sábado, 31 de janeiro de 2015

MELIPONILCULTURA PARAENSE

ESPÉCIES MAIS COMUNS NO PARÁ
Veja aqui algumas das mais de 100 espécies diferentes de meliponíneos existentes na Amazônia.

Abelha-mosquito, Mosquito-amarelo (PA), Jataí (Brasil)
Tetragonisca angustula angustula

Encontradas em quase todo o território nacional, são abelhas muito pequenas, cujo tubo de entrada, bastante característico, éfeito de cêra, mede de dois a quatro centímetros de comprimento, e tem coloração amarelo claro. Produz pouco mel, cerca de meio litro por ano. Seu mel é bastante apreciado e culturalmente acredita-se nos seus poderes medicinais. É usado por muitos amazônidas na cura de cataratas e "carne-crescida" nos olhos, por este motivo o mel produzido por essas abelhas é bastante procurado e valorizado. T_augustula

Jandaíra, uruçu-cinzenta (PA), japurá (AM)
Melipona manaosensis Schwarz 1932

Facilmente encontrada nos municípios de Monte Alegre, Santarém e Belterra. Nesse último, essas abelhas nidificavam nas paredes das casa, construídas em 1930-40 pelo projeto da companhia Ford. O nome popular jandaíra, mesmo nome dado à espécie nordestina M. subnitida, foi trazido do nordeste pelos migrantes dessa região. Morfologicamente essa espécie é muito parecida com M. fasciculata. Em Schwarz (1932), esta espécie era considerada como subespécie de M.compressipes. Os ninhos são parecidos com os de M. fasciculata, mas diferem no tamanho da população, orifício de entrada e no tamanho e espessura dos potes, que em M. manausensis é mais espesso e rígido, e em M. fasciculata, nos períodos de grande florada, é mais fino, flexível e feito de cera quase pura. M_manaosensis

 Taquaruçu, uruçu-de-canudo, uruçu, jandaira (PA)

Melipona seminigra Friese, 1903

Espécie muito produtiva na região do Tapajós, pouco agressiva, de hábitos higiênicos e de famílias numerosas. Sua principal característica é a entrada do ninho, em forma de corneta e borddenteada ricamente ornada com resina. Em caixas muito fortes essas abelhas depositam grandes quantidades de resina em volta da entrada, formando grãos translúcidos e brilhantes, semelhantes a grãos de areia grossa. Seu mel é muito saboroso e produzido em grande quantidade pelos criadores de Belterra, PA. Essa espécie utiliza esferas de 12-16 mm, muito duras, confeccionadas com barro e resina para obstruir a entrada de seu ninho. Esta prática é utilizada para defender a colônia contra abelhas invasoras. As esferas são produzidas em grande quantidade e armazenadas próximas do orifício de entrada ou próximas de aberturas feitas para a retirada de mel pelos meliponicultores. M_seminigra

Uruçu-amarela (PA)
Melipona flavolineata Friese 1900

Geralmente é encontrada na base de troncos de árvores. Como na região Bragantina são encontradas principalmente árvores grossas próximas dos igapós (matas ciliares ou parcialmente inundáveis), é ali que hoje encontramos a maioria dos ninhos naturais desta espécie. Sua entrada é bem característica formando uma pequena plataforma com a borda recortada. Quando o ninho fica forte estas abelhas são muito agressivas, defendendo sua colméia com muita coragem. Recomendamos que no manejo dessa espécie, sempre seja utilizado um véu de filó sobre a cabeça, e que elas sejam criadas em suportes individuais.
 M_flavolineata

Uruçu-boca-de-renda-do-Pará

Melipona seminigra pernigra Moure & Kerr 1950

Abelha pouco agressiva, de hábitos higiênicos e de famílias numerosas. Sua principal característica é a entrada do ninho com as bordas denteadas. Algumas espécies acumulam grande quantidade de resina em torno da caixa. Sua entrada assemelha-se com a Melipona seminigra do Tapajós, só que mais curta.
 M_seminigra_pernigra

Uruçu-boi (Brasil)
Melipona fulliginosa

Maior meliponíneo do mundo. Difícil de ser criada em caixas racionais. Espécie relativamente rara fora da região Amazônica. É agressiva e pode invadir e roubar ninhos de outras abelhas sociais, incluindo Apis mellifera. Devido a sua difícil adaptação em caixas de criação, recomenda-se a não retirada destes ninhos da natureza.
 Urucu_boi

Uruçu-da-bunda-preta

Melipona melanoventer

Abelha agressiva, podendo invadir colônias de outras espécies de Meliponas. Suas operárias são muito parecidas com as da Melipona seminigra do Tapajós, contudo, sua entrada é simples, sem a ornamentação característica do grupo das seminigras. É excelente polinizadora de flores com anteras poricidas que necessitam de vibração para o deslocamento dos grãos de pólen.
 M_melanoventer
FONTE:GOOGLE.

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