Já não se fazem farmácias como as de antigamente, pois nos dias atuais, até as louras de farmácia são falsificadas. O Biotônico, naqueles bons tempos de Agenor, era melhor que o Vinho do Porto dos dias de hoje!!!
PHARMACIA SANTOS
(À MEMÓRIA DE MEU PADRINHO WALDEMAR CESAR SANTOS,
QUE HOJE É NOME DE UMA AVENIDA)
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Como
todos sabem, o longevo Professor Chalaça - afora os gorós homéricos de
pinga com jurubeba que tomava diariamente (para isto carregava no bolso
uns frasquinhos de EPOCLER - adenosina, dl- metionina, betaína, citrato
decolina, cloridrato de piridoxina, sorbitol - sabor de abacaxi) e, além
disto, torresmos, chouriços, muzzelas, lombos e feijoadas, pois muito
metódico, sempre se cuidou bastante da saúde, o que lhe permitiu chegar,
naturalmente, aos dias de hoje gozando de uma saúde invejável e de
posse de todas as faculdades físicas e mentais.
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É
que, durante toda a vida, ele sempre usou medicamentos da Pharmacia
Santos, na Rua do Amparo, s/n –lá nas Minas Novas, onde havia, entre
outros, os "productos medicinaes, compendiados em o Pharol Medicinal",
como a Maravilha Curativa do Dr. Humphreys, à base de Hamamelis
Virginica; os homeopáticos Coryfolium, Nux Vomica e Phosphorus; as
pastilhas de leite de magnésia - Milma, e a Malvona; Vick Vaporub, à
base de cânfora, o Chophytol, à base de alcachofra, para distúrbios
digestivos, o Optalidon, para dores de cabeça. As Pílulas de Vida do Dr.
Ross e Galenogal; xarope Tussaveto, pastilhas Biolaymo, Linimento de
Sloan; Bromil, Pondicilina, emplastro Sabiá, cigarros Gonzaga (de
Estramôncio ou Beladona, para asmáticos) e Astringosol ("Tereza é uma
princesa, lava a boca com Astringosol"). Bolinhas de tetracloroetileno
(Lab. Laffi) para tênias, xaropes Benadril e Ambenil; Curitibina,
Mistol, Pilulas do Dr. Mc Coy, Guaraina. Peitoral Pinheiro (usado até
hoje pelo Rafael); Neo-Riodine, Arhéol, Kola Astier; Urodonal, para os
rins; Grindélia de Oliveira Júnior, Colubiasol. Rugol, Hidrolitol, Vinho
Reconstituinte Silva Araújo, Pastilhas Valda, Rhum Creosotado,
Lugolina, Cilion. Odorono (desodorante), Odorance (perfumava o hálito),
Alginex, Untissal (unguento), Magnésia Fluida de Murray, sal amargo
(sulfato de magnésio), cataplasma de Antiphlogistyne, Neo-Rhumex
(injeção para gripe), injeção de ouro (também para gripe), Eucaliptyne
(também). OtoSulfa (com um pedacinho de algodão, para não escorrer de
volta), Ambodryl (irmão do Benadryl), Trilafon, Ipecacuanha, Elixir João
da Silva Silveira, Elixir Dória, Elixir 914, xarope Queiróz,
Salsaparrilha do Dr. Ayer, Pilulas do Abade Moss, Pílulas de Lussen. E,
mais importante, para os Primeiros Socorros, dispõe até hoje de uma
maravilhosa caixa importada, cujo conteúdo é uma reserva estratégica de
todos estes medicamentos mencionados.São produtos que equivalem a uma
panacéia.
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Curioso é que até os anos 60
muitos destes "medicamentos" ainda eram utilizados: tomei muito xarope
de Gringelia, que ao menos era muito gostoso e se dessem bobeira eu
entornava o vidrinho de uma vez só.
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Às
escondidas, bebíamos vidros mais vidros de Biotônico, Água Ingleza,
Vinho Reconstituinte, naqueles cálices que vinham junto da embalagem, e
no lugar do medicamento colocávamos cinzano misturado com água da talha.
Agarol, então, era uma delícia.,,
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Acredito
que muitos dos supracitados, tenham migrado para a dita medicina
alternativa. Tomava-se cloreto mercuroso no passado, assim como se
aplicava merbromino como antisséptico, um metal pesado cumulativo e
altamente tóxico, só que até hoje estamos vivos e fortes.
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A
verdade é que, com o aumento, no mundo, da síntese orgânica e graças ao
advento do petroquímica fina, estas formulações artesanais deram lugar
aos medicamentos testados e validados pela química moderna e pela
medicina da era nuclear.
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Sempre achei muito
estranho o uso de suga-sangue como terapêutico. O mais belo exemplo são
os tais do beta-bloqueadores, pois isso cura quase tudo! A velocidade
com que a ciência apresentou, não ainda a cura, mas a resposta breve
para uma melhoria na qualidade de vida para os portadores do HIV, lá
ainda nos anos 80, foi impressionante e essas drogas, a cada dia,
tornam-se mais específicas, sem agredir a saúde do paciente. Já existem
terapias, em aplicação nos EUA, como a “trapp drugs”, cuja forma
permite-se “enganar” o vírus e dificultar ou até mesmo impedir sua
reprodução no interior de uma célula.
-Os
avanços são consideráveis, mas dentre os velhos e saudosos
medicamentos, como os da nossa casa, que ficavam em uma caixinha
metálica toda branca, com uma grande cruz vermelha bem no meio, muitos
ainda são eficazes. A referida caixa de emergência era um produto
distribuído pela Johnson&Johnson e creio que, se ainda existe, deve
ser muito utilizada em casa, onde hoje estão os netos e bisnetos da
mamãe, que ardilosos, assim como eu no meu tempo de criança, certamente
vivem se machucado nas estrepolias. Tintura de iodo, mercúrio-cromo,
gazes e esparadrapos, pomada de sulfato de penicilina, pomada de picrato
de butesina (da Abott) que era proibido em todo mundo, por ser
confirmadamente agente carcinogênico, Melhoral infantil, de embalagem
branca, Cibalena (Ciba) nun saquinho rosa; na farmacinha tínhamos xarope
de Grindélia, Farmacetina, álcool com folhas de arnica, álcool
96&25 GL em garrafa de vidro e rolha de cortiça (não me lembro a
marca agora), um frasquinho de éter para "soltar" o esparadrapo, atadura
em algodão, óleo de rícino e o famigerado óleo de fígado de bacalhau
suspensão de Scott, argh!!!!!!!!.
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Tinha
Capote Anglaise; lembro-me que quando criança tomava sempre os xaropes
Ambenil e Benadril, que eram deliciosos. Tempos depois soube que foram
proibidos porque causavam dependência, uma pena, não me lembro se
resolviam, mas que eram gostosos, isso eram.
E a homeopatia? muita gente acreditava piamente nesta medicina de água pura.
AROLFRAN -
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Lembro
de muitos outros, pois na Loja vendíamos muito deles, assim como os
vendiam até mesmo nas vendas, como na dos Camargos, entre eles que eram
usados la em casa (por volta dos anos 50, 60 e 70). Fez-me lembrar do
medicamento para vermes chamado de "saúde das crianças" (êta remedinho
ruim) Dava até vontade de fugir de casa quando tomava conhecimento que
iria ter que tomar o bendito remédio na manhã seguinte. Aproveito para
lembrar também do Emulsão Scoot (óleo de fígado de bacalhau!)
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Lembrando
dos remédios de antigamente, naqueles tempos reinava absoluta a
“Maravilha Curativa do Dr. Humphreys”, à base de Hamamelis Virginica,
que de unha encravada a câncer, passando por ralados e dores de cabeça,
era o santo remédio. Além, é claro, dos homeopáticos Coryfolium, da Nux
Vomica e do Phosphorus. Não podiam faltar as pastilhas de leite de
magnésia - Milma, e a Malvona. Obrigatório, para as crianças crescerem
fortes e saudáveis, era a nauseante Emulsão de Scott, óleo de fígado de
bacalhau com o pescador encurvado no rótulo. O pote de Vick Vaporub,
cheirando a cânfora, o Chophytol, à base de alcachofra, para distúrbios
digestivos, o Optalidon, comprimidos cor de rosa, para dores de cabeça. E
um aparelho de três partes, com um abaixador de língua vazado, um
recipiente para líquido (tipo iodo) e uma pêra semelhante a dos
aparelhos de pressão, para “pinceladas” nas gargantas inflamadas. O
sempre presente “Cristal Japonês”, um creme frio, em bastão, para dores
de cabeça. Cibalena, Acetim, Ambrassinto, AAS infantil, Melhoral e o
hoje proibido Elixir Paregórico, Manah (sacarose de tamarindo composto,
numa caixa metálica pintada de verde) cujo conteúdo, uns torrõezinhos,
usávamos para adoçar queimadinha de cachaça com limão, para beber antes
das “horas-dançantes”. Lavolho para qualquer problema ocular e Atroveran
para dores de barriga. Mercúrio-cromo, ainda com uma haste de vidro
presa sob a tampa, para espalhá-lo na ferida. Pomadas diversas, entre
elas Nupercainal, Furacin, Basilicão e Beladona. Algodão, gaze,
termômetro, leiba, biotônico, sadol, veramon, cibalena, cibazol, agarol,
pílulas vitalizantes cor de sangue, pílulas do Abade Moss, Pílulas de
Erva de Bicho, Xarope Thuyuiuh, ..... Pílulas de Vida do Dr. Ross, um
“must” da época, e Galenogal, nunca vi. “Dura lex, sed lex, no cabelo só
Gumex”,
que vinha num pote de vidro, na forma de um creme
avermelhado, ou então Brylcreem ou Fixador Bourbon. Para dor de ouvido,
gotinhas de Aurissedina. Faltou algum?
-
Ainda me lembro do xarope Tussaveto, pastilhas Biolaymo, Linimento de Sloan etc...
A
famosa POMADA MINANCHORA era um remédio, mas era vendida mais durante o
carnaval, para os foliões pintarem a cara de branco... e também para os
palhaços de circo.
-
Elixir Paregórico,
Cibalena, Cafeaspirina, Bromil, Pondicilina, emplastro Sabiá, cigarros
Gonzaga (de Estramôncio ou Beladona, para asmáticos) e - como esquecer? -
do Astringosol ("Tereza é uma princesa, lava a boca com Astringosol").
Bolinhas de tetracloroetileno (Lab. Laffi) para tênias, xaropes Benadril
e Ambenil. A maior parte dos remédios ainda estão à venda, inclusive a
Maravilha Curativa. Bons tempos...
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Calcigenol, Bromil, Curitibina, Mistol, Pilulas do Dr. Mc Coy, Guaraina...
Quando
eu era criança, lembro de ter tomado um remédio pra tosse chamado
Peitoral Pinheiro. Era gostoso! Nunca mais ouvi falar dele.
Calcigenol
Irradiado, Gotas Binelli para a tosse, Regulador Xavier (A Saúde da
Mulher). Neo-Riodine, Arhéol, Kola Astier... Atroveran nas cólicas
menstruais...
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Foi Joaquim Manoel Luiz quem
descobriu que o líquido que havia dentro das bolinhas de
tetracloroetileno,moído no lenço e inalado, dava o maior barato.
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A família era composta de: Cloreto de etila ( Kelene), Tricloroetileno ( Trilene) e Tetracloroetileno.
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Eu
adorava as pastilhas de Pondicilina. Também tomei muito Gotas Binelli
para a tosse. E também fiz muita inalação com Vick Vaporub. Nunca mais
tinha ouvido falar nesses remédios.
Urodonal (remédio para os rins anunciado no rádio pelo Jorge Cury)e Xarope Lasa (escuro e de gosto horrível).
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Agarol,
as bolinhas homeopáticas do Dr. Almeida Prado - as famosas 46 - e os
supositórios de glicerina. Hemovirtus também é bem antiga, como a erva
de bicho e a castanha da Índia...
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Já que é
um sábado com ares hipocondríacos, não podia deixar de lembrar das
injeções! Eram o meu terror, e eu já desconfiava, de longe, ao ver
chegar Luquinhas com sua maletinha marrom debaixo do braço, quando vinha
aplicar suas vitaminas, antitérmicas e antigripais. Quem tinha a mão
mais leve era Du de Agenor. Zé Motinha também sempre foi bom aplicador
de injeção, mas sempre “matreiro” – alertado pelo vovô Domingos - só
podia aplicar injeções lá no Posto de Saúde, porque tinha receio de ser
denunciado pelo exercício ilegal de medicina. As seringas e agulhas não
eram descartáveis e a cada uso (antes e depois) elas eram levadas ao
fogo, no fogareirozinho à álcool que se fazia dentro do próprio estojo
de ferro cromado, com água para serem fervidas os êmbolos de vidro.
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Caju
César era boa nos curativos de perebas diversas. Levy Maria de São
Geraldo sempre foi insuperável (milagroso!) na encanação de braços e
pernas. Carrão Preto era benzedor único para curar cobreiro e espinhela
caída e Bina, lá do Campinho, tinha poderes incríveis para curar mau
olhado.
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Vó Ana de Sabino, Rosa Lopes e Rita Cachimbo foram parteiras de várias gerações e mãe nenhuma morreu de parto.
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Uma coisa interessante desse tempo: Não havia alxibumgagem .... Os meninos eram sadios e as meninas fortes e bonitas.
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Médico na cidade? Só o Dr. Chico, assim mesmo nas vésperas das eleições...
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No
mais, eram os diversos sais preparados em papeizinhos, pílulas e
drágeas de seu Agenor e as garrafadas, com sulfato-ferroso, distribuídas
na Casa de Caridade por Domingos Mota.
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Havia
uma pomada que até há poucos anos eu consegui comprar numa Farmácia da
Rua Curvelo (Floresta), chamada de “picrato de butesin". Era maravilhosa
para queimaduras. Não sei se caiu em desgraça ou não, o fato é que ela
funcionava mesmo, se aplicada logo despois da queimadura.
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E
o "vagostesil"? Era para um tal de vaso simpático, ou o que quer que
isso queira dizer. Não entendia como uma coisa simpática pudesse fazer
mal. Esqueci da alegria de quebrar termômetro da era pré-digital.
Aquelas bolinhas de mercúrio que se dividiam e se recompunham era o
máximo. De vez em quando eu quebrava um "sem querer"!... E os remédios
mais citados pela propaganda de rádio dos anos 40/50?. Falo da
tradicional Grindélia de Oliveira Júnior, e também olvidou do Creme
Pond's - ("Ela é linda, está noiva, usa Pond's") E o Colubiasol; o
Rugol; o Hidrolitol; o Vinho Reconstituinte Silva Araújo; as Pastilhas
Valda; o Rhun Creosotado; a Lugolina; o Cilion; a quina petróleo Sandar;
Odorono (desodorante), Odorance (perfumava o hálito), Alginex (ainda
existe ?)
-
Como era o nome daquele remédio que fazia crescer o cabelo? Seria o Tricófero de Barry?
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Eu
sinto falta do Colubiazol! Quando eu era criança morria de medo (e
nojo) daquele spray laranja, mas depois passei a usar em gotas, era tiro
e queda! Hoje em dia só existem esses "antissépticos bucais com algo
mais" que não são tão eficazes. Vocês tomavam tricloroetileno e ainda
estão vivos???
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Isso aí, e a também a
experiência do mercúrio, me lembram da Santa Casa: certa época descobri o
tetracloreto de carbono, gostava do cheirinho dele, depois descobri que
seria cancerígeno... é um líquido engraçado, parece água mas é bem mais
pesado e não se mistura com ela.
Hemo-Kola Ludaol Evelynol Waldenol Shamol Todos com muitas contra indicações e severos efeitos colaterais.
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Caladryl
Cetiva Leite de magnésia – magnésia purgativa - matricária – leiba -
Adeolin (ihhcc), tomava-se em jejum a cada 6 meses!
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Untissal
(unguento), Vinho Reconstituinte Silva Araujo e o famoso, aquele dos
anúncio do bonde, em que um "belo tipo faceiro quase morreu de
bronquite, salvou-o o Rum Creosotado".
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Azul
de Metileno (quem conheceu sabe que o Colubiasol foi um avanço
imenso...), com aqueles bastões de vidro azul, para enrolar um algodão e
pincelar a garganta. Iodex, Magnésia Fluida de Murray, sal amargo
(sulfato de magnésio), cataplasma de Antiphlogistyne, Neo-Rhumex
(injeção para gripe), injeção de ouro (também para gripe), Eucaliptyne
(também), Neo-Sinefrina (para coriza), AAS Infantil (cor-de-rosa), KH-4
(ou 3?), álcool canforado, OtoSulfa (com um pedacinho de algodão, para
não escorrer de volta), Ambodryl (irmão do Benadryl), Trilafon (o pior
xarope que já existiu), Ipecacuanha, sabonete Derso, ... Bombas de laquê
para o cabelo das moçoilas... com a bomba de borracha, que acabava
ressecando e rachando.
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E os bobs no cabelo?O
Gumex também vinha em sachés de pó, para dissolver em álcool e água (eu
acho) - versão mais econômica. Mas o pior de todos (graças a Deus,
nunca precisei) era o aparelho de clister. Um verdadeiro terror!
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Emulsão
de Scott, óleo de fígado de bacalhau, e hoje eles disfarçam com sabor
de laranja, que tomou essa emulsão tem arrepios só em lembrar, eu nunca
tomei isso, mas lembro de leite de magnésia de Phlips, credo que
horror!!!
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Onde encontro a Maravilha Curativa?
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Esqueceram
da pomada minancora, que servia para tantas coisas, mas até hoje não
descobri para que realmente ela servia!!! rsrsrs
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Procurando pelo VAgostesil, vim parar aqui e achei legal. Quanto ao remédio para o cabelo, creio que se chamava Pilogenio.
-
ILOSONE
marcou minha infância... até hoje não posso comer nem beber nada que
tenha sabor artificial de laranja sem lembrar do bendito com certo
arrepio. COLUBIAZOL também com seu gosto forte de funcho e sua cor
"suave". Era tiro e queda!
Quem é que se lembra dos versos famosos do Bastos Tigre?
“VEJA ILUSTRE PASSAGEIRO,
O BELO TIPO FACEIRO
QUE O SENHOR TEM A SEU LADO,
MAS NO ENTANTO ACREDITE,
QUASE MORREU DE BRONQUITE
SALVOU-O O RUM CREOSOTADO”
Gostaria de saber qual o remédio que substitui o Vagostesil, nos dias de hoje.
-
E para as mulheres? Água Ingleza, Sadol, Vinho Reconstituinte Silva Araujo...
...AGREAL,
remédio para controlar os fogachos,característicos da menopausa, uma
semana depois, a mesma retornou ao médico, reclamando de intensa
diarréia,e os calores não diminuíram, no que o médico perguntou: a
senhora está tomando o remédio certinho, e ela respondeu claro, tomo
AGAROL três vezes ao dia. Detalhe:
-
AGREAL - FOGACHOS
AGAROL - PRISÃO DE VENTRE
-Sou
fanático por descobrir marcas de remédios antigos. O barato é que
inúmeros deles ainda são fabricados até hoje. Alguns deles para nosso
deleite:
Elixir João da Silva Silveira, Elixir Dória - aquele do
homem engolindo uma rez - elixir sulfuroso,elixir 914, xarope Queiros
limão bravo, Salsaparrilha do Dr. Ayer, Pilulas do Abade Moss,pílulas de
Lussen, Ventre Livre, Anativo, Olina, Melpoejo, Fahnestock,sal de uva,
Sal de Frutas Eno, Pílulas Dr. Ross, Pomada São Sebastião, pomada Reny,
Colírio Moura Brasil, Sabão Russo, etc.
-
Por
favor, onde poderia encontrar o linimento de Sloan, minha tia sofre de
ciática e ouvi dizer que esse linimento é muito bom... vagostesil, qual
nome se dá hoje a este medicamento? ....Lembram-se do Sabão Aristolino?
-
Esqueceram Anapyon, como antisséptico bucal e Um Minuto para dores de dente ou a Cera do Dr. Lustosa.
O que fazia crescer o cabelo era a Loção Brilhante !
-
Guarayna,
lembro-me vagamente que era escrito assim, com "y", pois e' remédio
lançado ainda ao tempo de quando o "Y, W, e K" ainda faziam parte do
alfabeto português, do inicio da década dos 1940s para trás.
Eventualmente, com a reforma ortográfica dos 1930s, passou a ser escrito
com "i", Guaraina. Acho que a Guarayna chegou a ser comercializada ate a
década dos 1950s, posteriormente sumindo do mercado. O fabricante, no
Brasil, era o Laboratórios Raul Leite S/A, pertencente a' firma Dr. Raul
Leite e Cia., o qual, ainda em 1941, publicava um folheto informativo
chamado Almanaque Guaraína. A Guaraína era um concorrente do Melhoral, e
provavelmente antecedeu o Melhoral, já que devia estar no mercado já
desde os 1920s e, analogamente, que eu me lembre, era composto puramente
de acido acetil salicilico, o nome químico da aspirina comum. Então,
era comercializado para dores de cabeça e outras dores
Então, era
comercializado para dores de cabeça e outras dores, já' que, como
aspirina que era, era analgésico. E como a aspirina Bayer (e de outras
marcas), tomava-se muito para aliviar o mal-estar dos resfriados comuns e
as gripes, pois, além de analgésico, era antipirético, i.e.,
antifebril. Gente, não sei se foi citado o Emulsão de Scott e o
permanganato de potássio...
Colubiazol", Deu-me uma saudade dos
almanaques que distribuíam nas farmácias (ou serão pharmácias?). Em
Piedade existia a de Lauro Machado. Em Capelinha, a dos Pimentas, em
Chapada existia a Homeopática de Durval Queiroga e a Loja de Manoel
Lourenço que vendia só remédios. Mas, a mais acreditada era a “PHARMÁCIA
SANTOS”, pois o remédio desta vinha sempre na dose certa e com as
recomendações corretas do modo de usar (posologia!), e do jeito que era
melhor: fiado, a perder de vista!!!
-
Falou-se
do Merthiolate e do mercúrio cromo, mas não falaram na Tintura de Iodo,
que vinha em um vidrinho parecido com as amostras de perfume de hoje com
uma tampinha de borracha. “Veja ilustre passageiro: o belo tipo faceiro
sentado a seu lado, no entanto acredite, quase morreu de bronquite,
salvou-o o RUM CREOSOTADO Havia, também, PHILOGESTINE, um emplastro que
era uma verdadeira tortura medieval... quando as crianças ficavam
encatarradas, era colocado quase fervendo no peito e nas costas, envolto
em tiras de algodão, enfaixado com gaze crepe, e la ia a gente para a
escola fedendo que nem sei o que... mas a gente ficava bem rapidamente e
não diagnosticavam uma virose de 3, 5 ou 7 dias!!!!
FRÍGIA, era em bastão desodorante muito eficiente no verão.Talvez por isso que sumiu da Praça, por ser eficiente.
Boas lembranças.
BONS
TEMPOS, aqueles, quando havia no mato das cercanias uma variedade imensa
de ervas, hoje substituídas pelo cultivo do eucalipto e, na cidade,
vários curandeiros entendidos de raízes que a tudo curavam sem
necessidade de se recorrer aos medicamentos comerciais, estes que
continuam muito caros e acessíveis apenas aos privilegiados.