos ruins sobre uma pessoa, um animal ou um objeto ou sente inveja do seu sucesso. As vibrações negativas geradas afetam o animal, pessoa ou objeto.
Uma senhora que experimentou depois de participar de uma competição de dança e alcançar o primeiro lugar, ela adoeceu e ficou acamado no dia seguinte. Depois que sua mãe realizou um ritual para remover o olho do mal, ela imediatamente ficou recuperada. Como ela tinha conseguido o primeiro lugar na competição, os outros competidores contra ela haviam tido pensamentos invejosos sobre ela e isso teve um efeito direto sobre ela.

4.3 Através de magia negra

A magia negra é um termo usado para descrever um ritual onde mantras específicos e ferramentas são utilizadas com um objectivo específico de causar dano a outro indivíduo. Há algumas pessoas na sociedade, bem como as energias negativas de nível superior que realizam rituais com magia negra. Muitas vezes, as pessoas nasociedade que realizam magia negra fazê-lo sob a influência de energias negativas.
No caso de serem atingidas pelo mau-olhado que não seja através de magia negra, o poder da intenção por trás lançando o olho do mal de uma pessoa pode ser de até 30%, no entanto, se mal olhado é lançado atravésde magia negra, em seguida, o poder da intenção é acima de 30% e é mais grave.

4.4 Através das energias negativas

Black EnergyIndivíduos que estão angustiados por energias negativas são afetados pela energia negra, que é liberado de energias negativas. Esta é também uma forma de serem atingidas pelo mau-olhado.
Aspirantes de Deus que fazem a prática espiritual para o benefício da sociedade (samashṭi sādhanā) estão na vanguarda da atenção de energias negativas. Como eles estão trabalhando para o estabelecimento do Reino Divino, as energias negativas que desejam estabelecer um Reino Demoníaca, agem para causar angústia aos aspirantes.
Apesar dos ataques de energias negativas, os aspirantes de Deus tem acesso a proteção Divina e sua prática espiritual que lhes permite superar o sofrimento e os obstáculos colocados pelas energias negativas.

4.5 A força do mal olhado depende em que?

A tabela abaixo apresenta uma comparação entre as diferentes fontes de aflição por mau-olhado, a sua intensidade e o poder espiritual por trás deles.
What does the strength of evil eye depend on?

5. As sintomas de ser aflito pelo mau-olhado

Alguns sintomas de serem aflitos pelo mau-olhado incluem:
Problemas físicos Vícios, doenças repetidas, doenças de pele recorrentes, cefaléias intensa, dores de ouvido, dores nos olhos, desmaios, entorpecimento dos membros, palpitações, redução de calor do corpo, e sentindo a fraqueza
Problemas mentais Tensão constante e depressão, medo excessivo, aumento nos pensamentos desnecessários e dúvidas sobre os outros
Problemas educacionais reprovando em exames, apesar de muito estudo, e esquecendo muito apesar de um bom intelecto
Os problemas financeiros não tendo emprego, fracasso nos negócios, recorrendo perdas financeiras ou sendo enganado
Problemas conjugais e familiares não se casando, discórdia conjugal, infertilidade, partos prematuros, o nascimento de uma criança mental e fisicamente deficiente, crianças morrendo numa idade jovem
Os sintomas de serem atingidas pelo mau-olhado são muito semelhantes a um outro problema espiritual conhecida como problemas ancestrais. Apenas uma pessoa espiritualmente evoluída (acima do nível espiritual de 70%) seria capaz de saber a causa exata espiritual do problema que estamos enfrentando. Por isso, seria melhor executar as soluções para ambos os problemas ancestrais e para o mau-olhado, se você está enfrentando os sintomas acima.

6. O olho gordo nos tempos de hoje

Na era atual de Kaliyug, como a maioria das pessoas não estão fazendo a prática espiritual, o componente Tama dentro deles e no meio ambiente são muito altas. Várias impressões na mente, como inveja, ganância, etc são predominantes e muitas pessoas têm fortes ligações com coisas mundanas. Todos estes pensamentos estão associados com o desejo das respostas orientadas. Como essas impressões e desejos são dominantes na sociedade de hoje, o componente Tama deles afeta cada pessoa de uma forma ou de outra. Devido a estas razões e porque a atividade de energias negativas também é alta, a incidência de mau-olhado nos tempos de hoje é alto.

7. Métodos de remoção do mau olhado e a importância da prática espiritual como meio de proteção contra o mau-olhado

Existem vários métodos de remoção do olho mau uso de substâncias diferentes que têm a capacidade de absorver as vibrações negativas. Depois disso, as substâncias são queimados ou imerso em água.
Em nossos outros artigos que discutem o ritual para remover o mau olhado e partes em detalhe os vários métodos um pode realizar.
Estes métodos incluem:
  • Método: sal e sementes de mostarda
  • Método: sal, sementes de mostarda e pimenta
  • Método: Coco
  • Método: Alum
Embora os métodos acima eficazes na obtenção de alívio imediato dos efeitos do mau-olhado, é apenas uma solução temporária, como um podem ser afetadas pelo mau-olhado novamente, mesmo depois de ter sido dispensado do mesmo. Ao fazer a prática espiritual regular de acordo com os seis princípios básicos da prático espiritual, um escudo sutil que nos protege do mau olhado é formado em torno de nós e nos somos capazes de absorver ondas Divinas da atmosfera para uma maior amplitude.
Nota: Um texto sagrado sobre a Ciência Espiritual Subjacente da aflição do Mau-olhado e sua remoção em breve estará disponível através de nossa loja online.
FONTE:  http://www.spiritualresearchfoundation.org/portuguese/mau-olhado

OS FUSOS HORÁRIOS NO BRASIL

Fusos Horários no Brasil

Geografia do Brasil

O Brasil, desde setembro de 2013, possui novamente quatro fusos horários.
Como a Terra leva aproximadamente vinte e quatro horas para completar o ciclo do movimento de rotação – que resulta na existência alternada entre dias e noites –, o planeta é dividido em 24 fusos horários, em que cada fuso representa uma hora em sua área de abrangência. Essa contagem é feita a partir do Meridiano de Greenwich, uma linha imaginária estabelecida por convenção e que “corta” a cidade de Londres e toda a sua extensão em direção ao sul.
Dessa forma, todos as localidades que se encontram a leste (oriente) em relação a Greenwich tem suas horas somadas pelo número de fusos de distância, enquanto tudo o que se encontra a oeste (ocidente) tem suas horas diminuídas.
O território brasileiro, por se encontrar no hemisfério ocidental, possui o seu horário atrasado em relação ao meridiano mencionado. Além disso, em razão de o país possuir uma ampla extensão, sua localização é dividida em quatro fusos horários, cuja demarcação oficial (a hora legal) é estabelecida conforme o mapa a seguir:
Mapa com os fusos horários brasileiros
Mapa com os fusos horários brasileiros. As linhas representam a hora real, e as cores indicam a horal legal.
As linhas verticais traçadas acima representam o horário “real” dos fusos, isto é, a hora exata em relação ao distanciamento de cada um dos fusos horários. No entanto, se essa divisão fosse adotada à risca, ficaria muito complicado para certas localidades que estariam posicionadas em dois fusos diferentes ao mesmo tempo. Por isso, estabelece-se no Brasil – e também no mundo – a hora legal, que é adotada oficialmente pelos governos, representada pelas diferenças de cores no mapa acima.
O primeiro fuso horário brasileiro encontra-se duas horas atrasado em relação ao Meridiano de Greenwich e uma hora adiantado em relação ao horário de Brasília. Esse fuso abrange apenas algumas ilhas oceânicas pertencentes ao Brasil, como Fernando de Noronha e Penedos de São Pedro e São Paulo.
O segundo fuso horário do país encontra-se três horas atrasado em relação a Greenwich e abrange a maior parte do território nacional, com a totalidade das regiões Nordeste, Sudeste e Sul, além dos estados do Pará, Amapá, Tocantins, Goiás e o Distrito Federal. É o horário oficial de Brasília.
O terceiro fuso horário encontra-se quatro horas atrasado em relação a Greenwich e uma hora em relação ao horário de Brasília. No horário de verão, essa diferença aumenta para duas horas, pois os estados abrangidos (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Rondônia e a maior parte do Amazonas) não fazem parte desse horário especial.
O quarto fuso horário encontra-se cinco horas atrasado em relação a Greenwich e duas horas em relação ao horário de Brasília, aumentando para três horas durante o horário de verão. Abrange somente o estado do Acre e uma pequena parte oeste do Amazonas. Esse fuso foi extinto no ano de 2008, onde a área passou a integrar o fuso de -4, no entanto, em setembro de 2013, essa extinção foi revogada após aprovação em um referendo promulgado em 2010.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia
FONTE:  http://brasilescola.uol.com.br/brasil/fuso-horario-brasileiro.htm

SUGESTÕES ANTI-CRISES

SUGESTÃO 01-A CHAVE PARA O FIM DA CRISE ESPIRITUAL NO PLANETA É:
(TODA A HUMANIDADE NUM SÓ CÔRO)
"O MUNDO É DE JESUS!!!"

SUGESTÃO 02-A CHAVE PARA O FIM DA CRISE FINANCEIRA BRASILEIRA ESTÁ EM:
(TODOS JUNTOS NUM SÓ CÔRO)
'VAMOS ESTUDAR O BRASIL!!!"
 ÓTIMAS IDÉIAS PARA DOIS COMERCÍAIS NÃO É?CLARO!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

A "FÊMEA" LARANJA E O "MACHO" CUPUAÇÚ:HUMMMMMMMM!!!

+ =UM SUCO MUITO DELICIOSOOOOO!!!
PARA QUEM NÃO SABE O CUPUAÇÚ É UMA FRUTA BELA,CHEIROSA,DE SABOR SUAVE E ÁCIDO.NO PARÁ E NOS DEMAIS ESTADOS DA AMAZÔNIA É OUTRO SÍMBOLO DA CULINÁRIA OU GASTRONOMIA REGIONAL,SENDO UMA DAS SOBREMESAS AMAZÔNICAS MAIS MARAVILHOSA DO PLANETA,FARTAMENTE CONSUMIDO PELA POPULAÇÃO NO SEU DIA-A-DIA,SEJA EM FORMA DE CRÊMES,SUCOS,SORVETES,PAVÊS,BOMBONS,MOUSSES E DOCES.
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A laranja é o fruto da laranjeira, uma árvore da familia Rutaceae. É um fruto híbrido que teria surgido na Antiguidade a partir do cruzamento da cimboa com a tangerina.[carece de fontes]
O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido, mas na natureza existem também as laranjas extremamente ácidas, que pertencem a outra espécie, Citrus aurantium.[1]
Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. O albedo, a camada branca interior da casca, de dimensão variável, raramente é utilizado, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto.
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos.
FONTE: WIKIPÉDIA.


sábado, 13 de fevereiro de 2016

QUE CRISE?

...(DE UMA NOTA DE UM COLUNISTA AMAZÔNIDA URBANO EXTRAÍDO DE UM JORNAL AMAZÔNICAMENTE URBANÍSTICO)
"PROVA DE QUE,NESTES TEMPOS MODERNOS LÓGICA NÃO É EXATAMENTE ARTIGO BANALIZADO.LEITOR DA COLUNA RECÉM-CHEGADO DE SÃO PAULO DIZ TER VISTO EM VITRINE DE LOJA PARA ABASTADOS ANÚNCIO DE PROMOÇÃO QUE LHE PARTIU O CORAÇÃO:JÓIAS DE GRIFFE TOP,COMO SE DIZ,VENDIDAS POR ATÉ R$3 MILHÕES,DIVIDIDOS EM MÓDICAS PARCELAS NO CARTÃO DE CRÉDITO."

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

AS IGNORÂNCIAS GEOGRÁFICAS EM RELAÇÃO À AMAZÔNIA DIVERSIFICADA!!!


Desconhecida Amazônia

22 12 2008
1. A mídia e o preconceito.
A grande mídia cria e destroi qualquer coisa.
Com suas ações a mídia cria mitos e celebridades e ajuda a vender os produtos que anuncia, entre eles o turismo das cidades e regiões que divulga todos os dias nas suas matérias jornalísticas e de variedades. Por outro lado, pela simples omissão de informações esclarecedoras ou pela forma como se refere ao objeto da divulgação, a mesma mídia ajuda a construir ou a manter preconceito em relação a pessoas, entidades, raças ou regiões geopolíticas, como é o caso do Norte e do Nordeste do Brasil.
Há muito tempo os brasileiros que não conhecem a Amazônia brasileira e a Região Norte do Brasil, o seu povo e as suas cidades, acreditam que lá só existem florestas, desmatamento e perigos, para os quais concorrem animais selvagens, doenças graves, mosquitos, muito calor e povos primitivos. E esse preconceito estereotipado é reforçado por professores, que transmitem somente as suas convicções equivocadas e o que encontram em materiais didáticos incompletos; e também pelo desinteresse das próprias pessoas da região, posto que, enquanto se ocupam com outras coisas, não percebem e não dão a menor importância  ao nível de rejeição de que são vítimas. 
Continue lendo, porque o assunto é muito interessante…
Mesmo os mais curiosos não sabem como são as cidades da Amazônia, porque ninguém mostra imagens comuns delas, nem em livros ou revistas, e muito menos na televisão. E a maioria jamais viu uma foto de Belém que não seja do Ver-O-Peso; ou de Manaus, que não seja do Teatro Amazonas e de palafitas nas favelas que margeiam igarapés; ou, insistentemente, dos já desgastados pontos que eles chamam de “turísticos”.
É comum ouvir-se das pessoas de qualquer lugar do Brasil que “lá é muito longe”, e que só se consegue chegar “lá” com o uso de avião ou navio, com muito tempo de viagem. Mas as mesmas pessoas referem-se aos Estados Unidos e à Europa como se estivessem “logo ali”, esquecendo-se de que esses lugares estão muito mais distantes que a região amazônica, e que também só se chega a eles em viagens muito mais longas de avião ou de navio. Considerando este aspecto os órgãos oficiais e os operadores de turismo da Região Norte concentram suas ações de propaganda e marketing no exterior, desprezando o mercado do Brasil carregado de preconceito, sendo esta mais uma razão para que os brasileiros não saibam como é a Amazônia.
Também não se pode desprezar o fato de que essa região é a parte do Brasil que está mais próxima da América do Norte, da Europa e dos outros continentes. O norte do Estado de Roraima é equidistante de Miami e de Brasília. Para as pessoas de Manaus é mais fácil e mais barato chegar ao Mar do Caribe, a 1.500km, por estradas, do que chegar à costa brasileira em Fortaleza, a mais de 2.300Km, somente de avião ou de navio.
Quando a televisão mostra qualquer matéria sobre as cidades do Sudeste e do Sul, mesmo que os temas sejam tragédias ou fatos criminosos, antes são exibidas imagens que levam a assistência a se lembrar que aquela é uma bela cidade, entre outras de uma região que detém tudo que há de melhor no país, conforme se divulga, esquecendo que nelas também existem inundações, trânsito engarrafado, favelas e falta de segurança, de ensino, de saneamento e de assistência médica, que assolam o Brasil de norte a sul. Todavia, se o assunto é sobre a Amazônia, a repórter se posiciona tendo ao fundo um rio, lixo, palafitas, um matagal, ou a rua de uma favela, e abaixo surge uma legenda, por exemplo: “Daniela… – Manaus”, não se sabe com qual intenção, mas fazendo crer que somente aquilo é a capital do Amazonas, uma cidade com quase 2 milhões de habitantes, moderna, que detém o sexto maior PIB entre os municípios brasileiros e a oitava posição entre as cidades mais populosas.
A dengue hemorrágica subiu de 1 para 11 casos na área metropolitana de Manaus (acréscimo de 1.000%, como se sabe), com 1 morte, mas o noticiário de televisão em rede nacional, para impressionar de forma negativa, informa com ênfase que “… o aumento em Manaus foi de 1.000% …”, sem explicar que o total é de onze pessoas doentes, e fazendo os distraídos inferirem que o número é muito maior. Não se deve duvidar que alguém ouve as notícias e pensa: “… se no Rio morrreram 75, no Norte devem ter morrido muitos mais!”.
Lê-se e escuta-se tudo sobre a Amazônia, desde dados técnicos bem elaborados até comentários tolos e irresponsáveis, como “é preciso fechar e jogar a chave fora”, e infelizmente o que mais se destaca é dito por quem jamais foi lá e não sabe nada de lá, principalmente os brasileiros.
Porém isso só acontece aqui, porque a Amazônia é uma das cinco marcas mais lembradas pelo mundo afora, e o Brasil é conhecido como o país penta-campeão de futebol, pelo carnaval e pela… Amazônia, cobiçada por todos, desconhecida e desdenhada pelos brasileiros das outras regiões – seus “donos”, como já alegou insistentemente o presidente Luís Inácio Lula da Silva, esquecendo-se de que ali existem outros brasileiros, 23 milhões de amazônidas, seus verdadeiros donos.
2.Links e imagens reais.
A descrição da Amazônia só cabe em incontáveis páginas. Por isso, diante da impossibilidade de detalhar aqui os diversos assuntos, cada um deles pode ser melhor esclarecido com a leitura em sites e obras de domínio público, que podem ser acessadas através dos hyperlinks sugeridos ao longo deste trabalho, alguns até com opiniões conflitantes, mas que ajudam a busca da verdade e incitam as possíveis discussões.
O Google Earth, software gratuito, permite que se vejam imagens minuciosas e reais de todas as regiões do planeta e, neste caso, principalmente as da Amazônia. É possível a visualização com total nitidez dos menores detalhes de tudo que existe nas cidades e na “zona rural”, acidentes geográficos, áreas desmatadas, rios, estradas, etc., e mais uma grande quantidade de fotos de todos os locais. Tratando-se da Amazônia, além das cidades, é conveniente que se observem as calhas dos rios e os leitos das estradas, pois mesmo sem necessidade de muita aproximação consegue-se enxergar os contrastes bastante evidentes entre a vegetação nativa e a aparência resultante da ocupação por sítios e fazendas, além das atividades de desmatamento predatório, obviamente excluindo-se as áreas que não são originariamente ocupadas pela floresta tropical. As imagens não são atualizadas com muita freqüência, mas são recentes. O software pode ser baixado em: www.earth.google.com/intl/pt/.
Todos os dados constantes neste trabalho sobre os tamanhos das populações e dos territórios envolvidos têm como fonte o IBGE: www.ibge.gov.br.
3.O que significa Amazônia.

3.1 AMAZÔNIA – é a região situada na parte norte da América do Sul, com cerca de 6 milhões de km², e que é composta por toda a Região Norte do Brasil e trechos dos territórios de oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. Corresponde à área da maior floresta equatorial e da maior bacia hidrográfica do mundo, considerada fundamental para a estabilidade e o futuro dos ecossistemas do planeta terra, influenciando extraordinariamente as condições climáticas, principalmente do restante do território brasileiro. A linha de fronteiras do país na região amazônica é de 11.500km, desde a Bolívia até a foz do Rio Oiapoque e ali estão dois dos pontos extremos do Brasil: o norte, na nascente do rio Ailã – monte Caburaí em Roraima, fronteira com a Guiana; e o oeste, nas nascentes do Rio Moa – serra de Contamana ou do Divisor, no Acre, fronteira com o Peru. Neste caso, é importante a observação de que o rio Oiapoque é o extremo norte do país apenas na linha do litoral.
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MAPA 1
Mais informações em: www.amazonorte.wordpress.com
Veja mapas divulgados em: http://webcarta.net
3.2 AMAZÔNIA LEGAL – corresponde aos estados da Região Norte, mais o estado de Mato Grosso, o oeste do Maranhão e cinco municípios de Goiás. Ocupa 5.088.668,44km² com uma população de 23.596.953 habitantes e, com se vê no mapa, não é totalmente constituída de florestas.
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3.3 REGIÃO NORTE DO BRASIL – compreende os Estados: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, com 3.853.327,24km² e 14.623.316 habitantes. Leia mais em: www.ibge.gov.br
3.4 BIOMA AMAZÔNIA – possui área aproximada de 4.196.943km² formada pelas áreas totais dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, com 3.575.706,33km², que devem ser somados a 621.236,67km² das áreas norte e oeste de Mato-Grosso, norte do Tocantins e oeste do Maranhão.
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MAPA 3
Leia sobre o bioma em: www.amazonia.org.br
4.O tamanho da Amazônia – Quantos, como são e como vivem os seus verdadeiros donos.
O apresentador do telejornal dá a notícia de que“…a Polícia Federal apreendeu madeira ilegal na Amazônia…”, generalizando,como se a Amazônia fosse uma coisa igual em todos os pontos do seu território, isolada e desabitada, em uma área qualquer do norte do país; e quem ouve a narrativa imagina que estão acabando com todas as árvores da floresta. De verdade, porém, o fato noticiado ocorreu em algum lugar quase insignificante desse gigantesco espaço geográfico, que é maior que a metade do Brasil (59,76%) e onde vivem, estudam e trabalham cerca de 23 milhões de pessoas (12,97% dos 183,99 milhões de habitantes do país).
Esse enorme território concorre para uma grande diversidade geográfica, biológica e cultural, e também muita distinção entre os seus habitantes, com origens, costumes e vários sotaques diferentes. O estado do Amazonas, sozinho, é quase do mesmo tamanho da região Nordeste inteira, com os seus nove estados, mas no seu território vivem pouco mais de 3,3 milhões de pessoas, que é uma população equivalente à da área metropolitana de Recife/PE, resultando dessa característica os gigantescos vazios demográficos que se espalham por toda a região, como extensos desertos verdes, cortados por mais de 1.000 rios, paranás, lagos, igapós e igarapés. Desses rios, 10 estão entre os 20 maiores do mundo.
Leia detalhes em: www.amazonorte.wordpress.com
As áreas urbanas da Amazônia legal ocupam apenas 2.643 km² dos seus mais de 5 milhões de km² (somente 0,052%), e 61% da população vivem nas cidades: Manaus/AM e Belém/PA com mais de 1,4 milhões de habitantes cada uma, São Luis/MA com 957,5 mil, Cuiabá com 527 mil, Porto Velho/RO, Boa Vista/RR, Macapá/AP, Rio Branco/AC, Santarém/PA e Palmas/TO entre 180 mil e 400 mil habitantes; e em outras centenas de cidades, vilas e comunidades situadas predominantemente às margens de rios, obviamente porque isso sempre facilitou o transporte da região, que utiliza a maior “malha” hidroviária do mundo.
Ao contrário do que os não esclarecidos pensam, as cidades amazônicas são iguais às das outras regiões, e quem mora nelas não vive “na floresta”, da mesma forma que nas outras cidades do Brasil as pessoas não vivem “na mata…atlântica”, “no brejo” ou “no cerrado” (veja no Google Earth). Manaus e Belém já tiveram outros períodos de esplendor durante os dois ciclos da borracha, entre o final do século XIX e meados do século XX, quando eram consideradas entre as mais importantes do mundo. Manaus foi a primeira cidade brasileira a ser urbanizada e a segunda a possuir rede elétrica e bonde elétrico, enquanto na maior parte das cidades brasileiras as pessoas ainda andavam em carruagens e carroças, e teve também a primeira Universidade brasileira, criada em 1909 – fato registrado no Guiness Book (Guiness World Records).

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Belém tem 1.408.847 habitantes e sua região metropolina tem 2.078.405 habitantes.

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Manaus tem 1.709.010 habitantes.
O IDH das principais cidades rodeia a média nacional, que é 0800. O IDH de Belém/PA é 0806 e o de Manas é 0774 – entre 0650, na periferia, e 0940 em bairros e locais considerados nobres. O IDH de Cuiabá é 0821 e o de São Luis é 0778.
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Bairro de Manaus.

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Bairro de Belém.
Leia mais sobre estes assuntos em:
Embora sejam capitais de Estados abrangidos pela Amazônia Legal, São Luis, Cuiabá e Palmas não estão na área do Bioma Amazônia.
Com mais da metade da população vivendo nas cidades, os amazônidas deixam livres para os ecossistemas do planeta Terra 99,94% do território amazônico (5,086 milhões de km²), e nesse espaço continental se distribuem apenas 23 milhões de pessoas, uma das mais rarefeitas ocupações demográficas que existem. Para que se tenha uma idéia comparativa, no restante do território do país, 3,461 milhões de km², vivem os outros 174,76 milhões de brasileiros, com média de 50,5 habitantes/km².
Quem povoou a região foram portugueses, espanhóis, ingleses, holandeses e outros europeus, seguidos por asiáticos – principalmente japoneses – e africanos, árabes e não árabes do oriente médio, e depois brasileiros de outras regiões, principalmente os nordestinos desde o final do século XIX, além dos indígenas que já estavam lá, só Deus sabe a partir de quando. Certa vez o então governador do Acre, Jorge Viana, disse que nas comemorações cívicas do estado são hasteadas duas bandeiras: a do Acre e a do Ceará, estado que mais contribuiu com cidadãos para povoar essa parte ocidental da região.
O povo amazônico é formado por 28,49% de brancos, 63,97% de pardos, 6,36% de pretos e amarelos e 1,18% de indígenas (cerca de 280 mil índios, distribuídos em diversas etnias), que correspondem a 37,87% dos indígenas do Brasil, mas que são considerados pelo restante dos brasileiros como os únicos seres humanos que habitam a Amazônia.
Então onde podem estar os outros 62,13% dos nossos irmãos indígenas? Pode ser estranho ou surpreendente, mas estão distribuídos em todas as outras regiões do país, próximos às pessoas que pensam que eles só existem na Amazônia. A cidade brasileira que possui a maior população de índios é São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e a segunda é São Paulo, a maior cidade da América do Sul. Conforme os números divulgados pelo IBGE, a Bahia possui a segunda maior população indígena, com 64.240 índios, e o estado de São Paulo fica com a terceira, de 63.789 índios, enquanto que o Amazonas é o primeiro, com 113.391. Os totais da FUNAI não batem com os do IBGE, porque a fundação só considera os índios sob o seu amparo.

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São Gabriel da Cachoeira, no extemo noroeste do Amazonas (área de segurança nacional) – Tem cerca de 40 mil hab., entre eles militares do Exército e da Força Aérea e  25.000 indígenas.
Certa vez uma pessoa disse a outra que não sabia a localização da cidade para onde teria ido uma terceira pessoa, esclarecendo apenas que o lugar teria nome indígena. A pessoa que ouviu retrucou de imediato: “…como tem nome indígena, só pode ser no Pará!…”,e isso nos trás de volta à desinformação que vitima os brasileiros, porque, como todos pensam que na Amazônia tudo é só floresta, índios e bichos, ninguém sabe que o Pará possui 143 municípios; 37 deles têm nomes iguais aos de cidades e lugares portugueses, como Belém, Santarém, Altamira, Bragança, Salvaterra, Soure e Barcarena; 118 têm nomes de origens diversas, inclusive formados por nomes de santos e de pessoas; e somente 25 têm nomes de origem indígena ou compostos por vocábulos indígenas, como Tucurui, Xinguara, Ipixuna do Pará, São Felix do Xingu e Tucumã, como existem em qualquer outro Estado de todas as regiões brasileiras.
Leia sobre as populações indígenas em:
Leia quase tudo sobre todos os municípios brasileiros em:
A Região Norte detém as maiores taxas de crescimento populacional do Brasil. Leia também sobre isso em: www.ibge.gov.br.
A cultura da Amazônia tem uma variedade proporcional ao seu tamanho, recebendo influência dos colonizadores em algumas regiões mais que nas outras, mas com uma inegável participação indígena, andina e dos originários da Ásia e da África, muito evidente no folclore. A contribuição indígena enriquece e dá uma mágica conotação a essa cultura, particularmente à música e às outras artes regionais. A música na Amazônia Ocidental tem também forte influência andina, em estilo, ritmo e instrumentos.
Assim como acontece em todas as regiões que permitem interação com o mundo chamado de “globalizado”, as facilidades tecnológicas de comunicação ensejam constante incremento dessas culturas, principalmente nos maiores aglomerados urbanos. Manaus possui um dos maiores “sambódromos” (ou bumbódromos) do país, com capacidade para cerca de 100 mil pessoas, onde acontecem os desfiles de escolas de samba durante os dias de carnaval, o “boi Manaus” durante as comemorações do aniversário da cidade em outubro, e shows de grandes artistas. Muitos dos cantores e grupos musicais internacionais que vêm ao Brasil têm Manaus na sua agenda de shows.
Encontre muitas informações sobre a cultura amazônica em:
Em Parintins, no Amazonas, acontece anualmente, nos últimos dias do mês de junho, um festival folclórico de “boi bumbá” que atrai milhares de visitantes, principalmente do exterior. Em Belém/PA acontece ao longo do mês de outubro a maior festa religiosa do país, o Círio de Nazaré, que chega a reunir mais de dois milhões de pessoas na procissão principal, no segundo domingo do mês.
Se tudo lá é grande, tudo também é muito longe, e uma significativa diferença da Região Norte para as outras regiões é que no centro da Amazônia é quase impossível a construção de estradas de maior alcance; e no lugar de trens, ônibus, caminhões e automóveis, os meios de transporte para longas distâncias são somente aeronaves e barcos.

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Essa é a BR-319, que nesse trecho tem pela frente o Rio Negro e o Rio Amazonas.
Considerando que o uso de aviões e helicópteros é mais caro, embora existam lá em grande quantidade também, o transporte popular entre cidades é feito por milhares de barcos. Alguns, mais velozes, fazem os percursos em poucas horas, mas os convencionais “regionais” levam dias para vencer a mesma distância. Entre os vários tipos há os que oferecem conforto como o de hotéis de alto nível, enquanto outros disponibilizam apenas lugares para que as pessoas se acomodem em “redes”.
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Há grande freqüência de navios de cruzeiro…                                           Porto de Manaus

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e há também muitos milhares de canoas, botes, lanchas, iates…

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e barcos “regionais”…

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feitos de madeira, com baixo calado para a navegação nos pequenos rios.
Por conseqüência dessas características físicas da região as propriedades e as populações rurais se distribuem nas margens dos grandes rios e lagos, onde predominam moradias e outras instalações montadas em palafitas, necessárias para resistir às cheias periódicas. Quando os níveis das águas alcançam os soalhos das palafitas os seus ocupantes constroem outros mais altos, e para o gado constroem estruturas de madeira chamadas “marombas”. Existem ainda os “flutuantes”, que são edificações construídas sobre grandes toras de madeira, que acompanham a subida e descida das águas e podem até ser rebocadas para qualquer outro lugar, ou outro rio.

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Propriedade rural.

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e bar flutuante, em algum lugar da Amazônia.
Aqui é necessária uma explicação sobre as viagens de barcos na bacia amazônica, que por analogia deve ser entendida como um gigantesco esqueleto de peixe (MAPA 4), cuja linha vertebral corresponde ao Rio Amazonas, enquanto que as espinhas correspondem aos rios secundários ou afluentes, cada um deles também com subafluentes etc.
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MAPA 4
Se alguém estiver na ponta de uma das “espinhas” (ou no alto de um rio afluente), para chegar à ponta de outra “espinha” é necessário descer toda a extensão do primeiro rio, navegar pelo rio principal (o maior do mundo) e subir o segundo rio até chegar ao destino, o que às vezes demanda semanas.
Numa ocasião uma pessoa dizia que fora transferida para Rio Branco/AC e a sua mudança havia seguido por via rodoviária até Porto Velho/RO. Sem deixar que a pessoa terminasse o que dizia, um ouvinte antecipou-se e completou: E a partir daí foi de navio até Rio Branco, não é?”
Não! A mudança havia seguido mesmo por estrada até o destino, pois Porto Velho está na ponta da “espinha” rio Madeira, e a cidade de Rio Branco é cortada pelo Rio Acre, um subafluente que está na ponta de outra “espinha”, chamada Rio Purus.
Por estrada o transporte levaria umas oito horas, no máximo, mas por via fluvial a mudança chegaria com umas quatro semanas, considerando também que o Purus é um dos rios mais longos que existem (mais de 2.000km), embora percorra em linha reta uma distância equivalente a cerca da metade da sua extensão. Isto acontece por ser esse um rio sujeito à formação de inúmeros meandros no seu curso, e além disso a sua navegabilidade é bastante dificultada na época de vazante.
Os amazônidas da “zona rural” são adaptados às peculiaridades da sua região, e o único aspecto ruim do seu modo de viver, aquele que é prioritariamente mostrado pela mídia tendenciosa, é o isolamento de localidades e comunidades “ribeirinhas” nas extremidades desses rios, por conta do vazio demográfico já mencionado, algumas sem energia elétrica e saneamento adequado, sem transporte rápido para os casos de emergência, sem assistência médica e sem educação, quase sempre limitada à alfabetização e ao ensino fundamental, o que concorre para que essas populações isoladas vivam com um IDH muito baixo, perto de 0600. O analfabetismo na região amazônica é de 19%, com cerca de 7% nas principais áreas urbanas.

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Palafitas isoladas características.

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E esta tem até antena parabólica.
Leia sobre o analfabetismo em: www.mec.gov.br e em www.ibge.gov.br
Pelo esforço de diversos setores da sociedade e dos governos, inclusive das Forças Armadas, existem barcos que se deslocam ao longo dos rios e de aeronaves que visitam os ribeirinhos e aldeias indígenas para levar assistência médica e social, material de ensino e até assistência jurídica e religiosa. Existem lanchas-ambulâncias, navios-hospitais e barcos-escolas.
Destaca-se a atividade dos “regatões”, barcos-armazéns que sobem os rios periodicamente vendendo aos ribeirinhos alimentos não perecíveis, roupas, combustíveis, utensílios e outras coisas, quase sempre cobrando preços abusivos. Na verdade o que ocorre são trocas desses materiais por produtos da atividade do habitante local.
5.O relevo, os solos, a vegetação e o clima.
O relevo da região é caracterizado por baixas altitudes, a chamada planície amazônica, onde ocorrem as Matas de Igapó, sempre inundadas, as Matas de Várzea, só inundadas nas cheias dos rios e as Matas de Terra Firme, nunca inundadas e situadas nos baixos planaltos da Amazônia. Mas lá também ocorrem planaltos, e na serra de Imeri, no Estado do Amazonas, nas proximidades da fronteira com a Venezuela, encontram-se os dois pontos mais altos do relevo brasileiro, o pico da Neblina, com 2.994m e o pico 31 de Março, com 2.992m de altitude (fonte: IBGE).
O Bioma Amazônia não é composto somente de florestas, desde que lá também existem campos, no litoral do Amapá e na Ilha de Marajó, e os campos naturais do estado de Roraima, que são chamados de “lavrados” ou de “savanas das guianas” – Veja no MAPA 5.
Quando as pessoas viram imagens da reserva Raposa Serra do Sol, durante os conflitos entre arrozeiros e índios, chegaram a dizer:“- Vejam o que fizeram com a floresta, desmataram tudo…!”.
O que viam, porém, eram os campos (lavrados) de Roraima, área situada no hemisfério norte, com características diferentes do restante da região Amazônica.
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MAPA 5
Mito ou não, consta que é pobre a maior parte dos solos da floresta tropical, situada no centro da bacia amazônica (não todos). Se houver desmatamento, o solo que dá suporte a árvores de 60m de altura se torna arenoso e estéril, razão pela qual essas áreas são as mais preservadas, já que não serviriam mesmo para agricultura e pastagens. O estado do Amazonas possui somente 2% do seu território desmatado para agricultura, enquanto que o Amapá possui o maior índice de preservação das florestas, quase intocadas.
Em contrapartida são muito férteis os solos do sul do Acre, do leste e do sudoeste de Rondônia, do extremo sul do Amazonas, do norte de Mato-Grosso e do Tocantins, do sul e do sudoeste do Pará e oeste do Maranhão (meio-norte), e estes são os principais alvos dos desmatamentos para criação de pastagens, grandes plantações (de soja e outros) e extração de madeira. Veja no MAPA 2.
Para ler sobre os climas da região amazônica, as épocas chuvosas e as temperaturas em cada Estado ou sub-região, consulte:
6. A economia da região amazônica.
6.1 Como é:
O legado da natureza conduz a vocação econômica da Amazônia para o extrativismo vegetal, inclusive de madeira de lei, látex, castanha, óleos vegetais, guaraná, açaí, cupuaçu e outros, extrativismo mineral (acompanhado de petróleo e gás natural), pesca e piscicultura, indústria de beneficiamento das matérias primas naturais e de alimentos, agricultura, pecuária, e turismo.
Acompanhando a história constata-se que os verdadeiros donos da Amazônia sempre viveram, na zona rural, uma economia quase que somente de subsistência, tirando da terra pouco mais que o indispensável à sua sobrevivência e sem contribuir para a devastação da fonte dos muitos e variados recursos, dispostos em uma área tão grande que todos os seus usuários originais não seriam capazes de extinguir. Isso é confirmado quando se analisam as regiões mais afetadas pelo desmatamento através de imagens feitas de satélites, pois ao longo das estradas (avanço econômico e tecnológico) se vêem mosaicos correspondentes às propriedades rurais que praticam substituição da cobertura vegetal – que em muitos casos atendem só, ou principalmente, aos interesses de pessoas e entidades estranhas à região – enquanto que as margens dos rios se mostram preservadas, já que não foram exauridas pelos amazônidas.
Essas evidências primárias já são suficientes para se concluir que a economia da região tem pelo menos duas faces:
·A primeira corresponde ao uso legítimo da mão-de-obra regional, e até da que é atraída desde outros locais, para a exploração racional e o processamento dos seus recursos naturais, assim como a industrialização de bens em geral. E admite-se essa legitimidade por se saber que as atividades econômicas de todas as regiões do mundo têm sempre relação com o que se pode obter entre os seus recursos locais e as suas potencialidades, as necessidades dos seus habitantes, disponibilidade de força de trabalho e condições climáticas e geográficas;
·A outra face é a exploração irresponsável e ilegal da terra e das suas potencialidades, nos moldes que sempre foram usados no mundo todo e no restante do Brasil, desde a colonização, por entidades que buscam somente o lucro momentâneo, sem se importar com o rastro de destruição que fica à sua passagem. Exemplos disso são a extinção do pau-brasil e a do jacarandá, a devastação da mata atlântica etc.
A Amazônia Legal produz 40% da soja e da carne do Brasil, possui cerca de 75 milhões de cabeças de gado e abriga algumas das maiores propriedades rurais do mundo. Os maiores rebanhos de búfalos do país estão no Pará e no estado do Amapá, em perfeita simbiose, pois os bubalinos usam basicamente pastos naturais úmidos e são convenientemente integrados às características da região. A maior parte do gado bovino está dentro do Bioma Amazônia, mas a Confederação Nacional de Agricultura garante que somente 2% da produção de grãos avançaram sobre o mesmo bioma. O Estado do Pará tem muita atividade agropecuária, indústria de transformação bastante diversificada, beneficiamento de madeira e de minérios, inclusive diversas siderúrgicas, mas tem enormes conflitos ligados à propriedade e exploração de terras e possui uma das maiores áreas de exploração irregular das florestas na Amazônia, como se pode ver no MAPA 2 e no Google Earth. O Acre, Roraima, Tocantins e o Amapá possuem economia extrativista vegetal, animal e mineral, desenvolvem a pecuária e a agricultura e mantém industrias de produção de alimentos e movelaria.
O Estado de Mato Grosso também possui gigantesca área desflorestada na Amazônia, e a utiliza economicamente para consolidar-se como o maior produtor brasileiro de soja, carnes e algodão, enquanto que o Maranhão, terra das palmeiras, explora comercialmente babaçu, carnaúba, buriti, juçara e bacaba, mas também possui grandes reservas e produção de calcário, indústria de transformação de alumínio, alumina, alimentos e madeira, e grande atividade pecuária.
Leia sobre isto no texto de Planeta Sustentável em:
O Estado de Rondônia, que apresenta o maior índice de áreas ocupadas sem a cobertura da floresta original em relação ao seu território, recebeu incentivo do governo federal como principal fronteira agrícola a partir da década de 1970, e atraiu para lá grande força de trabalho e de investidores dos estados do sul do país, de Minas Gerais e do Espírito Santo, ao ponto disso até fazer mudar os sotaques na região ocupada. Além da agricultura e da extensa pecuária, também possui extração mineral e desenvolve a industria de beneficiamento de madeiras e moveleira, de alimentos, de confecções, de construção civil e metalúrgica.
Como nos outros estados da Amazônia, a economia do Estado do Amazonas inclui extrativismo vegetal e mineração, agricultura, pecuária de corte e de leite em pequena escala, piscicultura e pesca, industrialização de alimentos, turismo (e ecoturismo), mas as suas principais atividades se concentram na capital, Manaus, que detém os incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus e mantém os pólos, comercial, industrial, agropecuário e de biotecnologia. A maior parte dos peixes tropicais ornamentais distribuídos pelo mundo afora saem de Barcelos e de Novo Ayrão, municípios situados na região do Rio Negro.
As principais áreas de exploração de minérios são: a Serra dos Carajás, no Pará, de onde se extrai ferro e onde se encontra a maior mina a céu aberto do mundo, da Vale (do Rio Doce); a Serra do Navio, no Amapá, com extração de manganês; e Oriximiná, no norte do Pará, de onde se retira bauxita para a produção de alumínio. A extração de petróleo e gás natural é feita a partir de Urucu, no município de Coari, no Amazonas, o processamento é feito na REMAN – Refinaria de Manaus e está em fase bastante avançada a construção do gasoduto Coari/Manaus.
O potencial mineral da Amazônia é formado também por algumas das maiores jazidas e reservas mundiais de: ouro, no Pará, no Amazonas, no Amapá, em Roraima e em Mato Grosso; bauxita, no rio Trombetas/PA; ferro também no Amapá e no Amazonas (além do Pará); sal gema no Pará e no Amazonas; manganês no Amazonas, no Pará e no Amapá; cassiterita em Rondônia e no Amazonas; diamantes em vários locais; e também gipsita, linhita, calcário, cobre, nióbio, estanho, tântalo, zircônio, caulim, chumbo e níquel.
6.1.1 A Zona Franca de Manaus:Foi criada na década de 1950 como uma tentativa de movimentar a economia da Amazônia Ocidental após a falência do 2º ciclo da borracha, e foi reformulada e reinstalada em 1967, durante o primeiro governo militar.
A ação se deu sob o argumento de que era necessária a integração das regiões brasileiras, pois havia até o slogan “Integrar para não Entregar”, e isso seria complementado com a ocupação das áreas despovoadas, além de prover condições de sobrevivência econômica e infra-estrutura que atraíssem mão-de-obra, e, principalmente, capital nacional e estrangeiro.
Em um perímetro de 10.000km² do município de Manaus estabeleceram-se:
·o Pólo Comercial – que em curto tempo transformou a cidade num enorme shopping center de produtos importados, visitado por todos os brasileiros em busca de menores preços e das novidades do primeiro mundo, que naquela época ainda não estavam disponíveis no restante do país. Ainda existe, mas declinou após a abertura do país aos mercados estrangeiros e com a permissividade das compras de importados através de Ciudad del Leste, no Paraguai;
·o Pólo Industrial – vigoroso, com mais de 500 fábricas “sem chaminés” que incluem as principais multinacionais da indústria eletroeletrônica, de veículos utilitários, motocicletas e bicicletas, gráfica, relojoeira, e outras;
·o Pólo Agropecuário – no distrito agropecuário, serve principalmente para experiências cientificas, e
·o Pólo de Bioindústria – que conta com o CBA – Centro de Biotecnologia da Amazônia e uma rede de laboratórios para estudo e elaboração de produtos industriais a partir da biodiversidade. Há anos várias empresas da região distribuem e exportam seus produtos feitos com genuína matéria prima da floresta.
O modelo da Zona Franca de Manaus, que tem vigência assegurada até o ano de 2023 pela Constituição Federal (e pode novamente ser prorrogada – agora até 2033), é intensamente criticado e combatido pela mídia e por representantes das outras regiões, que freqüentemente conseguem aprovar no Congresso Nacional ações legais que comprometem a concorrência dos produtos do Pólo Industrial de Manaus, obrigando a bancada do Amazonas a uma vigilância constante para evitar grandes prejuízos à economia do seu estado.
Há algum tempo o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, declarou que as fábricas de Manaus “não deveriam produzir motocicletas e bicicletas”… televisores, etc., porque esses produtos nada têm a ver com a região, e ele pode estar certo. Mas não se pode negar que as atividades industriais em Manaus contribuíram decisivamente para a preservação da cobertura florestal no Amazonas, visto que multiplicaram postos de trabalho e atraíram para lá a mão-de-obra disponível nos arredores, que desistiu de tentar explorar de maneira inadequada a terra onde vivia.
Para contrariar a opinião do ministro, neste momento existem em Manaus 13 fábricas das diversas marcas de motocicletas, e outras 6 preparam o início da produção. A Moto Honda possui ali a sua segunda maior fábrica no mundo, atrás somente da que possui no Japão, e planeja a instalação de outra planta no PIM.
Leia tudo sobre a Zona Franca de Manaus em:
A participação da Amazônia Legal no PIB brasileiro é de 9,27%.
6.2 Como deve ser:
Pela sua condição de componente vital dos ecossistemas do planeta, não há a menor dúvida de que a Amazônia pertence à humanidade, como também pertencem à humanidade a tundra, a taiga e as florestas temperadas do hemisfério norte, a Antártida, as selvas asiáticas e africanas, os oceanos e mares, o pantanal, o cerrado, o que resta da mata atlântica, a floresta de araucárias, as cordilheiras dos Andes e do Himalaia, as montanhas rochosas, os everglades, os desertos e os mangues. E para a preservação de todos há necessidade de ações enérgicas dos governos envolvidos, sem contudo comprometer a soberania de cada país em relação ao seu território.
Portanto, dadas as limitações impostas pelo contexto ecológico que envolve a região, e por ser ela também fonte econômico-social para os seus habitantes e de consumo para todos os brasileiros e o resto do mundo, há necessidade de profundos estudos e planejamento para encontrar o modelo ideal de crescimento, ou pelo menos de estabilidade econômica. A partir dessas iniciativas deve ser previsto o uso racional e minucioso da terra e do que dela se pode obter, definindo-se maneiras de repor ou compensar o que for retirado.
Entre essas práticas racionais está a de incentivar nos centros consumidores a reutilização de produtos e o uso de materiais recicláveis, renováveis e não poluentes, reduzindo a exploração de matéria prima. Por exemplo, como meio a ser ampliado para reduzir o uso de embalagens plásticas, altamente poluentes, espera-se que receba incentivo a produção de fibras têxteis, como a juta e a malva, que são plantas amazônicas de ciclo curto, cujo desenvolvimento ocorre nas várzeas durante a vazante dos rios, e que por isso mesmo pouco interferem nas condições ambientais.
Como o mundo necessita da madeira que a Amazônia fornece, é absolutamente óbvio que esse tem que ser um dos seus produtos, mas a atividade tem que ser praticada de uma forma que inclua reflorestamento, manejo planejado e cuidados especiais dedicados a cada espécie em particular. Sobretudo seria ótimo se esse reflorestamento substituísse as áreas desmatadas para pasto e produtos agrícolas de grande volume, como a soja e a cana-de-açúcar, embora se deva perseguir a hipótese de melhoria nas condições de execução dessas mesmas culturas. O Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia – INPA, a Embrapa e o Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) são entidades que participam de pesquisas e programas científicos com esse objetivo e possuem soluções eficazes para o reflorestamento de áreas degradadas.
Leia sobre isso em:
A mesma racionalidade aqui destacada exige também: definição legal de parâmetros ou limites balizadores das atividades que afetam o meio ambiente, como o cultivo e o processamento de madeira, a agricultura, a pecuária e a mineração; e a adoção de métodos eficazes de fiscalização e punição dos que excederem a esses limites.
A Zona Franca de Manaus é alvo de várias formas de ataques da concorrência, seja através da mídia, aparentemente a serviço dos verdadeiros interessados, seja através de interferência política, ou mesmo do comércio nacional ou internacional, e sofreu recentemente dois duros golpes que resultam em fechamento de empresas e a conseqüente redução de postos de trabalho em outras tantas. Um é a opção das indústrias locais de eletro-eletrônicos por importar componentes da China, mais baratos pelas razões que todos conhecem, deixando de comprá-los dos fornecedores tradicionais, do próprio Pólo Industrial de Manaus ou de outra praça brasileira; e o outro ocorre porque o Senado aprovou isenção de sete impostos para empresas autorizadas a operar em Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs) espalhadas pelo país, que poderão também vender 20% da sua produção no mercado interno desde que sejam pagos todos os tributos incidentes.
A Zona Franca sempre se recupera desses abalos, mas parece ser este o momento mais oportuno para deslanchar os projetos em andamento do Pólo de Bioindústria, que utiliza a biodiversidade sem concorrência da floresta e atua a partir do PROBEM/Amazônia – Programa Brasileiro de Ecologia Molecular para Uso Sustentável da Biodiversidade da Amaz.
Conforme relato da SUFRAMA, o PROBEM/Amazônia atrai a atenção de várias indústrias nacionais e estrangeiras que formulam medicamentos, vacinas e cosméticos utilizando matéria prima natural, e o governo brasileiro espera desenvolver rapidamente as facilidades para que novas empresas aproveitem as oportunidades oferecidas. Os produtos do novo pólo serão alimentos, cosméticos, fármacos, inseticidas biológicos, essências, aromatizantes, corantes naturais, antioxidantes e fermentos. O Centro de Biotecnologia da Amazônia é responsável pela implementação da infra-estrutura científica e tecnológica, e pelo desenvolvimento de toda a cadeia produtiva e dos meios de proteção da biodiversidade.
A extração de látex nunca deixou de ser feita na Amazônia, embora em menor escala, mas neste momento ela ressurge em importância e volume de produção para atender a contratos com grandes empresas, que inclusive se dedicarão à fabricação de pneus para motocicletas e bicicletas em Manaus, incentivadas também pela disponibilidade de gás natural extraído e canalizado desde o campo de Urucu em Coari/AM, que reduzirá sensivelmente o seu custo de produção.
Por fim, a região possui um grande potencial turístico que deve ser estimulado, principalmente no turismo ecológico, embora já explore com sucesso estruturas hoteleiras de alto padrão convencional em cidades como Belém e Manaus, e também os Lodges (ou hotéis de selva), que são uma iniciativa pioneira do Estado do Amazonas, os quais têm entre seus hóspedes inúmeras celebridades internacionais.

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Este hotel de selva, nas proximidades de Manaus, se orgulha de já ter hospedado pessoas ilustres como Jimmy Carter, Helmut Khol, Roman Herzog, rei Juan Carlos e rainha Sofia da Espanha, família real da Suécia, rainha Beatrix da Holanda, principe Frederik da Dinamarca, rei Morammed VI do Marrocos, Luiz Inácio Lula da Silva, Bill Gates, o conjunto musical Scorpions e muitos outros.

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Hotéis em Manaus.
7. Infra-estrutura.

Na Amazônia os acessos sempre impuseram dificuldades, e isto é constatado até nos relatos sobre a época da colonização do Brasil, pois a demora para o início da sua ocupação tem várias explicações, inclusive a de que era quase impossível, a partir do Atlântico, navegar contra a corrente do “Mar Dulce” nos navios a vela e a remo da época. Na verdade a exploração só teve início a partir das expedições dos espanhóis, que vinham dos Andes em busca do “país da canela” e do “Eldorado”, e percorreram a bacia amazônica ao sabor da correnteza do Amaru Mayu (Serpente Mãe do Mundo), que depois batizaram de Amazonas.
Houve expedições subindo o Rio Amazonas, e a união ibérica concorria para que espanhóis entrassem nos domínios lusitanos, e vice-versa, mas os portugueses só chegaram efetivamente à Amazônia no início do século XVII, através das expedições realizadas por terra para explorar os sertões, em busca principalmente de ouro e pedras preciosas. E ali, no território do Grão-Pará, encontraram ingleses e holandeses que, havia muitos anos, já tiravam proveito de um ativo comércio de madeiras e pescado, iniciando plantios de cana-de-açúcar, algodão e tabaco, até serem expulsos em 1639. Ironicamente, desde o descobrimento e a colonização, os “brasileiros” já desprezavam as coisas amazônicas, que extraordinariamente sempre atraíam “estrangeiros”.
Voltando à analogia entre a bacia amazônica e um esqueleto de peixes (MAPA 3), no centro da Amazônia é mais fácil a construção de imensas pontes do que estradas, e isso já está acontecendo em Manaus, mas nas extremidades das “espinhas”, onde os rios são menos caudalosos, e entre cada uma dessas “espinhas” ou grandes rios, existem estradas, como a BR-319 – Porto Velho/Manaus (em recuperação); a BR-174 – Manaus/Boa Vista, que leva ao Caribe através da Venezuela; a BR-163 – no trecho Cuiabá/Santarém; e inúmeras estradas estaduais. Existe extensa malha rodoviária e até ferrovias no sul e no leste do Pará, no Maranhão e em Mato-Grosso, no sul do Acre e em Rondônia. O acesso do Brasil a portos peruanos na costa do Pacífico será possível através da rodovia interoceânica, que atravessa a fronteira com o Peru em Assis Brasil, no Estado do Acre, e estará concluída até o ano 2010.
A Transamazônica foi um sonho ambicioso de ligar os estremos leste e oeste do país, e poucos brasileiros sabem que ela é a mesma BR-230 que nasce no porto de Cabedelo, na Paraíba, e que deveria se estender até Benjamim Constant, no estremo oeste do Amazonas. A rodovia só existe de verdade, bem pavimentada, no Estado da Paraíba. Ao entrar no Ceará passa a percorrer os traçados de outras estradas, é pavimentada em vários trechos do Piauí, do Maranhão e do Tocantins, muito poucos do Pará e a partir daí, no Pará e no Amazonas, existe apenas em trechos não pavimentados.

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Ponte sobre o Rio Guamá, na “alça viária” entre Belém e Barcarena

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Ponte de 4km sobre o Rio Negro, entre Manaus e Iranduba (em construção).
Onde não existem estradas todos os transportes são feitos por via fluvial ou aérea. As cargas rodoviárias de/para Manaus e Boa Vista são colocadas em carretas, embarcadas em comboios de balsas fluviais com até quarenta carretas cada uma, e transportadas entre Manaus/Belém e Manaus/Porto Velho; e daí para o resto do país por estradas. As cargas marítimas são transportadas por grandes navios oceânicos que chegam até Manaus, mas que também podem navegar até Iquitos, no Peru, pelo rio Solimões (rio Amazonas).

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Balsas-tanques, que transportam combustível até os locais mais remotos.

 
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Cargueiros convencionais nos piers flutuantes do porto de Manaus.
 
Tabatinga/AM, Santarém/PA e todas as capitais amazônicas têm aeroportos internacionais e, pela impossibilidade da existência de estradas, a maioria dos municípios da região possui pelo menos uma pista para operações de aeronaves.

 
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E onde não há pista são operados hidroaviões.
 
O aeroporto de Belém é um dos mais modernos do Brasil e o aeroporto Eduardo Gomes, em Manaus, é o terceiro em movimentação de carga, atrás apenas de Viracopos e Guarulhos, e em breve passará por reforma e ampliação. O aeroporto de Manaus, construído na mesma época que o Galeão, Confins e Guarulhos, foi inaugurado antes dos outros três e tornou-se o primeiro do Brasil a possuir fingers (pontes para acesso de passageiros às aeronaves).

 
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Terminal de passageiros do aeroporto de Belém
 
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E o pátio do aeroporto…

 
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… Eduardo Gomes, em Manaus.
Os rios amazônicos abrigam hidrelétricas como Samuel, em Rondônia, Balbina, no Amazonas e Tucuruí, no Pará, que atende também a uma parte da Região Nordeste, e estão em projeto e licitação outras sete usinas para exploração do potencial hídrico da região.
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UHE TUCURUI/PA – segunda maior hidrelétrica do Brasil.
Das que estão em fase mais adiantada, duas serão construídas no Rio Madeira, em Rondônia; e outra, a usina de Belo Monte (no Pará), será a segunda do Brasil, posição que hoje é ocupada pela usina de Tucuruí. Com a conclusão do gasoduto Coari/Manaus será viabilizada a utilização de gás natural para geração e barateamento de energia, que atenderá às indústrias locais e quase à totalidade da área metropolitana de Manaus.
Agora já se sabe, um pouco melhor,
como é a Amazônia.

7 responses
27 12 2008
Apresentação « Amazônia - Norte brasileiro
[…] »Entradas Anteriores, clique ali e continue lendo sobre a Amazônia e o norte brasileiro. Clique AQUI e leia o texto  “Desconhecida […]
6 10 2010
Lucky
Muito bom esse conteúdo!
Parabéns!…
4 05 2011
solange
Realmente, como nossa Amazônia é lindaaaaaaaaaa!
24 06 2011
Daiana Conti
Site maravilhoso!
Sito meraviglioso!

20 07 2011
shelton
Que maravilha de texto!!!!
Sou de Manaus, onde morei até os 9 até me mudar com meus pais para Joao Pessoa-PB.
Eu sempre acompanhava meu pai quando saia de carro e ele sempre me mostrava as fabricas do PIM. Como eu era uma criança que só queria saber de brincar, costumava não dar bola para aquelas explicações. Mas foi só quando eu vim morar no nordeste que eu vi que precisava conhecer um pouco sobre a minha região e meu estado. Eu ficava meio besta quando me perguntavam se em Manaus tinha alguma cidade. Eu tinha que juntar forças e explicar que Manaus era a capital do Amazonas…que lá tem as mesmas coisas que aqui tinha… e por ai eu fui vendo que precisava mesmo conhecer mais sobre o meu estado. A cada ano que se passava eu ouvia perguntas mais absurdas. Um dia dentro do ônibus, a caminho do colegio, duas moças embarcaram perguntando se aquele coletivo iria para o terminal de integração. O cobrador respondeu que sim, e elas disseram que uma pessoa não soube informar a elas direito e acabaram pegando o ônibus errado. O cobrador viu que o sotaque era diferente do nordestino, logo perguntou se elas eram do Rio de Janeiro. kkkk… Elas disseram que não. E ele perguntou se elas eram de São Paulo, e elas mais uma vez disseram que nao. – somos de Manaus, disseram elas. Após passarem pelo cobrador foram sentar e um dos rapazes que estavam na parte do ônibus disse para o que estava ao seu lado. – tinha que ser. Bicho do mato!
A partir desse momento eu comecei a pensar de outra forma … e vi que o que falta é a vontade de ir em busca de conhecimento. A partir do momento que vc passa a viver em outro estado e outra região, vc reconhece os erros da sua cidade, estado ou as vezes do seu próprio país… depois começa a enxergar os erros dos outros povos.
Hoje me torno orgulhoso por ter nascido em um estado tao rico por natureza e que a cada dia passa a ser reconhecido internacionalmente.
Desculpa pelos erros de ortografia e falta de acentuação!!!
teclado desconfigurado

16 03 2012
Claudio Cursini
Já li vários artigos e matérias e estou achando um blog sensacional. Interessante, instrutivo, de acordo com estudantes de 10 anos em diante e até depois de universidades. Temos que transformar a Educação (que não temos, pois a nossa…) em um momento de diversão, pois é divertido aprender e quanto mais nos divertimos, mais aprendemos. Pena que o governo não sabe disso, caso contrário seríamos outro país…

13 11 2012
victor
maravilhoso nunca achei que amazonia fosse assim
FONTE: https://nosenossascoisas.wordpress.com/2008/12/22/desconhecida-amazonia/