24/02/2016 14h08
- Atualizado em
24/02/2016 14h12
Dono de banca de verdura com caixa sem atendente diz confiar em clientes
Comerciante instalou banca de autoatendimento em Tangará da Serra (MT).
Cliente escolhe produto, deixa dinheiro em caixa e leva a compra.
Comerciante montou banca de verdura com caixa sem atendente (Foto: Reprodução/TVCA)
Um comerciante adotou um sistema inusitado para vender legumes, verduras e frutas na cidade de Tangará da Serra,
a 242 km de Cuiabá. Luiz Nascimento montou uma banca dos produtos e
vende os legumes na base da confiança: o cliente escolhe o produto,
deixa o dinheiro em um caixa improvisado e leva a compra. Nenhum
atendente fica no local.O comerciante diz que se inspirou em um modelo de venda usado nos Estados Unidos e implantou o negócio há cinco meses em Tangará da Serra. Ele garante que confia nos 'clientes' e acredita que a sociedade merece confiança.
A barraquinha de autoatendimento improvisada foi colocada na Avenida Tancredo Neves, no Centro da cidade. Os clientes têm opções variadas de produtos frescos, sem agrotóxicos, e também podem entrar no viveiro do comerciante, que fica atrás da banca de vendas.
O cliente entra na banca, retira os produtos que deseja e tem a opção até de pesar as verduras. Depois, é só colocar o dinheiro em um 'cofre' no local. O preço é único: R$ 3 o quilo ou por pacote.
Cliente
retira o que deseja, coloca dinheiro em caixa improvisado e vai embora
sem ter contato com nenhum atendente (Foto: Reprodução/TVCA)
“Eu resolvi colocar um tipo de um cofre, uma urna, e colocar uma
gavetinha A gente vê que não tem tanto dinheiro porque o comércio não
está implantado, [mas] ninguém arrebentou a gavetinha até hoje”,
garantiu o comerciante. Luiz garante que os clientes pagam pelo que
compram e nega ter sofrido roubos no local.O comerciante diz que só vai ao local para repor o estoque e manter os produtos sempre frescos. “Todo esse material que a gente produz aqui vamos colocar na barraquinha para vender. A sociedade nossa merece também confiança, tanto quanto nos Estados Unidos, que esse tipo de comércio já funciona”, disse.
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