quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A CUTIA


Cutia, a pequena notável do Parque Zoobotânico

Data: 
05/02/2015 - 10:45
Cerca de 100 exemplares deste mamífero roedor animam a fauna livre do Museu Goeldi composta por 15 espécies. Algumas delas serão o foco de uma série jornalística especial que traz um brinde aos leitores
Agência Museu Goeldi – Elas são pequenas, ligeiras, arredias e comilonas. Quem visita o Parque Zoobotânico do Museu Paraense Emílio Goeldi - MPEG já está acostumado com o corre-corre das cutias por entre as alamedas do Parque. Este é o primeiro animal a ser apresentado durante a série “Viva a Fauna Livre”, que convida o leitor a conhecer mais sobre a natureza regional com foco em alguns dos animais criados fora do cativeiro no Parque Zoobotânico do Goeldi. Além de se informar, o leitor poderá baixar arquivos com os personagens em miniatura mostrados na série e imprimi-los em papel para montar.
Além da cutia, o Parque Zoobotânico do Museu Emílio Goeldi preserva outras 14 espécies fora do cativeiro: paca (Agouti paca), tamanduaí (Cyclopes didactylus), porco-espinho (Coendou sp.), preguiça-comum (Bradypus variegatus), preguiça-real (Choloepus didactylus), guará (Eudocimus ruber), iguana (Iguana iguana), garça (Ardea alba), marrecas- irerê (Dendrosygna viduata), marreca-cabocla (Dendrosygna autumnalis), arara piranga (Ara macao), arara vermelha (Ara chloroptera), papagaio-do-mangue (Amazona amazonica).
A personagem - A cutia é um dos animais mais conhecidos do Parque. O que algumas pessoas não imaginam é que essas pequenas atuam como dispersoras de sementes e, consequentemente, ajudam na manutenção das matas.
É um mamífero roedor capaz de fazer reservas de alimento no solo, enterrando sementes e desenterrando nos períodos de escassez de comida. Quando as sementes são esquecidas, germinam e viram plantas. É daí que vem a fama de semeadoras das cutias.  Comer é uma das suas atividades favoritas, e sua dieta é basicamente composta por folhas, frutos, raízes e sementes. No Parque Zoobotânico do MPEG, as cutias obtêm alimentação natural e complementação alimentar feita pelos veterinários periodicamente.
Fisionomia – No Parque do Goeldi existem aproximadamente 100 exemplares de duas espécies de cutia: a Dasyprocta leporina e a Dasyprocta prymnolopha, que podem atingir até 60 centímetros de comprimento e pesar de 1 até 3 quilos quando adultas. Sua pelagem é curta, áspera e tem tonalidade que varia entre o marrom e o avermelhado. Assim como as capivaras, a cutia possui cauda bem pequena, medindo no máximo 1,5 centímetros.
Suas patas dianteiras possuem quatro dedos com funções específicas muito importantes para a alimentação: são elas que levam o alimento até a boca. Apesar de serem menores, as patas traseiras proporcionam saltos longos.
Hábitos e reprodução – A cutia pode viver até 18 anos e normalmente tem hábitos diurnos, exceto quando se sente ameaçada por predadores. Nesse caso passa o dia em sua toca e sai ao anoitecer.
Cada fêmea gera em torno de 1 a 3 filhos em um período de gestação de três meses. Ciumentas e superprotetoras, as mães não deixam os pais se aproximarem dos filhotes após o nascimento. A reprodução das cutias pode acontecer até duas vezes ao ano.
Curiosidade – O acasalamento exige uma série de rituais. Para conquistar uma fêmea, o macho costuma lançar jatos de urina sobre elas ou ainda vibrar a cauda para chamar a atenção.
As cutias vivem em pequenos grupos e quando as fêmeas atingem a idade de procriação, geralmente aos seis meses de vida, são expulsas pelos demais integrantes do grupo. Para ver de perto esses animais basta fazer uma visita ao Parque do Museu Goeldi, que funciona de terça-feira a domingo, de 9h às 17h.
FONTE:  http://www.museu-goeldi.br/portal/content/cutia-pequena-not-vel-do-parque-zoobot-nico

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