quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

"O MEU PARAISO E O DA VOVÓ!"

Que praia linda à beça!Ô!Sim!Yes! Yes! Yes! Beautiful!

"UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS!"

"ÔNIBUS ESPECIAIS DE BELÉM DO PARÁ!"

EU E A VOVÓ OS UTILIZAMOS MUITOS EM NOSSOS "VOVÓS-PASSEIOS"!

"A LAMBADA DA ABELHA!"

'VOVÓ-PASSEIO:A ARTE DE PASSEAR COM A VOVÓ!"

Algumas das vezes quando estou passeando com a minha avó paterna,Dona Maria Êurita,pelos espaços turísticos de Belém,aqui no Pará,sou abordado de várias maneiras que vão desde as mais ignorantes até as mais carinhosas.Por exemplo tem gente que diz:"Passeando com ela nessse sol quente!" e eu rebato:"Pra quê tem chapéu e o guarda-sol?!",acrescentando:"Além do mais acabou de ficar nublado!"-esquivo-me e com razão de intenções e circunstâncias.Detalhe: a vovó tem 93 anos,sofre de hipertensão arterial,diabetes e o famigerado "Mal de Alzheimer".E é cadeirante. Aí que de novo  os ignorantes parecem protestar num só côro:"Essa senhora devia estar deitada em casa!",aí eu rebato:"Negativo!Só se fosse para ela morrer mais rápido!Pois o médico recomendou passeios para ajudar na saúde!"-defendo-me e com absoluta razão!Pois muitos não sabem e se o sabem fingem não sabê-lo.Aí que entra a cultura.Pois o psicólogo geriátrico disse-me que é excelente passear com o idoso,para "pegar um ár puro",desfrutar dos benefícios terapêuticos de vitamina D propiciados pelos raios solares,não ficar condicionado a um só ambiente(ressaltando que o confinamento causa-lhes depressão,acelerando a vossa morte!),assim devendo ter contato com outros ambientes(principalmente os arborizados) e consequentemente com outras pessoas.Daí serem passeios benéficos.
E eu só agradeço a Deus por cada passeio com esta querida "sinhôra",e ter-nos proporcionado tão momentos bons,que passamos e continuamos a passarmos juntos!Porém não é definitivamente nada fácil,apesar do resultado final ser agradável!Ainda bem que aqui na Grande Belém há "ÔNIBUS COM ADAPTAÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS".Coisa de primeiro mundo,nessa abençoada "SELVA DE PEDRA DA AMAZÔNIA,NO PARÁ"! Isto facilita muito,já que não pagamos passagens,visto que estamos usufruíndo  de uma lei federal.
Raras são as exceções em que há os motoristas que recusam-se a nos levar.A maioria pára sim e é prestativa.Se não,levam multas da CTBEL (Companhia de Transportes do Município de Belém);
E passear com a vovó também traz outras vantagens:não enfrentamos filas de bancos,não pagamos entradas para shows,teatros,cinemas,ela sempre tem atendimento prioritário nos hospitais e tem livre acesso a parques ecológicos da cidade! Esta é a recompensa,aqui na Terra,garantida pelo  "Estatuto do Idoso",de cuidarmos de pessoas com idades tão raras e especiais.A maior virá dos "Céus"!...
Mas enfim essa é a arte de cuidar e passear com a vovó!!!

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

"TRAGÉDIA DO BRIGUE PALHAÇO"

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A tragédia do Brigue Palhaço, também referida como massacre do Brigue Palhaço, foi um episódio da História do Pará, ocorrido na cidade de Belém em 1823, no contexto da Guerra da Independência do Brasil (1822-1825).

[editar] História

Na noite do dia 16 de Outubro de 1823, um grupo de soldados do 2º Regimento de Artilharia de Belém e de desordeiros embriagados, voltou a efetuar ataques a estabelecimentos comerciais portugueses na cidade, iniciados na noite anterior. As patrulhas, compostas por praças de segunda linha, sem conseguir coibir as desordens, informaram a força naval Imperial, sob o comando de John Pascoe Grenfell. Este determinou, já alta noite, o desembarque de tropas, reforçadas por elementos dos navios mercantes surtos no porto, que detiveram e recolheram à cadeia todas as pessoas encontradas pelas ruas e casas suspeitas e denunciadas, indistintamente.
No dia 17 foram sumáriamente fuzilados cinco indivíduos. Os soldados, inclusive os cidadãos detidos na noite anterior, em número de duzentos e cinqüenta e seis, foram recolhidos à cadeia pública até ao dia 20, quando foram transferidos para bordo de um brigue no porto, denominado "São José Diligente", depois "Palhaço", sob o comando do 1º Tenente Joaquim Lúcio de Araújo.
Confinados no porão da embarcação,tendo sido fechadas as escotilhas e mantendo-se aberta apenas uma pequena fresta para a entrada de ar, devido à superlotação e ao calor a bordo, os prisioneiros começaram a gritar reclamando por água e mais ar, alguns chegando mesmo a ameaçar a guarnição, em seu desespero.
Da narrativa dos sobreviventes, depreende-se que, tendo sido lançada água do rio aos prisioneiros numa tina existente no porão, agravou-se o tumulto pela disputa, renovando-se os protestos dos prisioneiros.
A guarnição decidida a acalmar os ânimos, disparou alguns tiros de fuzil para o interior do porão, em cujo interior, ato contínuo, espargiu quantidade de cal viva, cerrando a abertura do porão.
No dia seguinte, às sete horas da manhã do dia 22, aberto o porão do navio na presença de seu comandante, contaram-se duzentos e cinquenta e dois corpos (com sinais de longa e penosa agonia) e quatro sobreviventes, dos quais, no dia seguinte, apenas um resistiu, de nome João Tapuia. No total pereceram 252 homens, sufocados e asfixiados:
Grenfell não assumiu a culpa pelo incidente, argumentando que o ataque não fora executado sob suas ordens.

[editar] Aspectos historiográficos

Um levantamento documental dos fatos ocorridos em 1823 e que culminaram com o massacre do Brigue Palhaço foi efetuado pela socióloga Célia Gomes de Azevedo, com o respaldo da "Comissão Permanente dos Direitos Humanos" da Câmara Municipal de Belém. De acordo com a pesquisa, nos arquivos da cidade de Belém não existem documentos sobre o episódio. Sobre a adesão à Independência do Brasil, existe correspondência trocada entre o governo do Grão-Pará e a Coroa Portuguesa, em Lisboa.
Entre o que foi possível levantar, a pesquisadora destaca que, da "Coordenação Geral de Divulgação e Acesso Documental" do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, proveio uma relação nominal dos mortos no brigue Palhaço, um histórico sucinto dos fatos e referências a uma segunda devassa (de quatro efetuadas).
O "Translado da devassa que se procedeu sobre a morte de presos a bordo de São José Diligente", contém a relação nominal de duzentos e cinquenta e seis detidos, dos quais, segundo afirma o documento, sobreviveram apenas quatro. Entretanto, o mesmo documento menciona os nomes de cinco sobreviventes:
  • Sabino José Gonçalo;
  • Antônio Duarte, furriel do Regimento de Cavalaria;
  • Apolinário Antônio, do Regimento de Artilharia;
  • Constantino, do Regimento de Cavalaria; e
  • Lourenço Ginsimiano, listado duas vezes, entre os mortos e os sobreviventes.
Segundo a referida devassa, era necessário o testemunho de trinta pessoas para o pleno esclarecimento dos fatos, mas apenas doze foram ouvidas tendo o mesmo sido dado como elucidado, concluindo pela afirmativa de que os presos haviam se matado entre si, por estrangulamento.
De acordo com o historiador João Lúcio, as doze testemunhas ouvidas faziam parte do grupo autor da chacina, embora o documento afirme que as quatro primeiras testemunhas tenham sido os sobreviventes.
Na Biblioteca Nacional, também no Rio de Janeiro, Célia Gomes encontrou a "Exposição breve de como foram fuzilados cinco brasileiros e mortos 252 no porão do navio São José Diligente". Este documento narra que, no dia 17 de Outubro, 255 pessoas foram presas. Grenffel, diz o documento, determinou que elas fossem afastadas braço-a-braço e conduzidas com brutalidade para o navio.
Este documento cria uma controvérsia, ao negar a teoria de que os presos teriam sido mortos por corrosão provocada por cal (óxido de cálcio) virgem. No navio, diz o documento, havia uma tina de água envenenada e os presos estavam encarcerados no porão, com as escotilhas fechadas.
Segundo tal documento, a morte dos presos teria sido conseqüência da sede, que os obrigou a tomar a água envenenada, falta de ar e uma luta desesperada para alcançar e forçar a abertura das escotilhas. Diante da situação, Grenffel mandou abrir fogo sobre os presos e determinou ao comandante da embarcação, Joaquim Lúcio Araújo, que cortasse as cabeças e braços que aparecessem fora das escotilhas. Pela manhã, havia 252 pessoas mortas e os quatro sobreviventes foram presos incomunicáveis e nada mais se soube deles. O documento relata uma cena emblemática que teria ocorrido na manhã do dia 21: sobre o tombadilho do "São José Diligente" foi estendida uma imensa peça de pano, vedando a visão do barco para o continente. Sob este anteparo, que segundo João Lúcio, "ainda hoje cobre a nossa visão", os mortos foram trasladados do brigue Palhaço para outro navio que estava por trás e que transportaria os corpos para a localidade de Penacova, na área de Miramar, nas imediações do antigo depósito de inflamáveis do "Port of Pará" (arrendatária inglesa do porto de Belém, à época). O documento informa, ainda, que foi constituída uma junta para fazer os exames de corpo de delito. A junta era presidida por José Antônio Roso e complementada por dois vogais, cujos nomes não são citados. A junta ouviu três testemunhas: Grenffel e dois boticários, os farmacêuticos da época. João Lúcio alerta para a relação entre os boticários e o veneno encontrado no porão do brigue. Um terceiro documento, intitulado "Defesa do 1º tenente da Armada Nacional Joaquim Lúcio Araújo", foi localizado na Biblioteca Nacional. Neste documento, o autor, Antônio Ferreira de Lima, menciona duas devassas: a primeira, cuja conclusão foi morte por estrangulamento e uma segunda, chamada "La devassa", que ainda não foi encontrada. Esta segunda devassa, segundo a pesquisadora Célia Gomes, anularia a primeira e apontaria, como causa morte, envenenamento por água forte, uma substância ácida, altamente corrosiva, utilizada em procedimentos gráficos. Isto, porém, diz ela, "não faz sentido, já que os corpos estavam enterrados e não houve exumação dos cadáveres, para a realização de exames necrológicos".
Célia Gomes solicitou à Biblioteca Nacional a remessa para Belém dos documentos ali encontrados, a fim de compor o acervo do Arquivo Municipal a ser criado. Também foram requisitados, à Biblioteca do Senado Federal, em Brasília, os três decretos do imperador D. Pedro I:
  • o primeiro decreto imperial, datado de 21 de Janeiro de 1824, julga a devassa ocorrida em Belém, em Outubro de 1823;
  • o segundo, datado de 27 de Fevereiro de 1824, dispõe sobre as "nulidades insanáveis na devassa"; e
  • o terceiro, de 16 de Março de 1824, que declara sem efeito o decreto anterior, de 27 de fevereiro, ou seja, anula as "nulidades insanáveis da devassa" (TADHEU, 2003).

[editar] Bibliografia

  • RAYOL, Domingos Antônio. Motins Políticos (vol. I), Belém: Universidade Federal do Pará, 1970.
  • TADHEU, Raul. Jornal O Liberal, Outubro de 2003. apud: CAMPOS, Ademar da Silva. Atos e Relatos da História do Pará. 2006.
 

"CRÔNICA URBANA DA AMAZÔNIA": "TELEPHONE"

Um certo Alexander Graham Bell (1847-1922), físico escocês, inventou-no sob genialidade indivídual para impulsionar e favorecer a genialidade coletiva,propiciando contatos locais,intermunicipais,interestaduais e internacionais!
O tempo esvaíu-se,"rolou" pelo "ralo" efêmero das passagens temporais aceleradas.Explosões solares,tempestades de areias,terremotos,maremotos,chuvas com granizos,"choques térmicos entre a sabedoria e a ignorância",furacões figurados,os oásis imaginários e as verdadeiras paisagens!...Enfim,ele continua,como sempre continuará lá!Independentemente de ser real ou o de estar em âmbito ficcional!Ele é figura cem por cento protagonista!
E com o aval dos novos e constantes avanços tecnológicos!Eí-los:internet,modem,wyreless(perdoem-me se em relação ao escrito deste "estrangeirismo" poderá haver ,ou não, erro ortográfico,afinal sou brasileiro!...),fax,skype,msn,orkut,facebook,câmeras áudio-visuais digitais,enfim com a moderna robotização  e "maquinização" dos instrumentos que permeiam o nosso cotidiano,ele permanece lá!E "permane-cer-à" até o fim dos tempos!
Concluíndo:com o "aparelho- gênio" falamos "ao objeto" com Della Torres,Caios,Marianas,Suecas,Wanderleys,Glórias,Edson's,Ryclas e com todo o mundo!Seja pelo DDL(Discagem Direta Local),DDD(Discagem Direta À Distância),DDI(Discagem Direta Internacional) ou simplesmente pelo 0800!
Finalmente pelo (ou ao) "TELEPHONE" somos muito mais felizes ou muito mais espertos!Isso depende de você!E quem foi quem inventou mesmo aquele negócio de "Cornofone"?IH,tá na hora de acessar o "Google"!...(Risos)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"ICOARACÍ"

Icoaraci



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Orla de Icoaraci
Icoaraci é um distrito de Belém, capital do estado do Pará, distante aproximadamente 20 km, possui cerca de 300 mil habitantes. Localiza-se próximo da Ilha de Marajó com quem mantém travessias diárias de balsa.
Compreende os bairros Águas Negras, Agulha, Campina de Icoaraci, Cohab, Cruzeiro, Maracacuera, Paracuri, Parque Guajará, Ponta Grossa, Tapanã, Tenoné. Seu núcleo original a partir do qual se expandiu, em forma de tabuleiro de xadrês, guarda os termos Travessa e Rua, essas últimas, chamadas popularmente de 1a, 2a, 3a e assim sucessivamente até a Sétima Rua. Sua economia é baseada no Parque Industrial que abriga, atuando principalmente nos ramos de pesca, madeira, marcenaria e palmito. Outro pólo ecônomico de Icoaraci é a famosa Feira da Oito de Maio, situada no bairro da agulha, é uma feira a céu aberto das mais movimentadas de Belém, onde é possível encontrar as mais variadas espécies de peixes, mariscos e produtos amazônicos.
Mas Icoaraci se destaca mesmo como importante pólo de Artesanato em cerâmica, instalado precisamente no bairro do Paracuri onde se produz réplicas de vasos típicos de antigas nações indígenas principalmente Marajoara e Tapajônica a partir de peças catalogadas pelo Museu Emílio Goeld. O que garante ao lugar imensurável importância, sobretudo Cultural mais até do que econômica, não só para Belém ou para o Pará, mas para a região amazônica, já que também é lar de diversos Grupos Folclóricos de danças típicas (Asa-Branca, Vaiangá, Balé Folclórico da Amazônia,GECAM(Grupo de Expressões Culturais Art Marajoara) de músicos (Verequete, Nazaré Pereira) e do poeta Antônio Tavernard, que lá viveram, entre outros expoentes da arte amazônica que ainda lá vivem como Mestre Cardoso (ceramista), professora Etelvina (dança folclórica) ambos pioneiros na arte em que atuam.
Por sua estrutura de serviços com bancos, hospitais, fórum, cartório, supermercados, etc, Icoaraci mantém-se importante centro para onde converge pequenos municípios ribeirinhos e bairros próximos.
O turismo também tem resposta na " Vila Sorriso", com a exposição da cerâmica indígena na Praça São Sebastião, bem na orla banhada pela Baia de Guajará, onde o visitante é bem servido por um pólo gastronômico composto da típica culinária (tacacá, maniçoba, pato-no-tucupi) com destaque para a caldeirada com frutos dos rios amazônicos, seja nos restaurantes, nos quiosques que circundam a Praia do Cruzeiro ou uma simples água de côco no Pontão ao se apreciar o belo pôr do sol, sugestionado pelo próprio nome tupi Ico-araci (onde o sol repousa) nesse recanto que é uma maravilha em segredo dos paraenses.

Índice

[esconder]

[editar] Pontos turísticos

[editar] Acesso

[editar] Ruas, Travessas e avenidas

  • Avenida Dr. Lopo de Castro (antiga Travessa Cristovão Colombo)
  • Estrada do Outeiro
  • Rua 8 de Maio
  • Rua 15 de Agosto
  • Rua Coronel Juvêncio Sarmento
  • Rua Manuel Barata
  • Rua Padre Júlio Maria
  • Rua Santa Izabel
  • Travessa Berredos
  • Travessa Itaboraí
  • Travessa Moura Carvalho
  • Travessa São Roque
  • Travessa Souza Franco
  • Rua 2 de Dezembro (7ª rua:)
  • http://www.icoaraci.com.br/

"Google Cultura":Onde a Cultura não Acaba Nunca!!!

Pará: Grude vale ouro na cidade de Vigia

"A Grude De Peixes:Uma das Fontes de Riqueza dos Estados da Amazônia,específicamente no município de Vigia, no Pará!"
Enviada em 15 de fevereiro de 2009 – Imprimir esta matériaEnviar para um amigo
Pará: Grude vale ouro na cidade de Vigia Eles têm as casas mais bonitas da cidade, o carro do ano, propriedades espalhadas pelo Estado e o sonho de consumo de muitos vigienses: uma casa ou apartamento na capital paraense, geralmente para que os filhos venham cursar o ensino médio e a universidade. São os ‘reis ‘da’ grude’, empresários que enriqueceram exportando para diferentes países um subproduto do peixe, especialmente da gurijuba, típica da região do salgado. Quase todos moram próximo aos rios do município de Vigia, não nasceram na cidade e em comum têm a mesma forma de ganhar dinheiro e o medo em falar sobre ele.
O grude - ou ‘a’ grude como a população prefere chamar - é a bexiga natatória do peixe (órgão que faz o animal flutuar). Ela é retirada no barco, ainda em alto mar. Depois, é colocada para secar na embarcação, após ser amassada, para que fique em um formato plano. Os pescadores dizem que se o produto não for ‘esticado’, o sol não penetra por todo o grude e ele perde o valor comercial.
Em época de chuvas intensas, os atravessadores compram o chamado ‘grude verde’ (produto fresco) e secam em estufas em um dos vários entrepostos de comércio do produto existentes em Vigia. A cadeia econômica que movimenta mensalmente milhares de reais no município começa com a ‘contratação’ dos barcos que irão fornecer o produto. O atravessador financia a viagem, pagando uma quantia estipulada previamente com o dono do barco. Terceirizar a contratação do barco é a melhor alternativa, pois o mercado se ramifica: enquanto uns trabalham com o filé do peixe, a outra parte fica com o grude, que é até mais valiosa.
Após voltarem das viagens na costa, a tripulação, que conta com em média cinco pescadores, entrege o produto para o atravessador e este negocia com os compradores do exterior. Além dos pescadores, os atravessadores de grude empregam diretamente cerca de 20 pessoas, que cuidam dos depósitos, descarregam a produção e embalam o que será exportado.
O lucro desse mercado não costuma ser revelados e os compradores de grude também não gostam de dar entrevistas. Quem se dispõe a contar o quanto já ganhou com o mercado de grude faz a exigência de não ser identificado. A explicação é simples: ‘ a cidade é pequena e revelar essas coisas chama muita atenção’, conta o segundo maior revendedor de grude da cidade. Nas ruas, quando a população vigiense é questionada sobre as pessoas que mais têm dinheiro na cidade, sempre respondem que ’são aqueles que mexem com peixe’.
O empresário diz ainda que o número de assaltos na cidade aumentou nos últimos três anos, ‘e quem tem família, não pode dar mole de ficar divulgando o dinheiro que tem’. Ele já foi vítima de oito assaltos. Hoje, os carros que saem para levar o produto até Belém, de onde segue de navio para exterior, são escoltados por segurança particular.
Os compradores de Vigia pagam, em média, R$ 80 reais pelo quilo do grude aos donos dos barcos e vendem até pelo triplo ao mercado externo. Como exportam cerca de três toneladas mensalmente, para países como China e Inglaterra, o faturamento pode chegar a mais de R$ 200 mil. Contudo, a crise internacional abalou o mercado do grude, que hoje está quase sem procura, mesmo quando a oferta ainda é alta. Há dois anos, conta o empresário, já foi possível vender o quilo do grude a R$ 250 e mais de dez empresários trabalhavam no ramo, concorrência que encolheu para apenas quatro.
Falta legislação específica para a pesca da gurijuba no Estado do Pará
Ao contrário do que ocorre no estado do Amapá, o Pará não tem legislação específica para a pesca da gurijuba. Não existe aqui um período de defeso, o que compromete a reprodução da espécie, segundo levantamento feito pelo Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Norte (Cepnor) e pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), sob a coordenação da engenheira de pesca Rosália Cotrim Souza.
Os pesquisadores monitoraram durante os anos de 2005 e 2006 a cadeia comercial do grude, acompanhando desde o desembarque do produto no cais da cidade até o Ver-o-Peso. Fizeram contato com o casal de chineses que compra quase toda a produção vigiense e exporta para o país de origem. Além da sopa, os engenheiros souberam que o material é usado na fabricação de cosmésticos como o batom.
Um dos principais problemas encontrados para a proteção da espécie é que não há legislação que proíba a captura na época do defeso e não estipula tamanho mínimo para que o peixe possa ser comercializado. ‘É preciso muita cautela com qualquer proibição naquela área, pois são muitos os pescadores artesanais que vivem disso, ainda mais que a proibição não atingiria só o comércio do peixe, mas do grude, de maior valor econômico’, afirma Rosália Cotrim
A gurijuba tem, ainda, uma peculiaridade: Joga poucos ovócitos para a fecundação e é um peixe de baixa fertilidade. Além disso, protege os filhotes na boca, um risco se capturada antes do tempo. Para Rosália Cotrim, é necessário investimento em uma campanha que estimule a preservação da espécie. A equipe de pesquisadores continua monitorando o comércio, medindo e pesando os peixes.
‘Acredito que não há exploração dentro desse mercado. O pescador que trabalha com grude tem uma margem de lucro muito maior que os demais. Já é rentável para eles, mesmo quando o atravessador ganha o valor quadriplicado’, diz Rosália Cotrim.
Fonte: O Liberal

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

COTIJUBA BEACH

Ilha de Cotijuba



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Cotijuba é uma ilha pertencente ao município de Belém, saídas de barco a partir de Icoaraci, travessia está com duração de 45 minutos.
Possui uma área de cerca de 60 km² uma costa com 20 km de praias praticamente inexploradas e livres da poluição ambienta, algumas apresentam infra-estrutura de serviços – as do Farol, a do Cravo e da Saudade – e outras são completamente selvagens, como a praia do Vai-Quem-Quer. Com seus inúmeros atrativos naturais como praias e igarapés de água doce.Turistas e povos nativos desfrutam desta beleza incomensurável. Porém a ilha vem sofrendo inúmeros impactos ambientais principalmente em sua orla,com a ocupação desordenada e acúmulo de lixo e no interior várias áreas desmatadas.
Maiores detalhes sobre este magnífico lugar,cuja geografia,com muita convicção,traz muita felicidade,como toda natureza abençoada por Deus é só acessar este site: http://www.cotijuba.com/

"Figuras da Amazônia Urbana"

                                             Estamos Apresentando:"Francisdalva"

Quem foi Francisdalva.
Esta não é uma personagem de ficção.Ela existe na vida real.Francisdalva nas décadas de 70,80 e 90 foi uma das mais atuantes e brilhantes cantoras da “Amazônia Urbana” no Estado do Pará,específicamente nascida na ilha de Caratatêua,”um interior do interior” do município litorâneo paraense,de Bragança,a “Pérola do Caetés”,onde podemos encontrar uma belíssima praia banhada pelo oceano atlântico,chamada Ajurutêua,cujos vídeos podem ser acessados pelo Youtube e maiores detalhes encontrados no Google.Esta é a “Amazônia Atlântica”.Mas voltando à bragantina Francisdalva,tem uma discografia muito rica e interessante.Chamada,inclusive de uma das “Rainhas das Músicas Românticas,Lambadas e Xotes das Gravadoras de Belém,a Gravasom da Amazônia”.No ápice da fama,ela chegou a apresentar-se em alguns países da Europa e até no afortunado “Xou da Xuxa”,no fim dos anos 80.Sua participação está arquivada na Globo.O tempo passou,ela foi embora do Pará,morou muitos anos em Brasília,onde simulou suicídio para chamar atenção e conseguir um emprego.Não conseguiu.Voltou ao Pará.E hoje é funcionária pública municipal da prefeitura da Grande Belém,na capital paraense.Infelizmente,após tornar-se evangélica,abandonou a música,mas a música não abandonou ela,visto que tudo que é bom dura pra sempre e sua arte está eternizada.Se quizerem saber mais dela é só buscarem-na pelo Google,que conseguirão ouvir suas ótimas músicas,acessando-na pelo Youtube,vendo vossos vídeos.Digitem na busca:Francisdalva.
Pela arte ela está eternizada!