Escritores de Telenovelas

A renovação de autores na Globo

Só neste ano, três tramas assinadas por estreantes ganham espaço na emissora, na maior abertura para autores novatos feita pelo canal desde o início dos anos 2000, quando novos nomes passaram a assinar folhetins em intervalos de ao menos dois anos

Mariana Zylberkan

Lícia Manzo estreou como autora solo em A Vida da Gente (Divulgação/Alex Carvalho/TV Globo)

“Sem novela, a TV é economicamente inviável.” A frase, dita por José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, em 1985, quando ainda era o todo-poderoso da Globo, dá a dimensão da importância dos folhetins para a maior emissora do país. Uma importância que não mudou com o tempo. Principal produto global, a telenovela ainda é garantia de publicidade e de público: em abril, a nova trama

das nove, Avenida Brasil, foi o programa mais visto da emissora, com média de 36,8 pontos no Ibope na Grande São Paulo. Para manter a sua grade combativa em tempos de concorrência acirrada com a Rede Record, a Globo investe cada vez mais. Criou uma quarta faixa de folhetins às 23 horas com O Astro, em 2011. E agora abre um espaço inédito para autores que renovem a linguagem e falem a um novo público.
LEIA TAMBÉM: O teste dos calouros de Cheias de Charme

Só em 2012, três novelas da emissora levam a assinatura de estreantes: A Vida da Gente, de Lícia Manzo, Cheias de Charme, de Filipe Miguez e Izabel de Oliveira, e Lado a Lado, a próxima das seis, que será escrita por João Ximenes Braga com colaboração de Cláudia Lage. No ano que vem, outro novato, o colaborador de Manoel Carlos Fausto Galvão, vai ocupar a faixa das seis. E ainda vem novidade lusitana por aí: esta semana, no Twitter, o veterano Aguinaldo Silva anunciou que o português Rui Vilhena vai estrear em breve uma novela na Globo.

A enxurrada de nomes novos é algo raro para uma emissora que nos últimos 47 anos, desde a estreia de seu primeiro folhetim, Ilusões Perdidas (1965), se baseia numa espécie de panteão de novelistas. Não que a Globo não investisse em renovação, mas ela nunca o fez como agora. A emissora criou uma Oficina de Autores em 1990, com vistas a reciclar a equipe, mas foi apenas a partir dos anos 2000 que a engrenagem operada por dramaturgos como Cassiano Gabus Mendes, Walter Negrão, Janete Clair, Silvio de Abreu, Glória Perez, Gilberto Braga e Ivani Ribeiro começou a receber combustível novo. A emissora começou arriscando um estreante a cada dois anos, intervalo que recentemente caiu para um ano.

“Escrever novela é difícil, é preciso haver uma renovação ou os mais antigos se cansam e podem acabar se repetindo”, diz o novelista Gilberto Braga, que vai supervisionar o trabalho de João Ximenes Braga e Cláudia Lage na novela Lado a Lado, prevista para ocupar o horário das seis no segundo semestre. O próprio Braga, aliás, vem repetindo a si mesmo. Insensato Coração, sua última trama, estava carregada de referências a Vale Tudo, talvez sua obra-prima.

Vassoura nova – Mais do que aliviar a carga dos autores consolidados, os novatos ajudam a modernizar a narrativa das novelas. “Todas as histórias já foram contadas, o que muda é a forma de contá-las, por isso abrir o leque e permitir a entrada de novos nomes é algo primordial para a continuação do trabalho”, diz o novelista Ricardo Linhares. O coautor de Insensato Coração e Paraíso Tropical conta que foi escolhido por Filipe Miguez e Izabel de Oliveira para supervisioná-los em Cheias de Charme. A prática tem se tornado cada vez mais comum e é uma maneira de os autores da velha guarda passarem, aos poucos, o bastão à nova geração. “Eles trazem mais vivacidade às tramas, escrevem cenas curtas e ágeis”, diz Linhares.

A influência do cinema também é uma marca registrada de integrantes da nova geração, como João Emanuel Carneiro, autor de Avenida Brasil, sua quarta trama como autor titular. “Além de ter ritmo narrativo acelerado, as novelas de João Emanuel são exemplos claros da riqueza com que os personagens são criados. O maniqueísmo não é tão marcado, essa fórmula de bom versus mal está desgastada e os novos autores dão saídas mais interessantes para isso”, diz o roteirista de TV Flavio de Campos, que coordenou por 22 anos a Oficina de Autores da Globo.

Tutela criativa – Em comum, a maioria dos autores estreantes tem no currículo a colaboração com um novelista renomado, do qual carregam o legado. O carioca Filipe Miguez colaborou em quatro novelas de Aguinaldo Silva – Duas Caras (2007), Senhora do Destino (2005), Porto dos Milagres (2001) e Suave Veneno (1999) – e não nega que a experiência moldou seu estilo. “Ter trabalhado com o Aguinaldo Silva me influenciou de diversas maneiras. Acho que não tem autor de novela que não goste de um personagem feminino forte, já que as tramas geralmente giram em torno de heroínas e vilãs”, diz Miguez.

A tática de se espelhar em um autor mais experiente é antiga. A diferença é que, hoje, a emissora oficializou a tutela dos autores experientes ao promovê-los a supervisores dos novatos, como ocorreu com Ricardo Linhares. “Na geração anterior à minha, autores como Ivani Ribeiro, Janete Clair e Dias Gomes não trabalhavam com equipe de apoio, porque as novelas eram mais curtas. Com o aumento do tempo dos capítulos e a sofisticação exigida pelas histórias, já não é mais possível se fazer uma novela sem pesquisadores e colaboradores, que acabam aprendendo na prática como se faz uma novela”, diz Silvio de Abreu, de Passione (2010), um dos supervisores, levantando outra questão que impulsiona a procura por talentos.

Se por um lado atende a uma necessidade de reciclagem de temas e abordagem e de reposição de autores que estão envelhecendo, por outro a abertura para estreantes supre uma demanda de produção gerada pelo novo formato das novelas. Hoje, os capítulos dos folhetins são maiores: nos anos 1990 e primeira década de 2000, a novela das oito ficava 50 minutos no ar, hoje fica 1h10. E as tramas das seis e das sete estão mais curtas, o que implica um número maior de enredos por ano. “A menor duração das novelas se somou à aposta em sitcoms, minisséries e na nova faixa das 23 horas e levou a Globo a acelerar o lançamento de autores nos últimos dois anos”, diz Maria Immacolata Lopes, coordenadora do Centro de Estudos de Telenovela da Universidade de São Paulo (USP).

O investimento todo está valendo a pena. Em 2011, a Globo teve um faturamento recorde de 11 bilhões de reais, 70% deles advindos de comerciais, e boa parte desses anúncios nos intervalos dos folhetins. Boni tem razão: sem novela, a TV é realmente inviável.

 

"Salve,Jorge"-Mais um novelão com temática internacional "made in Brazil".

Glória Perez não é inédita.Muito antes dela,antes da "explosão Janete Clair",surgia outro fenômeno,o homônimo dela,a estilosa Glória Magadan,que escreveu muitas tramas de época nos anos 60,quase todas ambientadas no exterior,mas gravadas no Brasil.O estilo dramático de capa e espada marcara a época de Magadan na TV Globo de outrora.
Décadas depois outra Glória,a Perez,reina absoluta como a atual "Rainha dos Folhetins" da Globo,a malhor da casa,desde que ganhou o Grammy como a autora da melhor novela do mundo,"Caminho das Índias",exibida em 2009.
E agora mais do que nunca permanece insuperável,com a estréia de mais uma obra sua "Salve,Jorge",permanecendo como a única autora da história-uma de suas marcas registradas,como o eram Glória Magadan e Janete Clair,que também assinavam e escreviam sozinhas as suas tele-novelas,sem ajuda de ninguém!
Sem sombra de dúvida é uma genialidade dela,mérito só da autora!Hoje não compartilhar a escritura de um folhetim eletrônico é quase impossível!No Brasil,Glória é uma exceção,é a única que escreve solitariamente para milhões de telespectadores.Isso é muito raro,o que ajudou-a bastante no ganho do prêmio do "Oscar da Televisão Mundial"!
Talvez,muito dificilmente,outros autores da emissora que sempre escrevem com colaboradores,ganharão a mesma honra e reconhecimento,internacionais!
Óbvio que as "Glórias",a Perez e a Magadan,são bem diferentes uma da outra.A saudosa Magadan,que faleceu em Miami,gostava de criar dramalhões internacionais.A vivíssima Perez destaca-se não pelos dramalhões,mas pelos novelões culturais abordados por temáticas internacionais,como "O Clone"(Marrocos),"América"(Estados Unidos),"Caminho das Índias"(Índia) e agora "Salve,Jorge",na Turquia.
Aliás a autora também destacou-se por dramalhões,que marcaram como estréia de seu estilo no início de sua carreira,com "Partido Alto"(1984),"Carmem"(1988/TV Manchete),a minissérie "Desejo"(1990),as mega-polêmicas "Barriga de Aluguel","De Corpo e Alma"(considerada pelo povão a novela mais realista e dramática de toda a sua carreira,por isso um "dramalhão mexicano made in Brazil"),começando um outro ciclo teledramatúrgico com "Explode Coração",estreiando estilo menos dramático,mais "light",porém mais romântica,alegre,cultural(com a abordagem da música,dança e cultura ciganas na novela) e incluíndo um forte merchandising social no enredo,resgatando crianças desaparecidas da vida real-algo até então inédito na história da teledramaturgia nacional.Nesse sentido ela é inédita,copíada por outros autores.
Ela fechou um ciclo com o remake de "Pecado Capital",uma homenagem à mestra Janete Clair.Reiniciou outro abordando tramas românticas,dramáticas e culturais ambientadas no exterior.Começou com clonagem humana e cultura muçulmana em 2001.Imigração ilegal nos EUA,em 2005.Cultura e modos comportamentaís da Índia,em 2009.E agora com "Salve,Jorge"(2012),ela vêm colocar em pauta o tráfico humano na Turquia-um mega-tema que já devería ter sido tônica de outras novelas há bastante tempo!Ela já anuncíou que esta será a última novela com temática internacional.Retomará outro ciclo,escrevendo as próximas sobre o Brasil,ambientadas em outros Estados,que ainda não foram tão explorados pela ficção,fora do eixo Rio-São Paulo.Portanto das temáticas interestaduais,inicíado com a minissérie "Amazônia-de Galvez a Chico Mendes",cujo enredo abordava a historiografia em torno da criação do Estado do Acre-Estado natal da escritora mais premiada da TV Globo.
Enquanto essas novas novelas "brasileiríssimas" da autora não vêm,vamos nos delicíarmos com a atual,"Salve,Jorge":mais um novelão cultural com temática internacional,"made in Brazil",ou melhor escrevendo(fechando com chave de ouro esta crônica),"made in Glória Perez"!...

Falta de caridade norte-americana!

Presas em gaiolas/EUA

Dono de granja deixa 45 mil galinhas morrerem de fome e sede

31 de maio de 2012 às 11:40

Por Lobo Pasolini (da Redação)

Foto: Modesto Bee - (BART AH YOU/bahyou@modbee.com)

O que o dono de uma granja de ovos faz quando seu negócio vai mal? Abandona as galinhas e as deixa morrer de fome e de sede! Cinquenta mil galinhas foram abandonadas numa granja da Califórnia para morrer lentamente presas em gaiolas. Considerados meras mercadorias, esta é a forma como animais de produção são tratados.
Ativistas de ONGs de defesa dos direitos animais conseguiram salvar cerca de 4.500, menos de 10% delas. A grande maioria dos animais morreu cruelmente de inanição.
As aves salvas estavam em estado grave de desidratação.
As que conseguiram sobreviver foram encaminhadas para santuários de animais nos Estados Unidos e podem agora viver de forma natural, de acordo com a sua espécie.

Foto: divulgação

O resgate realizado por três santuários de animais causará um grande custo para as ONGs.  “É um enorme fardo financeiro para nosso santuário e para as outras organizações”, disse Christine Morrissey, do Harvest Home Animal Sanctuary.

Foto: divulgação

O resgate das galinhas custa às organizações quase US$ 100.000. “Isso inclui o cuidado pessoal, nutrição para as galinhas que estavam famintas, cuidados veterinário e custos de transporte”, acrescentou Morrissey.

Foto: divulgação

De acordo com os grupos de resgate, as aves estavam em gaiolas  tão pequenas que não podiam esticar suas asas, e quando elas foram encontradas, algumas tinham caído em suas gaiolas em poços de chorume.
A queixa, apresentada por Animal Place, Farm Sanctuary e Harvest Home Animal Sanctuary, alega negligência e crueldade contra os animais, e visa o reembolso dos custos incorridos nos santuários para limpar a instalação e cuidados das galinhas sobreviventes.

Caridade!

Avicultores paulistas doam 20 mil pintos por não terem condições de criá-los
Crise. Aumento no preço dos insumos gerado pela seca nos EUA tornou inviável o custo de produção desses animais para muitos produtores.
 Nesta semana, 1,5 milhões de ovos serão retirados das granjas da região para que os animais não se desenvolvam

A Associação Paulista de Avicultores doou nesta quinta, dia 23, 20 mil pintinhos à população de Campinas, no interior de São Paulo. Essa foi a solução encontrada para não sacrificar os animais de produtores que não têm mais condições para criar as aves.

Em função da seca nos Estados Unidos, grãos como soja e milho, que compõem a ração para frangos e suínos, registraram uma enorme alta nos preços, o que tornou inviável o custo de produção desses animais para muitos produtores. Em todo o Estado de São Paulo, 20% do plantel será descartado.

Na região de Campinas, os produtores já contraíram um prejuízo de 20%, por causa do alto custo dos insumos. Nesta semana, 1,5 milhões de ovos serão retirados das granjas da região para que os animais não se desenvolvam.

Maldade!

Criador enterra 114 mil pintos vivos

Preço da ração motivou o crime ambiental

18 de agosto de 2012 | 3h 07

O Estado de S.Paulo

O proprietário de uma granja de Santa Catarina está sendo investigado pela matança de mais de 100 mil pintinhos. Imagens de celular, gravadas por um funcionário, mostram as aves sendo enterradas vivas em uma vala no município de Palhoça.
O motivo seria a o alto custo e a falta de ração no mercado. Segundo o delegado Luiz Carlos Jeremias, da delegacia de Garopaba, o caso pode configurar crime ambiental.
O inquérito aberto ontem vai apurar responsabilidades. A polícia tem informações de que 114 mil aves foram mortas.
O produtor responsável pela matança não atendeu à reportagem do Estado. O caso, segundo a polícia, reflete a crise provocada na avicultura catarinense pela falta de ração e alta do preço do insumo nos últimos meses. Os criadores preferem interromper a produção do que enfrentar prejuízos com a criação. Eles alegam que não podem deixar a criação morrer de fome.
A crise teve início com o aumento dos insumos para a fabricação da ração e atingiu em cheio um dos principais motores da economia do Estado.
De acordo com Marcos Antônio Zordan, presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina, o preço do milho e do farelo de soja, usados na ração, dispararam desde o início do ano. A saca do milho passou de R$ 23 para até R$ 36, e a tonelada do farelo saltou de R$ 550 para R$ 1.500.
"A criação de aves e suínos ficou praticamente inviável, já que a ração representa 70% do preço da carne", disse Zordan. "Com o aumento, as margens diminuíram e as empresas estão com dificuldades."
A crise foi agravada pela estiagem no oeste catarinense no início do ano, que derrubou a produção de milho. Em seguida, a safra americana também quebrou e deixou os grãos ainda mais caros. / DANIEL CARDOSO, ESPECIAL PARA O ESTADO

Imensa lista de caridades folhetinescas que faltam em nossas tele-novelas!

Desde os primórdios da criação e implantação do gênero novela na TV,as tramas repletas de maldade sempre predominaram nesse quotidiano teledramatúrgico!
Em "A Grande Mentira" nos idos dos anos 60,a cruel vilã(segundo me contaram) matava um homem e jogava a culpa na mocinha porque odiava vê-la casada com o seu filho mandando-a para a cadeia em seu lugar.Já em "Escrava Isaura",o cruel Leôncio queimava vivos as personagens Malvina e Tobias.Em "Fera Radical",a fazendeira Joana Flores mandou matar toda a família de Claúdia ou "Bisteca",a única sobrevivente da chacina,que voltava anos depois para se vingar.Em "Vale Tudo",a filha Maria de Fátima roubou a própria mãe Raquel,cometendo o grande golpe de vender uma casa que não era dela,pegar o dinheiro e ír embora para outro Estado.Cometendo uma série de maldades em conluio com a arrogante Odete Roitman.E só para atualizar na romântica "Amor Eterno Amor" a vilã Melissa matava sem dó Zenóbio depois que ele confessara que sabia que ela havia sido a autora do desaparecimento de Rodrigo.Enfim a lista de maldades na teledramaturgia mundial é interminável e muita gente associa que "novela só é maldade",generalizando por isso!E por causa desse tipo de generalização nem chegam perto da televisão para aumentar o ibope da trama!
Certo dia no "Canal Viva",vendo a reprise de "Barriga de Aluguel",a neurótica Luísa rasgava a giletadas as roupas mais caras do amante Baroni.Ao invés disso,bem que ela poderia ter substituído tal ação por outra,bem mais inteligente e caridosa:ter roubado as roupas,vendido-as em um brechó e com o dinheiro havê-lo entregue nas mãos de uma pedinte idosa,essas de "porta de igreja".É a anulação do mal através do bem,por mais que houvesse apropriado-se indevidamente das roupas do amante,e ter revestido tal lucro em prol de uma exemplar obra de caridade,matando a fome de uma necessitada,imprimindo um notável ato de indulgência ao próximo!
Se em "Barriga de Aluguel", Glória Perez "pecou" por isso,em "De Corpo e Alma",novela da mesma autora ela acertou em cheio,abordando transplante do coração,movendo uma campanha maravilhosa para incentivar as doações do órgão.Deu certo.Resultados satisfatórios também obteve com "Explode Coração",mostrando crianças desaparecidas da vida real na novela,ajudando-as a encontrá-las.Nisso ela foi uma pioneira!Definitivamente é uma autora caridosa e sobretudo cultural!Eu diría que ela,o Manoel Carlos e a Elizabeth Jhin trilham pelo mesmo caminho:o da cultura e o da caridade.
Eis a imensa lista de caridades folhetinescas que faltam em nossas telenovelas.
1-Personagens que preguem a Bíblia nas casas ou que rezem todos os dias,antes de dormir;
2-Personagens que plantem árvores nas grandes cidades;
3-Personagens que façam doações de sangue e outros órgãos;
4-Personagens que ajudam moradores e moradoras de rua;
5-Personagens que adotem animais e crianças órfãs;
6-Personagens que sejam bons cuidadores de idosos;
7-Personagens que falem bem dos artistas vivos e falecidos;
8-Personagens que leiam para os analfabetos;
9-Personagens que alegrem sua rua com muita "ótima música"!
10-Inclusão de atores e atrizes idosos e doentes da vida real na novela para dá-los emprego e abordar os seus sofrimentos,como Manoel Carlos fizera com Flávio Silvino em "Laços de Família",dando-o papel de Paulo Soriano.E ninguém pensou em dar o papel de soropositivo para o saudoso Rodolfo Bottino antes dele morrer!
11-Personagens ricos que sempre dêem esmolas para pedintes da vida real;
12-Uma boa personagem rica pagando uma excursão para os vizinhos pobres da empregada,para uma grande viagem cultural a fim de conhecer outro Estado;
13-Personagem que recebeu uma herança milionária ajudando os pobres a fazerem casas novas;
14-Pedintes da vida real para pedir comida nas casas das personagens da novela,que se fossem bons,irião fazer uma caridade real na ficção;
15-Personagens-voluntários que levassem deficientes físicos,auditivos e visuais da vida real ou da ficção para passear;
16-Personagens que façam abrigos ou albergues comunitários;
17-Personagens que dêem bom dia,boa tarde e boa noite a quem quer que seja e nunca esquecessem de dar um obrigado quando recebessem uma boa ação;
18-Personagens que peçam a benção de freiras e padres da ficção ou de verdade que encontrassem na rua;
19-Personagens que dêem copo d'água aos que tem sede;
20-Personagens religiosas participando de procissões de todo o Brasil;
21-Personagens lendo trechos de livros de autores regionais da vida real,ajudando a divulgá-los na ficção;
22-Personagens que distribuam camisinhas pelas ruas na vida real;
23-Personagens que divulguem produtos e remédios naturais eficazes da vida real na novela;
24-Personagens que peçam ajuda para campanhas sociais da vida real;
25-Personagens que comprem de vendedores ambulantes da vida real na ficção;
26-Personagens jornalistas que divulguem fatos jornalísticos regionais da vida real,de jornais estaduais,do presente e do passado;
27-Personagens regionais que quando vão morar em outros Estados levem consigo a divulgação de sua cultura,música,historiografia e folclore,locais;
28-Criar personagens que apaguem queimadas e propaguem uma extensa educação ambiental na telenovela, em tempos dificílimos de depredação da natureza!
29-Personagens que em tempos de sêca,sol escaldante e estiagem,munidos de regadores de plástico encham-nos com as águas dos rios e do mar,e em plantas,jardins e árvores públicas passem a regá-las!Excelente exemplo de caridade ambiental!
30-Personagens que passeiem com cães,que guiem cegos e que divulguem as maravilhas de suas cidades pela internet!!
31-Personagens que visitem igrejas e hospitais!!!
32-Personagens que joguem "comidas" para as árvores,como restos de alimentos,hortaliças,sementes,cascas de frutas e verduras!
33-Personagens que dêem empregos a estranhos de bom coração que não possuem carteira de trabalho!

Enfim,como pode aprecíar-se,"fazem o bem é tão mais fácil quanto fazer o mal"!Como na vida real,também na ficção,ficam as sugestões de magníficas idéias caridosas,para os autores e autoras das nossas telenovelas,afinal o que falta no mundo é bondade e como bem disse uma tia minha:"Uma caridade cobre uma multidão de pecados"!!!Então vamos praticar o bem,sempre!

Bem que podería acontecer!Faz-de-Conta!Pir-Lim-Pim-Pim!!!

Acordo entre Televisa e Rede Globo mudam as grades de programação das emissoras.
Um contrato envolvendo a Televisa e a Rede Globo,duas poderosas emissoras de seus respectivos países,México e Brasil,foi seriíssimamente assinado.O objetivo é uma passar a novela da outra para ser exibida na grade de programação do seu país.Isso significa que as novelas brasileiras serão introduzidas em algum horário da maior emissora de tevê do México,ao mesmo tempo que as novelas mexicanas passarão a ser exibidas pela maior televisão do Brasil.Algo inédito na história da teledramaturgia dos dois países,já que antes em nenhum momento haviam feito tal ato teledramatúrgico.
-São duas grandes potências na produção de telenovelas a patamar mundial.Os telespectadores brasileiros e mexicanos só tem a ganhar!-aponta Edson Sol Clair.
É bom lembrar que a primeira emissora do país a passar as novelas mexicanas aqui foi o SBT,que por sua vez nunca vendeu suas poucas novelas para a Televisa.Pelo contrário até produziu remakes de novelas mexicanas com elenco do Brasil.A crítica achou "insôsso".E com razão,pois a magia mexicana de produzir folhetins é única.Assim,idem,com os folhetins do Brasil.Já lá no México as novelas da Rede Globo sempre foram compradas para serem exibidas pelas concorrentes da Televisa,com audiência abaixo da dela,que é considerada a "Globo do México".
Agora,não,as duas poderosas unem-se para dar maior ibope às novelas exibidas em países opostos.Aqui com a extinção da esgotadíssima "Malhação",a Globo fará a estréia da primeira novela mexicana na emissora,com "Véu de Noiva",script da "maga" Janete Clair.A novela de 2003 não foi precisamente um remake da novela de Janete Clair, porém traz elementos da versão de 1971, realizada no México, que era uma adaptação da novela da Tv Globo de 1969. Esta versão foi resultado da união de duas novelas: "Véu de Noiva", original de Janete Clair e de "No Creo en Los Hombres", de Caridad Bravo Adams, que chegou a ser exibida no Brasil em 1993, pelo SBT.Vendida a sinopse para a Televisa,para ser transformada em outra novela no México,virando "Velo de Novia".A meta de ibope para esse horário é de 15 a 20 pontos.Será tranquilamente alcançado,ou até ultrapassado."Malhação" já não passava dos 11 pontos.Agora é só esperar.E é os telespectadores que só tem a ganhar!

E o que os astros e estrelas da Globo acham da novidade?
Regina Duarte-É sinal da globalização,que atinge uma harmonia,um intercâmbio,fantásticos,entre as teledramaturgias dos países envolvidos!
Glória Menezes-Não acho um retrocesso!É fabuloso!Tem muita novela boa tanto no Brasil quanto no México!E um tem muito o que aprender com o outro.É bárbaro!
Tarcísio Meira-É sobretudo muito curioso!Terei o privilégio de assistir a número 1 do Brasil passando as novelas da número 1 do México!É de um intercâmbio teledramatúrgico mega-criativo e bem-inteligente!Às duas emissoras,os meus parabéns!
Francisco Cuoco-Apesar de produzirem suas telenovelas de modos bem distintos,no entanto as duas bebem na mesma fonte:a do novelão.E isso é muito bom!Tanto a Globo quanto a Televisa só tem a ganhar!
José Mayer-Toda união teledramatúrgica gera grandes ganhos ao telespectador,e daí que sempre deve virar motivo de comemoração!Isso é sensacional!
Christiane Torloni-Eu a-do-rei a idéia!...
E não é só isso.Uma outra cláusula contratual prevê empréstimos de autores e autoras de novelas dos dois países para escrever telenovelas em outra nação,ou seja,exemplo a Glória Perez pode muito bem ser "emprestada" pela Globo para escrever uma novela na Televisa,no México.Assim como algum novelista mexicano de grande nome naquele país pode vir a escrever uma novela para o Brasil.Glória Perez acha magnífico.
-Isso sem sombra de dúvidas abrirá muitas portas,tanto para a classe dos novelistas brasileiros,quanto aos mexicanos!-observa.Expandindo bastante os nossos horizontes telenovelísticos!Abrindo muitas possibilidades de carreiras internacionais!Além do que terá outros benefícios.A Regina Duarte por exemplo poderá trabalhar em uma novela minha lá no México e a Thalia lá do México poderá trabalhar em uma novela de um autor mexicano escrita aqui no Brasil!É muito bom!Todos só tem a ganhar!-comemora a autora acreana,a única novelista brasileira a ser premiada com o "Grammy Internacional",o "Oscar da Televisão Mundial"!Promete!